Bernardo Guimarães > Por que não queremos voltar a subsidiar o BNDES Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Perfeito! Acrescento: deverÃamos discutir o conjunto de subsÃdios implÃcitos em taxas de juros, que não se resumem ao BNDES, inclusive construção civil e agricultura. A criação de atalhos econômicos do tipo é tÃpico das soluções adotadas no paÃs de há muito tempo. Além do efeito de elevar as taxas livres, há o problema da capacidade limitada do Estado e sua burocracia de direcionar corretamente esses recursos, o que acarreta enorme desperdÃcio de dinheiro público.
Já existem as debêntures de infra-estrutura, isentas de imposto de renda. Se o projeto é promissor, não faltarão investidores para ele. Órgãos como o BNDE's são de um tempo em que o mercado de capitais era raquÃtico, tanto aqui como na maioria dos paÃses, exceto talvez EUA e Inglaterra. Hoje, só servem para favorecer projetos em quem ninguém quer colocar seu dinheiro voluntariamente.
Quantos bilhões de juros para sustentar a politica de juros tresloucada do BC? Foi mesmo a economia que levou o governo Dilma a debacle? Como diria a brincadeira: "tá frio"
CarÃssimo Bernardo, sua frase final me deixou feliz: é por ela que começo a minha reflexão, juntando com uma idéia (com acento, luminosa) sua ali do meio. Tais questões devem ser debatidas publicamente, como componentes orçamentários, como polÃticas públicas, visando o ganho comum. Ora, um governo não é um "gerente anódino", que não exerce preferências: tem, ou deveria ter, um conjunto de ideias por detrás, que devem ser postas sobre a mesa. E deve ter mecanismos para iluminar os lobbies.
E os quatrocentos e cinquenta bilhões por ano de subsÃdios que já existem, que o Guedes falou que ia acabar e não só manteve como aumentou cinquenta porcento em quatro anos? Esse dinheiro, que só vai para o bolso dos bilionários "capitalistas liberais", ninguém reclama. Nenhum colunista "da direita liberal" jamais criticou esse dinheiro.
Senhor colunista, diga aos sul coreanos que eles fizeram tudo errado! Alerte os chineses de seu equÃvoco mortal. Não esqueça de ir à Europa dizer que durante todo século XX eles ignoraram sua valiosa exortação! O Sr. pode salvar aqueles pobres paÃses da ignorância e do colapso!
É difÃcil conceber que um banco de desenvolvimento é seletivo por natureza? Seleciona projetos e estimula seu desenvolvimento. É assim em todo mundo! Quem não utiliza, já o fez largamente e tem outra estrutura bancária. E a lorota de que externalidades positivas são de difÃcil avaliação? Ta sem tempo?
Começou o patrulhamento hein, folhinha? Deixa estar.
Vamos discutir sim. É muito pertinente. O novo LCD pode estar na rede privada de bancos, mas a aplicação dos recursos captados tem que ser controlada, senão executada pelo BNDES. sim. Não dá para deixar essa polÃtica fundamental para o PaÃs a cargo dos bancos privados. Quando menos, veja o exemplo da agricultura. É o Banco do Brasil que comanda. E funciona. Ou não?
Caro colunista, parabéns pelo seu didatismo e honestidade intelectual. Mas veja: ao não concordar que BNDES possa emitir seus tÃtulos e financiar a infraestrutura e o desenvolvimento industrial do PaÃs você defende que o sistema bancário privado o faça e decida os caminhos do desenvolvimento do Pais. Pense melhor. E ademais, se se quer fazer o que é padrão no mundo desenvolvido, porque não? Afinal, qual seria a alternativa comprovável?
Só pros amigos e com muita propina.
Porque somos uma Nação obediente e serviçal. Nossa indústria é proibida pelos paÃses ricos de se desenvolver. Ter estatal aqui é crime. Europa e EUA terem estatal é lindo. O famoso complexo de vira lata. Lá fora é lindo ter ferrovia, ciclovia, aqui não. Aqui isso é criminalizado. Ainda não sabemos que queremos ser. Os outros ditam por nós.
BNDES no tempo de Lula financiou desenvolvimento e grandes obras em todo mundo. Nunca na história, engenheiros e técnicos brasileiros, foram tão necessitados e tão valorizados. Estávamos nos tornando a maior indústria da construção civil no mundo, vencendo licitações até em terras do Tio Sam. Europa e EUA assustaram com o potencial brasileiro e fomentaram a lavajato, que virou vazajato. Arrebentamos com tudo e agora volta essa onda de que Estatal não presta.
Faz um Lhe e engula.
O bom de destruir o o BNDES é nossos engenheiros e técnicos serão eternamente "uberes". Bom para EUA, bom para Europa. A indústria da construção civil deles vai de vento em popa, seguida pela China. Nós ficamos a reboque com a vazajato.
BNDES no tempo de Lula financiou desenvolvimento e grandes obras em todo mundo. Nunca na história, engenheiros e técnicos brasileiros, foram tão necessitados e tão valorizados. Estávamos nos tornando a maior indústria da construção civil no mundo, vencendo licitações até em terras do Tio Sam. Europa e EUA assustaram com o potencial brasileiro e fomentaram a lavajato, comprando juÃzes, deputados e delações. Arrebentamos com tudo e agora volta essa onda de que Estatal não presta.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Bernardo Guimarães > Por que não queremos voltar a subsidiar o BNDES Voltar
Comente este texto