Drauzio Varella > As lições de vida que recebi do professor Erney Plessmann Voltar
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Dr. Dráuzio, Sebastião Salgado, ainda "hay hombres"., este texto tem a doçura de quem reconhece uma inspirada e verdadeira amizade. Estamos em falta.
Que deleite! Vida longa, Dr. Dráuzio!
Houve alguns avanços, mas nem tanto. Ainda temos essas ilhas de descaso estatal mesmo em meio às grandes metrópoles.
Li seu texto como um registro de gratidão ao professor que lhe mostrou o caminho da medicina que se aproxima das comunidades, uma medicina mais simples, que diagnostica e trata doenças infecto-contagiosas, sem os aparelhos sofisticados de hoje. É um testemunho de um tempo, de uma experiência, até mesmo de um devir, afinal muita coisa mudou de lá pra cá.
E pensar que esse paÃs tão carente tinha acabado de gastar seus preciosos e escassos recursos para construir uma nova capital, cheia de palácios, do zero.
O desenvolvimento do interior veio com o trabalho da Embrapa e dos agricultores, muitos anos depois. Nada a ver com BrasÃlia. Vivi lá quando criança, adorava os amplos espaços. Mas a verdade é que não passou de um grande desperdÃcio. Havia um componente racista também pelo que ouvi recentemente. O Rio era considerada uma cidade com muitos negros.
Há outra maneira de ver a construcao de Brasilia: o desenvolvimento levado ao para dentro do paÃs, saindo do litoral. JK foi um visionário, um humanista e um democrata. O desastre foi sessenta e quatro. Trinta anos de fechamento mental, moral. Mentes brilhantes podadas porque brilhantes. O desastre provocado por tiranos e seus esbirros.
Parabéns pela coluna e pelo trabalho inspirador.
Infelizmente , esse golpe de estado que o governo anterior falou que foi uma "revolução" , mas que sabemos que foi sim uma violência contra o povo brasileiro foi uma bomba nuclear de muitos megatons contra todos nós e pagamos o preço até hoje por militares inconcquentes que nos afundaram nessa extrema direita onde "Cleitim" , e "Nicolas Ferreira" nos colocam num evangelistão da desgraça
O Golpe de Estado de 64 foi tão nefasto que ainda sentiremos seus efeitos maléficos por muitas décadas.
Na minha opinião, Erney fez a melhor gestão que o CNPq ja teve.
Que melhor legado poderia desejar o professor Erney do que ver seu espÃrito resumido em sua coluna? É reconfortante ouvir essas histórias e lembrar que o Brasil tem muitos anônimos e anônimas que lutam diariamente para acabar com o fosso da miséria e desigualdade. Minhas condolências. Perder um amigo é ruim, perder um parceiro é péssimo. Mas sua coluna é tb uma mensagem de esperança. Obrigado
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