Ruy Castro > Mudos, surdos e mortos Voltar
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Quanto mais simples mais atemporal se torna. Já imaginaram qualquer cena de um filme clássico com smartphones ou celulares miúdos e insossos ao invés dos grandes telefones pretos de baquelite que ao serem colocados no gancho faziam um caracterÃstico "plim"? Não teriam a mesma graça ou significado. Fora que as novas gerações nunca entenderão o termo "tá dando linha".
O texto "Mudos, surdos e mortos", de Ruy Castro, é benfazejo por lembrar a enorme importância do telefone. Sou entusiasta desse meio de comunicação, que vejo como vivo e útil. Tenho alguns aparelhos ativos e os uso frequentemente. O mais antigo deles é de disco, fabricado há cerca de 40 anos, e ainda funciona muito bem. Também possuo alguns mais modernos, como o conectado no modem da minha provedora de internet. Acho melhores os modelos com fio, pois dificilmente alteram o som das falas.
Lembremos que o telefone tomou o lugar da carta e do telegrama.
Ruy, o telefone não cedeu lugar ao celular, mas sim ao telemóvel. Os portugueses estão certos.
"L'amour est éternel tant qu'il dure."
Por que a folha está boicotando meu comentário??? Eu estou apenas avisando que o inventor do telefone foi Antonio Meuci e não Gran Bell
Por que a folha está boicotando meu comentário??? Eu estou apenas avisando que o inventor do telefone foi Antonio Meuci e não Gran Bell. Os historiadores da Ciência e Tecnologia já determinaram isso em 2002.
Há ainda o padre Landel de Moura, made in Brazil-São Paulo.
Por que a folha está boicotando meu comentário??? Eu estou apenas avisando que o inventor do telefone foi Antonio Meuci.
O inventor do telefone foi Antonio Meuci e não Alexandre Gran Bell. Desde 2002 os historiadores da ciência e tecnologia já estabeleceram isso.
De eterno e definitivo nem as juras de amor.
Valeu pela dica desta Feira !
Ruy Castro, escritor de primeira, tem dificuldade em aceitar a evolução tecnológica, deixando isso claro nos textos que escreve. Filmes, só os antigos teem valor, preferencialmente em preto e branco.
Ruy está certo. Repetindo um chavão: todos os grandes filmes já foram feitos. "Evolução tecnológica" nada mais é do que a voracidade do capitalismo pelo lucro; contÃnua substituição de produtos, independente de sua utilidade ou serventia, importa o ganho oportunista sobre gerações viciadas em consumo.
Caro Alcides, sou tecnológico desde sempre, mas não me deixo levar. Entendo a tecnologia como mera ferramenta e que serve aos propósitos consumistas, como essa infinidade de aplicativos e redes sociais: mais do mesmo. Ruy Castro é memória prodigiosa. Ainda bem.
Está aqui, em cima da bancada no fundo de casa, um velho Siemens de baquelite preta, dos anos 50, a disco. Não posso mais fazer chamadas por conta de tons e pulsos, mas é nele que atendo a quem me liga pela linha fixa - mantida em casa por questões meramente nostálgicas...
Quem está acabando com o telefone são as mensagens de texto e os áudios do WhatsApp. Um bizarro e incompreensÃvel retrocesso.
Assim nós acabaremos também. A realidade é melancólica.
Já foi dito a exaustão mas vou repetir: O celular conseguiu o que o telefone fixo não; acabar com as conversações das pessoas nas reuniões, festas e até entre casais. Já tém muitos lugares em que os anfitriões os proibem dentro do recinto, os coletam numa caixa ao entrarem e os devolvem ao irem embora. É o Zeitgeist contraditório; quanto mais fácil nos comunicamos, mas incomunicados estamos. Eu odeio o celular maldito.
Estou contigo, Marcos. O diabo é somos obrigados a usá-lo, estamos sob "coação irresistÃvel" (parece figura do Código Penal), pois todo mundo tem, fora disso você fica "incomunicável".
Quando estudante em Ouro Preto nos anos 70,um colega nacido na cidade comentou orgulhoso que seu avô foi o primeiro a possuir telefone na cidade. Aà um outro colega lhe perguntou, para delÃrio dos presentes. E ele ligava pra quem se só ele tinha o aparelho.
Ele foi o primeiro , não o único!
Quando o Marconi apresentou um telégrafo sem fio viável, as fundações teóricas do celular já estavam lançadas. A grande diferença é transmissão por ondas eletromagnéticas em vez de por correntes elétricas em fios.
Alguns desses aparelhos antigos são bem bonitos. E outro dia alguém escreveu uma bela crônica sobre nossa dependência do celular. Com efeito : com ele recebo de clientes e também pago minhas contas. Marco aulas, reuniões e consultas. Acesso a Folha e a conta bancária. Vejo séries na Netflix e vÃdeos no YouTube. Tiro fotos. Peço pizza. Acho novos endereços. Pago o supermercado. Kkk, a coisa que eu menos faço no meu telefone é falar com alguém.
E pensar que os gênios do marketing com suas milhares de ligações televendas conseguiram dizimar com a função primeira do telefone. Eu, poe exemplo, não atendo mais nenhuma ligação.
Haja imaginação! Diária!
É um prazer ler as colunas de Ruy Castro. Pesquisador incansável, dono de uma linguagem acessÃvel, não é à toa que virou imortal. Para não falar dos seus muitos livros biográficos
Concordo plenamente!
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