Obrigado pelas informações e análise, Vinicius Torres.

Não sei como a quebradeira de Bancos dos Estados Unidos pode atrapalhar a baixa da Selic (Juros), visto que a alta de juros é que está ocasionando essas quebras. O que pode e deveria acontecer aqui no Brasil é a baixa dos Juros que prejudica demais as empresas. Só que quebrar banco aqui é mais difícil, pois é o lugar que eles são mais favorecidos.

Será que vai precisar da intervenção do estado ineficiente para salvar a pátria? Esses caras não são aqueles que o presidente da república não deveria criticar e que resolveriam todos os problemas do país se deixados em paz para trabalhar e lucrar muito?

Keynes que anda na moda atualmente, pelas dificuldades por que passa o capitalismo dizia que era preciso ser duro com o capital financeiro, pois, por sua natureza ele teria uma "obsessão mórbida pela liquidez", chegando às raias do absurdo para consumá-lo. O problema é que, no mundo, deixamos aos lobos a responsabilidade de tomar conta do galinheiro.

O capitalismo, em crise, é o pior dos tormentos! Fortalecem-se as articulações com o Fascismo no mundo. Negros, judeus, homossexuais, mulheres, lgbtqi+, imigrantes serão culpabilizados, mais uma vez, e o capital se safa.

Neoliberal é assim: fala mal do Estado o tempo todo, dizendo que é competente para criar suas oportunidades mas quando quebra corre rapidinho para o colo do papai Estado.

Agora todo mundo do chat é especialista em economia

Subir os juros por causa dos juros altos que causam a crise? O mundo neoliberal é o mundo paralelo da economia.

Não é fácil explicar como um especulador foi à bancarrota sem dizer que, se fosse um pouco menos ganancioso, a estória seria outra. O problema é que a sociedade -- o mais fraco, ou seja: o pobre -- sofre com a avareza do dito-cujo lá, e aqui.

Se nem os analistas econômicos que vivem de chutes não conseguem chutar o tamanho do estrago, imagine os pobres correntistas.

Ajuda do governo... A fiscalização, controle e regulamentação do mercado tem que operar um nível acima do que acontece hoje. Lá e aqui. O caixa do governo são impostos pagos principalmente pela classe média.

Manchete com "crise" do SVB? Vem à memória o "risco sistêmico" de Marka e FonteCindam. Já se pode imaginar o tamanho do contingente da população brasileira que vai ficar desesperada porque tem mais de US$ 250 mil "não cobertos" pelo fundo garantidor. Sem dúvida, é desespero total para a gigantesca parcela de abastados brasileiros que disputavam ossos para comer enquanto apostavam seus milhões em uma instituição financeira dos EUA. Vergonha do que fazem com profissão da qual tanto me orgulho!

Se um banco perde, outro ganha; se um perde e os outros são ameaçados, os governos os socorrem; se todos os bancos perdem, perdem os cidadãos, os governos nem os bancos perdem.

Tá azedando né?

FSP e os seus articulistas estão apelando. Tudo é motivo para ameaçar nossa vida. Este governo não tem nem 90 dias. Está tendo que reconstruir o Estado, limpar o teto caído de gastos que JÁ foi implodido pelo anterior. Na verdade, cada vez mais nojo desse tablóide. E quanto a esses "economistas" de gargarejo meu lamento pela e vergonha alheia pelas argumentações pobres.

Não vi vc fazer essa hipótese quando o Bozo/Guedes entrou.

O ex diretor do BC Luiz Fernando Figueiredo disse na CNN que o governo brasileiro deve naturalmente socorrer os bancos brasileiros, caso haja um credit crunch, o governo deve comparecer com soma significativa para liberar o estrangulamento dos bancos. Interessante que ele nunca disse que o governo deveria comparecer quando 33 milhões de pessoas estivessem estranguladas pela fome.

Fácil emitir dólar, moeda de curso internacional e, portanto, com o governo americano recebendo as receitas de "seignorage". Como eles têm uma dívida gigantesca, uma inflação modesta faz bilhões de dólares se incrementarem ao "colchão" do Tesouro Americano. Aí, o capital vagabundo, coisa ao redor de 15 trilhões, gira 24 horas por dia, ou seja, quem é rico ganha dinheiro enquanto dorme, faz amor, ou, simplesmente, não faz nada! rs...rs...Real, renminbi e rublos digitais para por fim à farra.

Quem dera que o dinheiro saísse das gavetas da agiotagem institucionalizada e girasse em torno da produção . A utopia da pseudo segurança já mostrou diversas vezes que em algum momento a casa cai.

VTF dando uma de Rolando Lero, para não dizer que os impostos do povo americano vai bancar o rombo bilionário, como sempre fez.

FDS poderia fazer uma reportagem sobre o maior desmatamento, de fevereiro, da Amazônia da história!

Meu mais sincero F™d@-ce

O mundo tem excesso de capital e os juros altos são um grande atrativo para se perder tempo investido em ativos de riscos e isto leva a quebra ou descapitalização de determinados negócio , tudo se trata de remanejamento de capital e portanto apenas negócios, se houver uma nova derrocada de ativos variáveis pode ser que alguns bilhões volte a este mercado ou seja tudo é apenas uma luta para aferir maiores lucros , tudo um jogo .

Se fosse um banco estatal (em parte pelo menos) jamais quebraria e daria impulso a muito desenvolvimento.

Os neoliberais sai assim: se dá lucro, abaixo o Estado que só cria entraves; se dá prejuízo, vem Estado que eu te amo. Cana lhas!

KKK "alta de juros costumam provocar acidentes" , tucanes castiço . O capitalismo liberal não está numa quadra favorável . Bem que a folha e seus meninos tentam ensaiar um " senta que o leão eh manso". Eh assim, se tudo vai bem, aumenta o juros para garantir, se está neutro , deixa os juros alto, agora se ficar ruim, tem que subir os juros. Enquanto isso, vai falando mal do lula.

Pois é, economia liberal é assim. Quando o dinheiro dos outros acaba e eles não podem continuar surfando nos juros o calo dói e vão ao Estado pedir socorro. Depois dizem que empresa estatal é que é o problema. Todo liberal arrota que tem que ter liberdade pra arrochar quem eles quiserem e deixar a míngua quem não reza na sua cartilha mas sempre tem um piriz na mãos pra pedir benção ao governo federal. Hipócritas.

Mas o tesouro americano vai garantir, caso não ocorra uma compra por outro banco. Se não houve má-fé, ou seja, "quebrou a moda antiga", é assim que se faz. O que não evita a volatilidade de momento. Faz parte.