Thomas L. Friedman > Judeus americanos, vocês precisam escolher um lado em Israel Voltar

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  1. Amaury Kuklinski

    Em Israel parece que está acontecendo algo como se nomeassem o Malafaia e mais algum evangélico fanático como os dois ministros mais importantes do governo, que seria dirigido por um personagem também autoritário. Foi a reclamação que ouvi de um amigo judeu há alguns dias, de que esses judeus radicais só rezam, gastam e fazem bobagens do ponto de vista da vida comum. E não pagam impostos e são sustentados. Me lembrei das igrejas.

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  2. Marina Gutierrez

    Estranho, um comentário meu foi "enviado" antes de eu revisar o mesmo. Eu náo cliquei no "enviar", portanto pode ter erros gramaticais.

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  3. Marina Gutierrez

    Entre o "putsch judicial" (descrito pelo próprio T. L. Friedman no artigo acima) e o "pogrom " executado por centenas de israelenses (que vivem ilegalmente no território palestino ) na cidade palestina de Huwara, o Estado de Israel está assemelhando-se mais a um um certo estado europeu dos anos 1930.

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  4. Marina Gutierrez

    Thomas L. Friedman tambem escreveu algo assim em uma de suas colunas: "O Estado de Israel que voce conheceu se acabou" ! Esse estado de que ele fala nunca existiu, basta um ter a paciência e tempo para se informar sobre o passado e o presente de Israel para saber isso.

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  5. Marina Gutierrez

    Há poucas semanas o Thomas L. Friedman escreveu uma coluna" pedindo a Biden que salve Israel de se tornar um bastião do fanatismo" Ambos partidos, Democrata e Republicano ,apoiam Israel incondicionalmente,financiam a ocupação da Palestina com bilhões de dólares, alem disso dependem dos lobbies pró Israel para se eleger e reeleger.

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  6. Marina Gutierrez

    Para os que sempre acusam o povo palestino de não querer paz " Sob sua égide, os governos de Israel procuraram todas as maneiras possíveis de evitar o processo de paz com os palestinos e usaram todas as oportunidades possíveis para demonizar o líder palestino Mahmoud Abbas, apesar de Netanyahu saber havia anos que a Autoridade Palestina, chefiada por Abbas, oferecia cooperação essencial de segurança com Israel na Cisjordânia."

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  7. Marina Gutierrez

    Fato; criticar ou acusar o povo judeu, sua religião ,cultura, tradições, etc. é antisemitismo, criticar o governo de Israel não é antisemitismo, é apenas um crítica legítima a um governo. Ex. criticar o governo do Brasil não é o mesmo que criticar o povo brasileiro e sua cultura.

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  8. paulo werner

    75 anos chocando os ovos da serpente sob as asas aquecidas da xenofobia, militarismo e violência desproporcional. Declarações de repúdio não matarão essa serpente. Palestinos pagam preço de sangue, mas esqueceram que o ódio clorou por dentro tbm…..ódio domesticado não existe. A coisa transborda, sempre transborda

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    1. Luiz Candido Borges

      Boa observação, Paulo! Israel sempre conseguiu vender a imagem de país livre, de democracia avançada, bares legais na orla de Tel-Aviv, Dia de Orgulho Gay etc. e tal. Enquanto isso, o ovo da serpente da intolerância e fanatismo estava sendo chocado na massa da população, talvez algo como o bolsonarismo, que um belo dia elegeu o alucinado e passou a destruir o país. A ameaça a Israel vem de dentro, mas isto deverá ser apenas uma saída do armário.

  9. Ivan Bastos

    Triste ver a força dos radicais, antidemocráticos, fundamentalistas ser a pauta políticas das nações. A Idade média nunca nos abandona?

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  10. Luiz Candido Borges

    É quase comovente ler o longo artigo do Friedman preocupadíssimo com a "única democracia do O.M.", mas não dá para se comover com nada que envolva Israel. Eu gostaria de lembrar que este governo é a escolha da maioria do povo israelense, suas propostas refletem a vontade predominante. Os judeus são um povo antigo e culto, não há bobinhos iludidos: ao votar no Netanyahu e nos partidos religiosos sabiam exatamente o que ocorreria. Aí vem o judeu americano querendo mandar em Israel. Esta é a real!

