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José Gonçalves
Se até A Divina Comédia de Dante já foi cancelada pelos malucos, por que não seria a Fantástica Fábrica de Chocolate? O autor da Divina Comédia foi detonado porque no Canto 28 do Inferno, na obra-prima do ano 1304, colocou Maomé em uma parte não muito agradável do cosmo sagrado. Então os malucos decidiram que tal leitura poderia ter um efeito negativo sobre a psique dos imigrantes de países islâmicos. Vai vendo...
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Filipo Studzinski Perotto
Mais um texto raso, mas revelador: Lygia citando Madeleine. As duas de fato se merecem...
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Gabriel Locke
identitarismo teria relação causal com aumento de depressao e ansiedade entre milenials segundo pesquisa citada no livro Erro 1: apud. Erro 2: causalidade espúria. O q mais aconteceu entre millenials que possa causar isso? Houve aumento em relação a outras gerações? Qual o mecanismo causal entre arte limpinha e neurose? Nada disso é argumentado ou demonstrado. Artigo fraco, puramente opinativo.
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Gabriel Locke
Valeu, Gustavo--gostaria de um artigo na Folha tenha um argumento fundamentado. Critério: melhor que algo aleatório inventado pelo chatGPT
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Gustavo Barakat
Você está pedindo um artigo científico, não uma coluna de jornal. E parabéns pela grande descoberta: "realizou" que um artigo de opinião é... opinativo!
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José Marques Mendes
Q questão mais importante é que ninguém tem o direito de modificar o que o autor escreveu e pensou.
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Bruno Miranda
Pior que a cultura do cancelamento seria a cultura da retificação...
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
O problema todo está na generalização, patrulhamento ou tocaia ideológica do politicamente correto performático (meio ESG individual) e na falta de equilíbrio. Aí vira meio que censura mesmo. Mas o problema maior é que estes comportamentos alimentam e dão pretextos para os discursos radicais de um outro lado.
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Artur Carmel
"Pior" do que tentar defender as crianças de bullyng é tentar lhes empurrar todes&tod@s...
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Berenice Gaspar de Gouveia
A paranóia a respeito do certinho leva a pobreza de expressão e a neurose, sem dúvidas. Bom artigo
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Vitor Lamm Lobato
Em respeito aos leitores que não apoiam esse novo tipo de Santa Inquisição macartista identitarista, as editoras tem o dever de deixar bem claro que aquele livro foi modificado e tem como público a mulecada woke americana. Aliás, parece importante essa nova tendência da esquerda jovem americana: incapaz de se desassociar da ideologia hegemônica, reivindica medidas que, na prática, não tem alcance real nenhum. Puro moralismo comportamental.
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Wilson Barbosa Soares
Antevejo que breve a Princesa Leia de "Star Wars" será censurada por dizer "Darth Vader! Senti seu cheiro fétido no momento em que cheguei!"
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sergio ribeiro
kkk, a moda está pegando. Escrevi algumas coisas e recebi a mensagem: " seu comentário passará por moderação antes de ser publicado". Juro que não vi nenhuma palavra que pudesse ser considerada ofensiva.
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sergio ribeiro
Existe também a questão do contexto histórico. Não dá para esperar que escritores do século XVII ou XVIII, por mais vanguardistas que fossem, pensassem como nos dias de hoje. É preciso, até por questões didáticas, entender as mudanças temporais e sociais das mais diferentes épocas. Sem isso, as pessoas ficam incapazes de entender as dinâmicas da história.
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RAYMUNDO DE LIMA
A autora fala de neurose, mas não define o conceito. O que seria "fábrica de neuróticos"? Identitarismo é neurose? Populismo, então, é o quê? O que ocorreu em 8/01 foi [neurose]histerismo de massa ou psicose de massa? Ou foi resultado de dissonância cognitiva de grupo? Ou foi simplesmente sociopatia em grupo de protofascistas odiando democracia?
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Fabio Mendes
Cirúrgica.
