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Desculpe, professor, mas não sou fã dessa proposta, porque: 1) Deixar os partidos decidirem o método da lista é deixar tudo nas mãos dos caciques; é preciso haver regras claras, seguidas por todos. 2) Só deslocaria a "cara campanha" pras prévias partidárias. 3) Seria preciso ser filiado a partido pra decidir a ordem na lista. E quem não puder pagar a mensalidade? 4) O que melhora os polÃticos não é tirar o direito de decidir quem eu quero no Legislativo: é educação polÃtica, deles e de nós.
A idéia geral é boa mas como implementá-la, como esclarecer a maioria dos eleitores de que essas propostas visam a estabilidade polÃtica do paÃs? A minha dúvida é como seriam as listas dos partidos? A proposta é promissora!
Empreendedores que legislam em benefÃcio próprio. A promis cuidade entre os três poderes permite que um cidadão, com uma liminar, fique anos extor quindo a nação.
É um assunto complexo, como é a nossa fragmentada sociedade. A praga dos "donos" de partidos não seria reforçada com essa listagem proposta? No fim, esses donatários modernos impedem e barram o surgimento de novas lideranças. Aqui polÃtico profissional só sai de cena quando fica bem velhinho. Precisamos de uma revolução pacÃfica em nosso sistema polÃtico. Melhor seria começar testando o voto distrital misto e candidaturas avulsas. Po que não?
Não sou fã do distrital: é justamente a exacerbação do personalismo contra o qual meu conterrâneo fala no artigo. Artigo, com o qual, aliás, não concordo. Deixar tudo pros partidos decidirem só reforça o poder dos caciques, como o Sr. disse. É necessário haver regras claras para prévias, seguidas por todos —os filiados, ou todos os eleitores, é que devem decidir. Mas isso joga por terra o argumento de baratear a eleição, pois só desloca a "cara campanha" pras prévias.
Não deveria haver partidos polÃticos nos tempos de hoje. Nenhum Partido tem discurso homogeneo. A maioria são de Caciques corruptos!
Muito esclarecedor o texto opinativo do prof. Lavareda! Sempre fui um defensor do voto em listas, puro! Faltou dizer, professor, que toda essa "concorrência", à qual o senhor se refere, se tranferiria automaticamente para as prévias partidárias, que se transformariam num fabuloso momento de elaboração polÃtica, com os delegados, eleitos pelas bases, nas convencoes locais ou regionais, ou diretamente, em eleições internas, elaborando as listas de acordo com a representatividade de cada candidato.
Não existe ideologia nos partidos brasileiros. Tenho o péssimo hábito de ler programas partidários. São todos iguais, ou quase iguais.
Seu Antonio, PrezadÃssimo, excelente discussão: eu, um ignorante da teoria polÃtica, encontrei nestes seus 5pontos uma excelente descrição da minha angústia com o "presidencialismo de cooptação", ponto por ponto; particularmente o último, culminância de um sistema desgovernado, que justifica o nome que lhe dou. Procurarei entender melhor suas nuances - por exemplo, em listas fechadas, como os entrantes encontram espaço? - mas já me encontro minimamente orientado. Pelo que, agradeço profundamente
Excelente e factÃvel.
Duas coisas a meu ver causam muitos dos "problemas" exposto acima: o desinteresse do "povão" (talvez por falta de tempo) pela polÃtica. Falta de democracia interna nos partidos, esses na gde maioria dos partidos nesse paÃs é comandos por "Coronéis".
Empreendedores individuais deveria vir entre aspas. No mais, em uma realidade de partidos de aluguel, artigo excelente.
Sr. Luiz, não creio muito: saem os partidinhos de aluguel, ficam os partidões de aluguel. Ou alguém acha que PMDB, PP (ex-Arena) e "Rep" agem segundo suas hipotéticas convicções ideológicas?
Esses "partidos de aluguel" com as novas regras vão ser extintos.
Não é a regra eleitoral. É a regra do mercado. Apenas vinte e cinco por cento dos eleitores brasileiros sabem em quem votaram para a câmara federal. O resto foi pelo cabresto, e custou muita grana.
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