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Alberto Melis Bianconi
Perfeito! Acrescento: deveríamos discutir o conjunto de subsídios implícitos em taxas de juros, que não se resumem ao BNDES, inclusive construção civil e agricultura. A criação de atalhos econômicos do tipo é típico das soluções adotadas no país de há muito tempo. Além do efeito de elevar as taxas livres, há o problema da capacidade limitada do Estado e sua burocracia de direcionar corretamente esses recursos, o que acarreta enorme desperdício de dinheiro público.
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José Cardoso
Já existem as debêntures de infra-estrutura, isentas de imposto de renda. Se o projeto é promissor, não faltarão investidores para ele. Órgãos como o BNDE's são de um tempo em que o mercado de capitais era raquítico, tanto aqui como na maioria dos países, exceto talvez EUA e Inglaterra. Hoje, só servem para favorecer projetos em quem ninguém quer colocar seu dinheiro voluntariamente.
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Marcelo Barbosa Câmara
Quantos bilhões de juros para sustentar a politica de juros tresloucada do BC? Foi mesmo a economia que levou o governo Dilma a debacle? Como diria a brincadeira: "tá frio"
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Marcos Benassi
Caríssimo Bernardo, sua frase final me deixou feliz: é por ela que começo a minha reflexão, juntando com uma idéia (com acento, luminosa) sua ali do meio. Tais questões devem ser debatidas publicamente, como componentes orçamentários, como políticas públicas, visando o ganho comum. Ora, um governo não é um "gerente anódino", que não exerce preferências: tem, ou deveria ter, um conjunto de ideias por detrás, que devem ser postas sobre a mesa. E deve ter mecanismos para iluminar os lobbies.
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Fernando Alves
E os quatrocentos e cinquenta bilhões por ano de subsídios que já existem, que o Guedes falou que ia acabar e não só manteve como aumentou cinquenta porcento em quatro anos? Esse dinheiro, que só vai para o bolso dos bilionários "capitalistas liberais", ninguém reclama. Nenhum colunista "da direita liberal" jamais criticou esse dinheiro.
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paulo werner
Senhor colunista, diga aos sul coreanos que eles fizeram tudo errado! Alerte os chineses de seu equívoco mortal. Não esqueça de ir à Europa dizer que durante todo século XX eles ignoraram sua valiosa exortação! O Sr. pode salvar aqueles pobres países da ignorância e do colapso!
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paulo werner
É difícil conceber que um banco de desenvolvimento é seletivo por natureza? Seleciona projetos e estimula seu desenvolvimento. É assim em todo mundo! Quem não utiliza, já o fez largamente e tem outra estrutura bancária. E a lorota de que externalidades positivas são de difícil avaliação? Ta sem tempo?
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Edimilson Volpe
Começou o patrulhamento hein, folhinha? Deixa estar.
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Edimilson Volpe
Vamos discutir sim. É muito pertinente. O novo LCD pode estar na rede privada de bancos, mas a aplicação dos recursos captados tem que ser controlada, senão executada pelo BNDES. sim. Não dá para deixar essa política fundamental para o País a cargo dos bancos privados. Quando menos, veja o exemplo da agricultura. É o Banco do Brasil que comanda. E funciona. Ou não?
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Edimilson Volpe
Caro colunista, parabéns pelo seu didatismo e honestidade intelectual. Mas veja: ao não concordar que BNDES possa emitir seus títulos e financiar a infraestrutura e o desenvolvimento industrial do País você defende que o sistema bancário privado o faça e decida os caminhos do desenvolvimento do Pais. Pense melhor. E ademais, se se quer fazer o que é padrão no mundo desenvolvido, porque não? Afinal, qual seria a alternativa comprovável?
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MARIA STELA C MORATO
Só pros amigos e com muita propina.
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Severo Pacelli
Porque somos uma Nação obediente e serviçal. Nossa indústria é proibida pelos países ricos de se desenvolver. Ter estatal aqui é crime. Europa e EUA terem estatal é lindo. O famoso complexo de vira lata. Lá fora é lindo ter ferrovia, ciclovia, aqui não. Aqui isso é criminalizado. Ainda não sabemos que queremos ser. Os outros ditam por nós.
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Severo Pacelli
BNDES no tempo de Lula financiou desenvolvimento e grandes obras em todo mundo. Nunca na história, engenheiros e técnicos brasileiros, foram tão necessitados e tão valorizados. Estávamos nos tornando a maior indústria da construção civil no mundo, vencendo licitações até em terras do Tio Sam. Europa e EUA assustaram com o potencial brasileiro e fomentaram a lavajato, que virou vazajato. Arrebentamos com tudo e agora volta essa onda de que Estatal não presta.
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Nilo Mismetti
Faz um Lhe e engula.
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Severo Pacelli
O bom de destruir o o BNDES é nossos engenheiros e técnicos serão eternamente "uberes". Bom para EUA, bom para Europa. A indústria da construção civil deles vai de vento em popa, seguida pela China. Nós ficamos a reboque com a vazajato.
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Severo Pacelli
BNDES no tempo de Lula financiou desenvolvimento e grandes obras em todo mundo. Nunca na história, engenheiros e técnicos brasileiros, foram tão necessitados e tão valorizados. Estávamos nos tornando a maior indústria da construção civil no mundo, vencendo licitações até em terras do Tio Sam. Europa e EUA assustaram com o potencial brasileiro e fomentaram a lavajato, comprando juízes, deputados e delações. Arrebentamos com tudo e agora volta essa onda de que Estatal não presta.
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