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Alan Alves Pereira
Você vê que lá vem besteira quando a referência é a tal da Madelaine, a repórter olavista do UOL, e quando diz que "leituras corrigidas" vão transformar os novos leitores em neuróticos. Neuróticos somos quase todos, ruim mesmo é quem fala desse lugar apontando aos outros o risco de se tornar neurótico, especialmente a partir de uma leitura com termos revistos. O chatGPT escreveria algo melhor, e de graça ainda.
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Ernesto Dias Junior
Certamente o comentário não foi escrito pelo robô. Ele é mais esperto que isso.
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Carla C Oliveira
Perfeito, Lygia.
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Diego Silva de Souza
ué, e so nao consumir.
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Ernesto Dias Junior
Respostas fáceis e erradas para problemas complexos. Valhamedeus.
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Neucir Valentim
Defender qualquer coisa de Madeleine Lasko sobre cancelamento ou até fazer propaganda de seu livro é brincadeira. A dita senhora é a rainha da lacração. Difícil de ser ouvida, lida muito menos. Até hoje não sei a que veio a não ser, ser do contra ou ter suas percepções bizarras da vida como se ela fosse o centro do universo. Não ler ou ouvir Madeleine é um salvaguarda a saúde mental. A rainha da lacração é por conseguinte, do cancelamento, que se entricheira atrás de mídias chinfrins.
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Marcos Benassi
Xiiiiiii, Lygia, falando em literatura, agora serão você e o Demétrio a investir contra o moinho do "identitarismo"? Jesus da Goiabeira, iluminai, mas fa dupla dinâmica fará o que bem entender evidente. Eu compartilho do horror pela desfiguração de obras, mas não chego nem próximo de supor qualquer efeito psicológico negativo sobre a geração de leitores. Se chegarem a ler Lobato ou Roald será um milagre; não faltarão micro-agressões, vindas de seus telefoninhos, com as quais lidar. Boa sorte.
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Roberto Odier Masteck Correia
E oportuna uma (re) leitura de 1984 de George Orwell que antecipa o fenomeno que hoje ocorre: A REPROGRAMAÇÃO DA CULTURA E DA CABEÇA DAS PESSOAS. O que se está tentando impor às pessoas é mais sério do que parece.
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Anna Bankovitz
A diferença consiste na faixa etaria recomendada a leitura de tais livros. Os livros do Roald dahl são infantis. Ja os do George Orwell não.
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Fernando Alves
Sério mesmo é alguém querer usar uma obra de ficção para dizer o que vai acontecer com o mundo. Talvez a melhor alteração editorial que poderiam fazer era colocar na capa do livro do Orwell "Isto é uma obra de ficção".
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Fernando Alves
Editores editam livros desde que existem editoras. Há inúmeras edições de Shakespeare ao longo da história que apresentavam alterações, inclusive de partes inteiras, e nada disso impediu que prevalecessem as versões "mais fiéis" ao original. Quem detém os direitos do livro permitiu a edição? Concorda com ela? Há algo que impeça que as versões anteriores sejam impressas novamente agora ou no futuro? Se não há, estamos presenciando apenas os estertores dos apóstolos da novilíngua.
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paulo da silva
Esta coisa de alterar qualquer erendo de livros, filmes, teatro e tudo do auio visual fica com um gosto metalico na boca. Eta meu deus que coisa feia
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JOSE A MARTINI
Ótimo texto , dramática a situação, os radicais do "bem " perderam totalmente a noção como sempre acontece com quem deixa se seduzir por ideias autoritárias
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Alexandre Lemos
Tá bom Folha, já entendi que o papel dessa senhora (seria um bot?) é ser um Leandro Narloch que não queime tanto o filme do jornal com os colunistas que tem cérebro e talento. Já que vocês se aproveitam da lógica de redes sociais pra gerar engajamento com essa baboseira rasa e polarizada que ela escreve (millenials estão deprimidos por conta do indentitarismo?!), me dá a chance de como assinante ser poupado desse conteúdo, onde eu dou unfollow nisso?
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Alexandre Lemos
Tá aí a prova. Apoiadores tão rasos quanto a colunista. E viva a Folha que conseguiu o que queria, leitores discutindo um texto sem pé nem cabeça e aumentando os KPIs da plataforma.
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Ernesto Dias Junior
Ui! Doeu,foi?
