Marcos, meu caro xará, e isso não é só um pobrema de trambique, como foi o caso específico. O banco do vale do silício, sem trambique algum, derreteu mais rápido do que as Americanas, pelas vias mais tradicionais. Evidente, "Americanas" e correlatos precisam de controles mais estritos; mas é um problema de modelo, que talvez não seja possível ajustar. Talvez fiquemos, dada a natureza da coisa, eternamente expostos à desgraceira.

Não faz sentido interpretar assim. O "caso" Americanas foi um golpe criminoso dos três amigos e um grupo de diretoria, algo que só tem similar em um "assalto ao trem pagador". Outras varejistas tem dificuldades, cada caso é um caso, mas nada similar.

A transparência da Magazine Luiza é um refresco nesse seca do varejo brasileiro, para que todo esse setor fundamental da economia brasileira não perca a credibilidade de vez. O sistema está em risco. Atenção Faria Lima: menos arrogância e mais, muito mais seriedade e transparência. Mas, talvez, seja pedir demais...

Por que alguém compra ações que dão prejuízo, como esses do varejo, é difícil de entender. Me lembra das 'X' dos Eike Batista nos seus áureos tempos: todas no vermelho e vedetes da bolsa.