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  11. José Cardoso

    Geografia é destino. O convívio obrigatório durante décadas com os vizinhos árabes, vai levando o Estado de Israel a ser cada vez mais parecido com eles. Mais autoritário, e com mais influência de líderes religiosos. A experiência dos Kibutz, a coisa mais parecida com socialismo já tentada no mundo, está hoje tão distante como uma paisagem vista por um binóculo invertido.

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    1. Marina Gutierrez

      Jose Cardoso: o Luiz já respondeu ao seu comentário e eu não estou confusa, no seu comentário você se contradiz, fala em interação entre os paises vizinhos de Israel e ao mesmo tempo afirma que Israel tem que se defender dos "autoritários vizinhos"! Israel ocupa ilegalmente a Palestina, Israel ocupa as colinas de Golã que pertencem à Siria, Israel devolveu o Sinai ao Egito depois de uns 15 anos de ocupação Ilegal. E você culpa os vizinhos de tornar Israel um Estado autoritãrio!

    2. Luiz Candido Borges

      Continuando: Se tivessem conseguido uma "massa crítica" de judeus em, digamos, 1910, teriam conseguido, mas demorou para chegar a descolonização e a proposta do pan-arabismo. Mesmo assim, os sionistas foram adiante. Atualmente, a famosa "ameaça árabe" está reduzida à Síria toda ferrada, ao Hezbollah e ao Hamas, que só servem para mandar uns foguetinhos usados para reafirmar a "ameaça existencial de Israel", uma fraude!

    3. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, não há confusão nenhuma, sua argumentação é distorcida. Os sionistas do final do século XIX pensavam na colonização da Palestina como o Império Britânico mundo afora: entrar e dominar os "povos inferiores", só que não deixando ninguém para fazer o trabalho sujo: todos prá fora ou mortos!

    4. José Cardoso

      Marina e Luiz, entendo a sua confusão. Quando falo em convívio ou influência quero dizer interação, e não qualquer forma de amizade. Independentemente de gostar ou não, Israel tem que se estruturar para se defender das ameaças dos Estados autoritários vizinhos. E nesse processo vai também se tornando um Estado autoritário.

    5. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, sua linha argumentativa prova-se cada vez mais frágil... A mútua influência não se dá por mera proximidade geográfica, há muitos outros fatores. Antes da criação de Israel, o árabes e judeus sefarditas conviveram por mais de milênio e houve sim, influências mútuas, mas o movimento sionista que deu origem a este estado é obra de judeus ashkenazi, cuja maior parte nunca tinha visto um árabe e nem queria ver, pois estavam numa aventura colonialista baseada na eliminação do outro.

    6. José Cardoso

      Líbano, Jordânia, Síria e Egito são países árabes como eu disse. E como diz o ditado: pra baixo todo santo ajuda. É mais fácil uma democracia se desestabilizar, como ocorreu com o Líbano e talvez ocorra com Israel, que o Egito, Jordânia e Síria serem (bem) influenciados por Israel e se tornarem democracias.

    7. Luiz Candido Borges

      Dos quatro vizinhos, Israel tem relações com dois, mas sem proximidade, e está isolado dos outros dois, ocupando um pedacinho de um e tendo anexado a melhor parte do outro. Cadê convívio? Ah! Deve ser com os árabes palestinos, em cujo território Israel foi criado. Gaza é uma prisão a céu aberto, onde o Hamas é mantido só para que Israel tenha uma ameaça para mostrar ao mundo, e a Cisjordânia, com uma população mais e mais escanteada pelas "colônias" judaicas. Não há proximidade, é só conflito!

    8. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, revisite o mapa: Israel, não está "ilhado num oceano árabe", argumento muito usado para justificar qualquer ato como essencial para a sobrevivência, está à beira do Mediterrâneo, que garante contato livre com o Ocidente; ao norte, o Líbano - sem relacionamentos; a leste, a Jordânia uma monarquia pró-ocidental e a Síria, o último inimigo, mas completamente arrasado, do qual foi tomado Golã; ao Sul (sudoeste), o Sinai, que é extenso e desértico, o que garante a distância do Egito.

