Thomas L. Friedman > Judeus americanos, vocês precisam escolher um lado em Israel Voltar
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Em Israel parece que está acontecendo algo como se nomeassem o Malafaia e mais algum evangélico fanático como os dois ministros mais importantes do governo, que seria dirigido por um personagem também autoritário. Foi a reclamação que ouvi de um amigo judeu há alguns dias, de que esses judeus radicais só rezam, gastam e fazem bobagens do ponto de vista da vida comum. E não pagam impostos e são sustentados. Me lembrei das igrejas.
Estranho, um comentário meu foi "enviado" antes de eu revisar o mesmo. Eu náo cliquei no "enviar", portanto pode ter erros gramaticais.
Entre o "putsch judicial" (descrito pelo próprio T. L. Friedman no artigo acima) e o "pogrom " executado por centenas de israelenses (que vivem ilegalmente no território palestino ) na cidade palestina de Huwara, o Estado de Israel está assemelhando-se mais a um um certo estado europeu dos anos 1930.
Thomas L. Friedman tambem escreveu algo assim em uma de suas colunas: "O Estado de Israel que voce conheceu se acabou" ! Esse estado de que ele fala nunca existiu, basta um ter a paciência e tempo para se informar sobre o passado e o presente de Israel para saber isso.
Há poucas semanas o Thomas L. Friedman escreveu uma coluna" pedindo a Biden que salve Israel de se tornar um bastião do fanatismo" Ambos partidos, Democrata e Republicano ,apoiam Israel incondicionalmente,financiam a ocupação da Palestina com bilhões de dólares, alem disso dependem dos lobbies pró Israel para se eleger e reeleger.
Para os que sempre acusam o povo palestino de não querer paz " Sob sua égide, os governos de Israel procuraram todas as maneiras possÃveis de evitar o processo de paz com os palestinos e usaram todas as oportunidades possÃveis para demonizar o lÃder palestino Mahmoud Abbas, apesar de Netanyahu saber havia anos que a Autoridade Palestina, chefiada por Abbas, oferecia cooperação essencial de segurança com Israel na Cisjordânia."
Fato; criticar ou acusar o povo judeu, sua religião ,cultura, tradições, etc. é antisemitismo, criticar o governo de Israel não é antisemitismo, é apenas um crÃtica legÃtima a um governo. Ex. criticar o governo do Brasil não é o mesmo que criticar o povo brasileiro e sua cultura.
75 anos chocando os ovos da serpente sob as asas aquecidas da xenofobia, militarismo e violência desproporcional. Declarações de repúdio não matarão essa serpente. Palestinos pagam preço de sangue, mas esqueceram que o ódio clorou por dentro tbm…..ódio domesticado não existe. A coisa transborda, sempre transborda
Boa observação, Paulo! Israel sempre conseguiu vender a imagem de paÃs livre, de democracia avançada, bares legais na orla de Tel-Aviv, Dia de Orgulho Gay etc. e tal. Enquanto isso, o ovo da serpente da intolerância e fanatismo estava sendo chocado na massa da população, talvez algo como o bolsonarismo, que um belo dia elegeu o alucinado e passou a destruir o paÃs. A ameaça a Israel vem de dentro, mas isto deverá ser apenas uma saÃda do armário.
Triste ver a força dos radicais, antidemocráticos, fundamentalistas ser a pauta polÃticas das nações. A Idade média nunca nos abandona?
É quase comovente ler o longo artigo do Friedman preocupadÃssimo com a "única democracia do O.M.", mas não dá para se comover com nada que envolva Israel. Eu gostaria de lembrar que este governo é a escolha da maioria do povo israelense, suas propostas refletem a vontade predominante. Os judeus são um povo antigo e culto, não há bobinhos iludidos: ao votar no Netanyahu e nos partidos religiosos sabiam exatamente o que ocorreria. Aà vem o judeu americano querendo mandar em Israel. Esta é a real!
