Hélio Schwartsman > Livro destrincha a história econômica do século 20 Voltar
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Sempre teve e sempre terá os privilegiados. Mas não se pode negar que a classe média vem tendo mais privilégios no decorrer dos tempos em relação ao passado. A classe média atual tem muito mais recursos do que no passado recente, imagina no passado longÃnquo? Mas as ideologias que envenenam a mente do cidadão continuam sendo o grande perigo para a evolução da humanidade. E hoje com a rede social chegando praticamente à maioria da população, essas ideologias criam milhares de mentes doentias.
Jânio. De fato isso ocorre. Quanto à sua indagação sobre a polarização polÃtica no Brasil penso que a disputa se deu entre a cruel realidade e a insuportável mentira. O povo optou por esta. Torcemos para tenha evoluÃdo, até porque a cruel realidade não poderia mesmo continuar. É como vejo e penso. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Concordo que o neoliberalismo fracassou, só falta a Folha compreender isto e parar de chamar "especialistas" que em jogral ecoam as mesma teses com uma visão econômica única, gostaria de ler um artigo que contemplasse onde deu certo o neoliberalismo, onde?
Se o capitalismo fosse dotado de juÃzo, trabalharia para desenvolver uma grande massa de classe média, pois esta não tem vantagem nenhuma em se submeter a ditaduras tirânicas de esquerda e direita!
A evolução- material e espiritual- se dá na forma de uma espiral ou graficamente como um ponto pra trás e dois pra frente numa equação de mais um. Pode até ser que neste momento estejamos dando o passo pra trás. No Brasil uma eleição polarizada entre Lula e Bolsonaro não deixou dúvida disso. É daquela forma que enxergam os estudiosos da Lei do Dharma e do Karma (individual) e coletivo. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Mas afinal, o resultado da última eleição para presidente foi favorável ao povo brasileiro ou não?
O livro de Walter Scheidel analisa a desigualdade da idade da pedra ao século vinte e um. Guerras, revoluções e epidemias nivelaram a renda. Propostas econômicas para diminuir a desigualdade não surtiram efeito. O século vinte parece fortalecer a regra da regressão à media. Nas últimas décadas os ricos continuam mais ricos; estes resistem a mudanças pacÃficas. Resta ver se o clima é tão devastador quanto uma epidemia. Porém o futuro nos é opaco.
Qualquer visão negativa sobre o futuro é ideológica, não cientÃfica. O universo só progride desde o primeiro próton. Tanto no mundo material quanto no espiritual. Alma humana começou a pensar, planejar, a partir do homo sapiens. Pegar eventos negativos e replicar para o futuro assumindo que não agiremos adequadamente é inépcia. Este problema é maior no Ocidente do que no Oriente. Tente vender uma visão pessimista para um cidadão de Singapura ou China e vai rir na sua cara. Earth Citizen.
Eu sinceramente acredito e espero que as coisas possam melhorar. Após a estabilização econômica sob FHC, Lula conseguiu fazer o paÃs avançar sobremaneira. Ocorre que tivemos uma junção de ódio entre as classes mais altas, burrice generalizada entre o povo comum com a internet propagando teses de extrema direita e a inabilidade econômica de Dilma, que levou o paÃs à recessão e a Bolsonaro! Porém, tenho fé que isso em breve ficará no passado. Não creio que em 10 anos teremos mais caos e miséria.
Óia, Hélio, fico em dúvida sobre se estivemos atrasados ou adiantados. Na primeira, o norte global tava no final da sua prosperidade social-democrática e, aqui, o Delfim ainda botava fermento de milico no bolo antes de repartir - foi pro forno, solou, e alguém comeu tudo antes da faca. Ou, na segunda hipótese, vanguardista, adiantamo-nos: o neoliberalismo fracassou antes e o auge da social-democracia cabô na mão de dois playba, o Engomadória e o Aecim. Eita, paÃs fora do timing, hein?
Quando o mundo não precisar mais de médicos, juÃzes, advogados e etc. porque tudo será feito por máquinas e AI, ainda assim, darão um jeito de privilegiar uma classe alegando alguma bobagem. Tipo hereditariedade, motivo divino, merecimento hipócrita e por aà vai. Essas pessoas privilegiadas vão usufruir da maior parte da produtividade das máquinas o restante continuará na miséria. Ou seja, não vai mudar nada.
Em "The Unbound Prometheus", tudo que Hélio menciona na coluna já houvera sido destrinchado, nos anos 70, por David Landes.
Mesmo em paÃses de renda média como o nosso, o lazer permitido a dezenas de milhões de pessoas em seus últimos 20 anos de vida era antes um privilégio de poucos. Somando-se a isso outras dezenas de milhões de jovens que só começam a trabalhar depois dos 20 anos, pelo aumento do tempo médio de escolaridade, vemos como o progresso tecnológico diminuiu o tempo social de trabalho em relação ao tempo de vida.
Podia comentar tbm "o capital no século xxi".
Além de outros dois: 'a era dos extremos: o breve sec xx', do Hobsbawn, e 'o longo séc xx', do Giovani arrigh.
Como disse Nuno Ramos, “Suspeito que estamos...”
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