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ROBERTO GENERALI BURGESS
É só você não ler. Abraço e boa semana!
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Landson Abercrombie
"Em vez de ajudarmos jovens e crianças a enfrentar microagressões cotidianas que sempre existirão, dado que o homo sapiens é uma espécie gregária e competitiva"... Inacreditável. Voltamos ao século XIX. E tem gente aplaudindo esse tipo de argumento raso e pseudocientifico.
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RAYMUNDO DE LIMA
A maioria não faz lógica, sentido consistente ou ciência? A maioria já acreditou na terra plana.
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RAYMUNDO DE LIMA
Realmente é psedocientífico. Ela fala de neurose, mas não define o conceito. Identitarismo é neurose? Populismo, então, é o quê? O que ocorreu em 8/01 foi [neurose]histerismo de massa ou psicose de massa? Ou foi resultado de dissonância cognitiva de grupo? Ou foi simplesmente sociopatia em grupo de protofascistas odiando democracia?
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Alexandre Machado Kleis
Sua posição é minoritária entre os comentários. Concordo com a articulista, discordo de você.
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RICARDO BATISTA
Nem dá pra entender como é que se é permitido alterar o trabalho artístico de outra pessoa. Daqui a pouco vão querer mexer no sorriso da Mona Lisa. Ótimo texto!
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Paulo Garcia
Belchior, nosso profeta, em "Apenas um rapaz latino americano": "Não me peça que eu lhe faça / Uma canção como se deve / Correta, branca e suave / Muito limpa, muito leve / Sons, palavras, são navalhas / E eu não posso cantar como convém / Sem querer ferir ninguém".
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SUELI Iossi
Essa ditadura da causa identitária, se assemelha a eugenia dos tempos de Hitler, não se admite o imperfeito, o livre pensar, o permanecer, o contestar, me sinto prisioneira desta nova ordem imposta goela abaixo, onde o ontem como era pode desaparecer das minhas memórias e os futuros seres não terão resiliência, pois, todos os caminhos estarão limpos, nem que sejam por imposições!!!
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Julio Vieira de Mello
Texto impecável ! Parabéns !
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Maria Luiza da Gama e Silva Foz
Colocações perfeitas. Alterar livros é ridículo. Na mesma linha, derrubar estátuas é igualmente ruim, não há que apagar, há que promover a visão crítica.
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RODINEY DA SILVA E SILVA JR
Momento raro na imprensa tupiniquim! Esse "pequeno" artigo é de uma imensidão, chega a ser um berro! Parabéns!
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Jaime Souza
No disco Bocas Ordinárias (Charlie Brown Jr, 2002), a faixa Papo Reto diz "não sou como você, filho da pwta viad1nho". A Som Livre, em 2004, lançou a compilação Só Pauleira, mas remasterizou a letra da canção para omitir os termos "fod4" "cw" e "pwta", mas considerou aceitável moralmente deixar "viad1nho". Já os estúdios de dublagem sempre omitiram "fuck" dos filmes americanos, mas nunca economizaram em homofobia. A questão é: certas violências são intencionalmente conservadas. Percebe?
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Jaime Souza
Este é um exercício que eu fiz inúmeras vezes na adolescência. Assistia um filme em que ouvia "moron", "asshole", "scumbag", "dumbfuck", insultos ad infinitum, e acionava a legenda para observar o que os estúdios brasileiros escreviam, voltando a cena e alternando para o áudio dublado. Invariavelmente, os termos escolhidos eram "viado", "bichinha", "mulherzinha" e similares - sem que os insultos no idioma original tivessem qualquer menção à sexualidade. Fiquei alarmado ao notar isso. E continua!
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Marcos Benassi
Ah, essa é uma observação interessante, coisa que nunca havia notado. Isso daria um belo estudo, Jaime...
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Rodrigo Andrade
Muita verdade em poucas palavras...
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Clayton Luiz da Silva Moreira
Quem manja do riscado sacou que Chico Buarque se inspirou no conto de Guy de Maupassant pra escrever a magistral "Geni e o Zepelin".
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Clayton Luiz da Silva Moreira
Oi, Lygia! Sou teu fã! Libera pra eu comentar nas tuas postagens!
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