Geografia é destino. O convÃvio obrigatório durante décadas com os vizinhos árabes, vai levando o Estado de Israel a ser cada vez mais parecido com eles. Mais autoritário, e com mais influência de lÃderes religiosos. A experiência dos Kibutz, a coisa mais parecida com socialismo já tentada no mundo, está hoje tão distante como uma paisagem vista por um binóculo invertido.
Jose Cardoso: o Luiz já respondeu ao seu comentário e eu não estou confusa, no seu comentário você se contradiz, fala em interação entre os paises vizinhos de Israel e ao mesmo tempo afirma que Israel tem que se defender dos "autoritários vizinhos"! Israel ocupa ilegalmente a Palestina, Israel ocupa as colinas de Golã que pertencem à Siria, Israel devolveu o Sinai ao Egito depois de uns 15 anos de ocupação Ilegal. E você culpa os vizinhos de tornar Israel um Estado autoritãrio!
Continuando: Se tivessem conseguido uma "massa crÃtica" de judeus em, digamos, 1910, teriam conseguido, mas demorou para chegar a descolonização e a proposta do pan-arabismo. Mesmo assim, os sionistas foram adiante. Atualmente, a famosa "ameaça árabe" está reduzida à SÃria toda ferrada, ao Hezbollah e ao Hamas, que só servem para mandar uns foguetinhos usados para reafirmar a "ameaça existencial de Israel", uma fraude!
José Cardoso, não há confusão nenhuma, sua argumentação é distorcida. Os sionistas do final do século XIX pensavam na colonização da Palestina como o Império Britânico mundo afora: entrar e dominar os "povos inferiores", só que não deixando ninguém para fazer o trabalho sujo: todos prá fora ou mortos!
Marina e Luiz, entendo a sua confusão. Quando falo em convÃvio ou influência quero dizer interação, e não qualquer forma de amizade. Independentemente de gostar ou não, Israel tem que se estruturar para se defender das ameaças dos Estados autoritários vizinhos. E nesse processo vai também se tornando um Estado autoritário.
José Cardoso, sua linha argumentativa prova-se cada vez mais frágil... A mútua influência não se dá por mera proximidade geográfica, há muitos outros fatores. Antes da criação de Israel, o árabes e judeus sefarditas conviveram por mais de milênio e houve sim, influências mútuas, mas o movimento sionista que deu origem a este estado é obra de judeus ashkenazi, cuja maior parte nunca tinha visto um árabe e nem queria ver, pois estavam numa aventura colonialista baseada na eliminação do outro.
LÃbano, Jordânia, SÃria e Egito são paÃses árabes como eu disse. E como diz o ditado: pra baixo todo santo ajuda. É mais fácil uma democracia se desestabilizar, como ocorreu com o LÃbano e talvez ocorra com Israel, que o Egito, Jordânia e SÃria serem (bem) influenciados por Israel e se tornarem democracias.
Dos quatro vizinhos, Israel tem relações com dois, mas sem proximidade, e está isolado dos outros dois, ocupando um pedacinho de um e tendo anexado a melhor parte do outro. Cadê convÃvio? Ah! Deve ser com os árabes palestinos, em cujo território Israel foi criado. Gaza é uma prisão a céu aberto, onde o Hamas é mantido só para que Israel tenha uma ameaça para mostrar ao mundo, e a Cisjordânia, com uma população mais e mais escanteada pelas "colônias" judaicas. Não há proximidade, é só conflito!
José Cardoso, revisite o mapa: Israel, não está "ilhado num oceano árabe", argumento muito usado para justificar qualquer ato como essencial para a sobrevivência, está à beira do Mediterrâneo, que garante contato livre com o Ocidente; ao norte, o LÃbano - sem relacionamentos; a leste, a Jordânia uma monarquia pró-ocidental e a SÃria, o último inimigo, mas completamente arrasado, do qual foi tomado Golã; ao Sul (sudoeste), o Sinai, que é extenso e desértico, o que garante a distância do Egito.
