Duvido que com o risco de contaminação do sistema bancário internacional, provocado pela quebra de dois bancos americanos, o Sr dono do. Bacen resolva reduzir a taxa Selic agora, afinal a tendência é haver mais fuga de dólares para o Treasury americano, ao menos no curto prazo.

A inflação no Brasil não é resistente, ela simplesmente está sendo tratada de forma errada. Desde o início os bons economistas apontaram essa questão, mas o aumento da taxa de juros abarrota os cofres dos acumuladores gananciosos de uma maneira irresistível. Agora com o risco de credit crunch, os rentistas estão assustados, inclusive já defendem a salvação pelos recursos públicos, como foi previsto por Marx.

Talvez esse seja o preço do capitalismo contemporâneo e tenhamos que nos acostumar a ele, mas é importante apreciar o custo que isto traz para a democracia. O "mercado", esse espírito coletivo que se deixa levar por boatos (por uns mais que por outros, é verdade), censura o presidente eleito de nossa república. É proibido falar sobre certos assuntos. Mais. É proibidíssimo agir em certas direções, sob pena de catástrofe. Danem-se os votos. É proibido. Mercado dixit. Está dito. Cumpra-se.

O BC não pode ser independente de um poder eleito pelo povo e fazer uma política prejudicial ao país, não pode ser independente do emprego e da desigualdade social e de tudo mais que o governo quer reconstruir, os juros altos vem da medidas populistas e eleitoreiras que a imprensa herdada não condenou como faz com o novo governo.

O BC não pode ser independente de um poder eleito pelo povo e fazer uma política prejudicial ao país, não pode ser independente do emprego e da desigualdade social e de tudo mais que o governo quer reconstruir, os juros altos vem da medidas populistas e eleitoreiras que a imprensa herdada não condenou como faz com o novo governo.

Enquanto o Brasil permanecer desindustrializado e sem investir em educação, com uma mão de obra ignara, o Real continuará valendo níqueis. Desse jeito não tem como aumentar a poupança interna e baixar os juros.

Esse é o chamado recuo dos covardes.