    9. Marina Gutierrez

      Jose Cardoso: os vizinhos árabes nunca tiveram nenhuma influência sobre o estado vizinho, Israel é um projeto colonialista no Oriente Médio, em 1948 lideres ocidentais na ONU, dividiram a Palestina sem mesmo consultar os nativos da área, os palestinos muçulmanos e cristãos e desde então tomaram terras da Siria( colinas de Golã) ocuparam o Sinai de Egito por 15 anos, mas tiveram que se retirar e ocupam militarmente o povo palestino e o que resta do seu território.

    10. José Cardoso

      Luiz, Israel está ilhado num mar de países árabes, e tem uma língua semelhante a deles. É diferente do México com suas ligações culturais com o resto da América Latina, sem falar com a própria Espanha. Mas no caso de Israel a influência também pode ser recíproca. A existência de um 'Estado para os judeus' pode ter contribuído para a maior presença da religião na política dos árabes, (e talvez também no Irã).

    11. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, você poderia explicar melhor o trecho "O convívio obrigatório durante décadas com os vizinhos árabes, vai levando o Estado de Israel a ser cada vez mais parecido com eles"? Se fosse simples assim, o México já estaria bem parecido com os EUA, não é mesmo? Seu comentário parece mais uma tentativa de passar o pano em Israel, desviando as consequências intrínsecas à sua formação histórica para os árabes ao redor, os culpados de sempre.

  12. marcos fernando dauner

    cada um com seus problemas - Aqui agora , infelizmente, temos que conviver com a discórdia entre pehtebhas xiítas e fundamentalistas bolsomitos pseudo cristãos - que não obedecem a Bíblia - Efésios -cap. quatro, verso cinco . .

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    1. Marina Gutierrez

      Marcos Fernando Dauner: que eu saiba o Brasil ainda é um estado laico, porque mencionar a biblia, um livro religioso?

  13. Fernando Dias

    O Estado de Israel sempre foi uma democracia de pau oco. Não há separação nítida entre sinagoga e estado, há excesso de militarismo e de participação militar no governo, há discriminação cultural e religiosa semi-institucionalizada, há nacionalismo e por muito tempo houve um quase socialismo na economia. Ou seja, Israel sempre teve o que uma democracia não deve ter.

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    1. Marina Gutierrez

      Fernando Dias, exatamente, bradam aos quatro ventos que são a "única democracia no Oriente Medio" o que não é verdade, o Iraque ,Libano e Egito são democracias. O proprio primeiro ministro Netanyahu declarou em 2019 "Israel é o Estado-nação do povo judeu – e somente deles" Se é o Estado apenas dos judeus então não é uma democracia.

    2. Luiz Candido Borges

      Paulo Lustig, você está ciente da influência do judaísmo ortodoxo na construção e manutenção das instituições israelenses? Não se trata de algo indireto, como há muito é o catolicismo no Brasil, está mais para o que os evangélicos pentecostais estão tentando fazer por aqui. O próprio texto do Friedman menciona como alguns são mais iguais do que outros em alguns trechos. Se fosse realizada uma checagem realmente séria do índice e democracia em Israel, a nota seria bem baixa, mais próxima do Irã.

    3. Paulo Lustig

      Se Luiz Leal, falar que Israel é uma Teocracia mostra o seu total desconhecimento da realidade, beira o antissemitismo

    4. LUIZ LEAL

      O leitor Jacques Toron se limita a negar o óbvio. O que, aliás, é especialidade da máquina de propaganda sionista.

    5. LUIZ LEAL

      Concordo plenamente, menos com a referência a um pretenso "quase socialismo" como um defeito da também pretensa democracia israelense.

    6. Jacques Toron

      Afirmações vagas sem sustentação, Israel continua sendo exemplo de democracia no oriente medio, longe de ser uma teocracia fundamentalista como Irã, nunca houve um presidente ou 1° ministro rabino, todas os cidadãos fazem serviço militar. Israel possui igrejas, mesquitas, sinagogas e templos sem restrições de visitações, liberdade de culto absoluta, ou seja Israel se desenvolveu como exemplo de muitas nações principalmente no meio dos paises arabes.

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