Jose Cardoso: os vizinhos árabes nunca tiveram nenhuma influência sobre o estado vizinho, Israel é um projeto colonialista no Oriente Médio, em 1948 lideres ocidentais na ONU, dividiram a Palestina sem mesmo consultar os nativos da área, os palestinos muçulmanos e cristãos e desde então tomaram terras da Siria( colinas de Golã) ocuparam o Sinai de Egito por 15 anos, mas tiveram que se retirar e ocupam militarmente o povo palestino e o que resta do seu território.
Luiz, Israel está ilhado num mar de paÃses árabes, e tem uma lÃngua semelhante a deles. É diferente do México com suas ligações culturais com o resto da América Latina, sem falar com a própria Espanha. Mas no caso de Israel a influência também pode ser recÃproca. A existência de um 'Estado para os judeus' pode ter contribuÃdo para a maior presença da religião na polÃtica dos árabes, (e talvez também no Irã).
José Cardoso, você poderia explicar melhor o trecho "O convÃvio obrigatório durante décadas com os vizinhos árabes, vai levando o Estado de Israel a ser cada vez mais parecido com eles"? Se fosse simples assim, o México já estaria bem parecido com os EUA, não é mesmo? Seu comentário parece mais uma tentativa de passar o pano em Israel, desviando as consequências intrÃnsecas à sua formação histórica para os árabes ao redor, os culpados de sempre.
cada um com seus problemas - Aqui agora , infelizmente, temos que conviver com a discórdia entre pehtebhas xiÃtas e fundamentalistas bolsomitos pseudo cristãos - que não obedecem a BÃblia - Efésios -cap. quatro, verso cinco . .
Marcos Fernando Dauner: que eu saiba o Brasil ainda é um estado laico, porque mencionar a biblia, um livro religioso?
O Estado de Israel sempre foi uma democracia de pau oco. Não há separação nÃtida entre sinagoga e estado, há excesso de militarismo e de participação militar no governo, há discriminação cultural e religiosa semi-institucionalizada, há nacionalismo e por muito tempo houve um quase socialismo na economia. Ou seja, Israel sempre teve o que uma democracia não deve ter.
Fernando Dias, exatamente, bradam aos quatro ventos que são a "única democracia no Oriente Medio" o que não é verdade, o Iraque ,Libano e Egito são democracias. O proprio primeiro ministro Netanyahu declarou em 2019 "Israel é o Estado-nação do povo judeu – e somente deles" Se é o Estado apenas dos judeus então não é uma democracia.
Paulo Lustig, você está ciente da influência do judaÃsmo ortodoxo na construção e manutenção das instituições israelenses? Não se trata de algo indireto, como há muito é o catolicismo no Brasil, está mais para o que os evangélicos pentecostais estão tentando fazer por aqui. O próprio texto do Friedman menciona como alguns são mais iguais do que outros em alguns trechos. Se fosse realizada uma checagem realmente séria do Ãndice e democracia em Israel, a nota seria bem baixa, mais próxima do Irã.
Se Luiz Leal, falar que Israel é uma Teocracia mostra o seu total desconhecimento da realidade, beira o antissemitismo
O leitor Jacques Toron se limita a negar o óbvio. O que, aliás, é especialidade da máquina de propaganda sionista.
Concordo plenamente, menos com a referência a um pretenso "quase socialismo" como um defeito da também pretensa democracia israelense.
Afirmações vagas sem sustentação, Israel continua sendo exemplo de democracia no oriente medio, longe de ser uma teocracia fundamentalista como Irã, nunca houve um presidente ou 1° ministro rabino, todas os cidadãos fazem serviço militar. Israel possui igrejas, mesquitas, sinagogas e templos sem restrições de visitações, liberdade de culto absoluta, ou seja Israel se desenvolveu como exemplo de muitas nações principalmente no meio dos paises arabes.
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