Martin Wolf > O futuro da UE num mundo em profunda desordem Voltar
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Os aspectos militares de curto prazo levam a um alinhamento da Europa com a OTAN. É só ver o caso da Finlândia e Suécia. Mas a mais longo prazo a Rússia pode mudar de polÃtica. A alternância entre lÃderes hostis e amigáveis à Europa é uma tradição naquele paÃs.
Como aliado subserviente dos USA, daqui para frente está claro que a Europa afundara, notadamente a Alemanha. Para ser uma potência, a UE precisa de um lider que não seja um fantoche nas mãos do liberalismo econômico, como Macron ou Olaf Scholtz. O perigo é o surgimento de um lider comprometido com a extrema direita, como foi Hitler; ou com a extrema esquerda (pouco provável). Lamentável.
Excelente análise! Há muito venho observando que o pior problema da UE é a mediocridade dos seus governantes - não há como dizer "seus lÃderes". Medidas urgentes, graves e corajosas são necessárias, mas estes ficam no rame-rame de sempre. Se soubessem tratar a Rússia como UE, não como OTAN, a guerra não teria acontecido. Concordo que a saÃda mais provável está à direita, repetindo o erro de um século atrás.
O ideal de europeização do mundo baseado na coesão social e no encurtamento da distância das extremas pobreza e riqueza já foi para o vinagre. O que se vê é mais um processo de brasilianização social generalizada das desigualdades e diferenças de classe combinada com uma africanização racial com o aprofundamento da apartação étnica, tudo agravado pela crise de refugiados em face da escalada dos conflitos regionais e tensão geopolÃtica mundial.
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