Entre a economista do credit suisse e o Stiglitz, melhor dar ouvidos ao nobel. A entrevista que ele concedeu à bbc (e reproduzida aqui na folha) é esclarecedora e encerra o debate. Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou.

Ela está certa. Caindo as expectativas de inflação, o BC deve baixar os juros. Se o Luiz se dedicar a falar suas abobrinhas sem incluir a economia, é bem possível que isso ocorra.

Só eu percebi que ela falou e falou e não falou nada? Agora o Lula estava certo? O mercado financeiro, se é que isto seja possível, deve parar de trabalhar com misticismo e ideologia e trabalhar mais com razão.

O Banco central precisa diminuir a taxa Selic ,paulatinamente .Com alta no consumo ,produtividade e reindustrializaçào o país pode crescer novamente .

Acharia importante que os colunistas dissessem qual país da Europa propôs acabar com o orçamento de programas sociais para controlar a inflação e a taxa de juros. Aqui no Brasil, as críticas ferrenhas só começaram quando o novo governo declarou o orçamento feito pelo governo anterior uma peça de ficção e que não era possível manter um teto de gastos acabando com os programas sociais básicos. Todos os economistas sabiam que o orçamento era ridículo, mas nenhum abriu a boca.

Os leigos da plateia têm o direito de perguntar se não há algo de errado com modelos que se valem da quantificação de "expectativas" daquelas pessoas que irão lucrar caso suas expectativas sejam altas, encarregando-se, inclusive, de mensurar o quão altas essas expectativas estão. Não é teoria da conspiração. É só psicologia social - vieses de grupo induzidos por interesses partilhados. Qual é o risco real de o governo não honrar seus compromissos no futuro? Tem gente boa dizendo "zero"...

Fazer um artigo desses sem discutir todas as nuances é no mínimo faltar com respeito ao leitor. A autora diz que a PEC da transição causou as incertezas. É mesmo senhora? Quanto o mito gastou p tentar se reeleger. Por fim, discutir queda do juros sem levar em conta crescimento econômico e pleno emprego, mostra a tendência da autora. Ou somente inflação é condicionante na lei de autonomia do BC?

Nos tempos atuais está difícil discutir economia de uma maneira séria. É um rebanho de um lado e uma matilha de outro.

Porque o Brasil é o único pais no mundo com estes absurdos juros reais? O presidente do BC é um gènio que merece um nobel de economia? Ou seria o que todos sabemos que de fato é, sem precisar dizer. Ainda tem economistas de bancos vindo se humilhar, tentando explicar o imexplicável.

O BC baixou o juros a 2% em 2020 - uma barbeiragem. Agora eleva o juro real a mais de 6% - erro ainda maior, que destrói a economia. Mas o governo que acabou de assumir é o alvo de 10 entre 10 colunistas liberais deste Jornal. Ora, ora, minha gente, mas a própria Faria Lima mais pragmática já está mudando a mão. Para quem não é prisioneiro de uma bolha já ficou claro que o diabo veste terno e habita a presidência do BC. É o filhote tentando honrar o pai. São as castas da República...

Política de fazendeiro é mais que um negócio, é uma ideologia

Juros altos são utilizados como custo de oportunidade e inviabiliza a produção, o Brasil permite que o próprio agente criador da taxa de juros (bancos e acionistas) ofereça a taxa do custo de oportunidade, a taxa utilizada pelas Empresas é a mesma utilizada pelo Governo, fere, portanto, a separação e equilíbrio (democracia) entre os poderes, Governo, Empresa e Trabalho...permite o acionista, mas não permite ao cidadão comum um ganho livre, poupança de Dilma...Paraiso fiscal com JCP. Guerra coml

É muito blá blá blá para defender juros altos. Aumentar ou manter juros no Brasil atualmente só resultará em recessão econômica e ganhos fáceis para os financistas. A inflação brasileira é devido ao afrouxamento quantitativo (impressão de dinheiro) pelos países ricos e diminuição da produção devido à pandemia. O BC tem errado a mão.

Vou propor à colunista uma visita ao mundo real, olhe os balanços dos bancos. A resposta para a pergunta titulo da coluna pode estar lá. Até banco sofrendo com juros excessivos.

Resumindo, as altas taxas de juros garantem um desvio de grande quantidade de verba pública ao setor financeiro. Assim, vislumbrando outras fontes de fácil arrecadação como essa, tipo mais miséria e fome, os banqueiros podem pensar em deixar o banco central abaixar os juros. Conversa fiada para boi dormir. Papo de banqueiro que vende aposentadoria privada para idosos.