Wilson Gomes > Não há paz sobre o que fazer para regular mídias digitais Voltar
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O mundo todo virou um manicômio. E nesse manicômio existem grupos que acreditam serem menos manÃacos que os outros e assim acreditam no direito de criarem regras e apontar para cada manifestação manÃaca a que é menos e a que é mais manÃaca.
O que fazer com os frutos estranhos do ecossistema das redes digitais? Quais serão os marcadores criados para submeter os nÃveis de desinformação, injúrias,fantasmas ideológicos antidemocráticos e tudo o mais que contamina o ar rarefeito das redes? Que garantias democráticas teremos com regulação do ambiente digital frenético e emocional? Remoção de conteúdo, responsabilizar e desmonetizar provedores, retaliação jurÃdica, conselho de mentores da verdade. Sem consenso não haverá paz. (Claudia F.)
A identificação do usuário é uma medida simples que não afeta a liberdade de expressão. Mas o torna passÃvel de processo judicial posterior, por calúnia por exemplo. Lembro de uma charge no inÃcio da internet, com um cachorro teclando e falando para outro maravilhado: 'na internet ninguém sabe que você é cachorro!'
Os textos do Wilson Gomes estão entre os melhores da Folha de S. Paulo, junto com os textos do Ricardo Araújo Pereira e do João Pereira Coutinho.
Pr@s colegas que tiverem interesse no tema do artigo do seu Wilson, há uma boa discussão disso na excelente entrevista que a Michele Oliveira com a Lucina Di Meco, na edição de hoje da folha.
Pessoal, rapidissimos no gatilho, hoje: nem bem deram um tabefezinho no comentário, já viram que era inocente. Deve ser porque não era preto. De todo modo, Grato!
Ôôô sençura, faz a gentileza de liberar o link *de vocês mesmos*? Agradeço. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/03/ataques-digitais-a-mulheres-na-politica-afetam-democracia-como-um-todo-diz-pesquisadora.shtml
Ao contrário do escrito, ninguém olha esse negócio do lado de fora. Penso que a regulamentação deve começar pela identificação do usuário, assim como acontece na vida civil, com a consequente criminalização de perfis falsos.
Bingo. É a primeirÃssima coisa, que também traria benefÃcios adicionais, dificultando os golpes não somente presidenciais, como também os financeiros.
E, seu Wilson, não há paz e, decorrentemente, não há imobilidade - o que é bom. Provavelmente, será um conjunto de ações que, no futuro, permitirá que se contenha a barbárie digital. O que não dá pé é a história de deixar que a esfera pública digital "se auto-regule", transpondo para as relações sociais mediadas pela tecnologia a mesma fantasia contemporânea acerca do mercado. Mais do que com um darwinismo, o mercado funciona com base na lei do mais forte. Não dá para chamar isso de civilizado.
Existem diferenças entre os discursos dos 2 lados, sim - eis aqui uma outra coluna que em vez de tentar esclarecer, joga mais fumaça sobre o que já é difÃcil de avaliar. O que o colunista alega equivale, como exemplo, a equiparar o feminismo com o machismo. Não são nada equivalentes; da mesma forma que mulheres não costumam assassinar e não têm força pra ferir um homem, o discurso da esquerda não tem sido, nem de longe, produtor de mentiras e distorções como o da direita.
Talvez punindo pelas consequências e não pelo discurso, por ações e não opiniões. Há mecanismos para isso, mas a sede por controle, talvez pelo meso do que possa ser exposto, é maior. E controle, pelo estado, é sempre um precedente terrÃvel, em especial com nossa estrutura de castas, onde o andar de cima faz o que bem entende impunimente. Para esses, a constituição é um mero detalhe, devido processo legal uma inconveniência. Uma tradição servil para o cidadão. Imagino porquê.
Esteve em Marte durante a pandemia? Acha mesmo difÃcil identificar os crimes desinformação cometido à larga? há dificuldades na regulamentação e responsabilização das plataformas, mas depois da pandemia, das eleições americanas e dos pleitos de 18 e 22 no Brasil, dizer a dificuldade em identificar as práticas fascistas é forçar uma eqüivalência inexistente.
Que é complicado todos sabemos. O artigo não acende nenhuma luz. É mais do mesmo.
Se criamos uma nave capaz de transportar um bilhão de pessoas de uma só vez, mas não temos meios de impedir que ela seja sequestrada, temos o direito de colocá-la no ar?
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