Ilustrada > Oscar embarca em canoa furada ao premiar 'Tudo em Todo o Lugar' Voltar
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O Oscar se perdeu nos últimos anos. No Ritmo do Coração é sessão da tarde. Nomadland é chato e comum. A Forma da Ãgua é constrangedor. Mesmo Parasita não estava no nÃvel de O Irlandês. O fato é que nós últimos anos os melhores filmes não foram feitos para o cinema, mas para o streaming, e Hollywood se recusa a aceitar isso. A premiação perdeu importância em razão dessa teimosia.
No Ritmo do Coração é sessão da tarde. Nomadland é chato e comum. A Forma da Ãgua é constrangedor: SIM!!! SIM!!!!!!!!!!!!!
A premiação começou mal e acabou pior. A qualidade da interpretação é substituÃda pela afetação interpretativa - veja os discursos dos premiados coadjuvantes -, os melhores roteiros sepultados por temas rocambolescos e de diálogos fraquÃssimos, a cadência das imagens pela perturbada - e sem sentido - profusão de imagens de vÃdeo-games. Vivemos a era da mediocridade cultural, aprofundada pelos ditos shows de realidade, pelas idiotices ditas e mostradas pelas sub celebridades..o cinema não escapa
O grande problema desse filme é que a causa de sua premissa central, o suposto caos do suposto multiverso, é a mais tola e absurda possÃvel: o desentendimento banal de uma mãe com sua filha. A partir disso, fica impossÃvel embarcar nas ideias do filme. Seu drama não comove e seu humor, embora criativo, não faz rir. Mais: consegue a proeza de ser extremamente ágil e aborrecido ao mesmo tempo. Tive que parcelá-lo em umas 24 vezes. Mas, enfim, deixemos o tempo agir...
Um filme que acompanha a involução da humanidade como ser pensante. Senti-me um completo idiota perdendo duas horas de minha vida assistindo à esse filme detestável. Cenas de extremo mau gosto e percebi que outro ponto da ciência que foi colocado à prova : a teoria da relatividade do tempo. Foram duas horas que se estenderam numa eternidade quase angustiante na tentativa de que o tempo passasse além da velocidade da luz. Triste ver a Academia se render a tantas bizarrices.
Muito ruim. Tentei ver duas vezes e não consegui chegar ao final. Filmes fracos, Oscar fraco.
Numa só palavra: ruim. Aliás, muito ruim. