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  1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    "abraçar uma identidade como os exilados internos da multiversidade moderna". Há muito abracei esta identidade dos exilados internos, não em para restaurar a glória das humanas, e sim a fim de salvar a minha própria singularidade e vida. Afinal nem mesmo os atores q sobrevivem desse espaço da cultura e conhecimento estão preocupados em restaurar sua glória. A maioria já se deixou seduzir pela velocidade e apelos visuais dos algoritmos. Sucumbiram ao deslizar na diversidade de um mesmo infinito.

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  2. Paloma Fonseca

    O último romance do séc 19 que li foi A Mulher de Trinta Anos, do Balzac, isso há uns quatro anos. Há uma longa passagem no romance que descreve uma paisagem natural: fiz questão de pulá-la, pois me pareceu que era perda de tempo lê-la, um acessório diante da história que eu queira descortinar. Experimente descrever um objeto qualquer: um museólogo ou numismata pode extrair trinta linhas dessa descrição, mas você logo ficará enfadado, pois seu olhar está zapeando por aí...

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    1. Paloma Fonseca

      Experimente descrever um objeto qualquer em sua casa, para exercitar a atenção plena (mindfulness): cor, tonalidade, formato, inscrições, função, relação com outros objetos etc. Não deixa de ser um tipo de meditação e até um olhar sobre a nossa cultura material. Pode-se descrever também uma paisagem natural qualquer. Quem topa hoje em dia, a não ser desenhistas que tentam reproduzir objetos e cenários?

  3. Daniel Guedes

    É direitista... agradeça a pós-modernidade. Tão cool quanto um calabouço. Foram falar que morreu a história, o socialismo, a realidade, tudo é líquido... tá aí, deu super certo...

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  4. Michel Schettert

    Ross Douthat, do this: stop to look by your poor blind elitism and start to look for what is happening around.

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  5. André Jalles Monteiro

    Estamos trocando a boa alimentação por porcarias que danificam nosso corpo, assim como estamos trocando boa informação por entreternimentos banais. Corpo e mente sofrem com essas trocas. Como resultado temos uma sociedade vazia, de valores superficiais dominada por diversões passageiras e frustrantes. Fazemos parte de uma sociedade decadente. As Ciências Humanas precisam ser resgatadas e priorizadas. Antes que seja tarde.

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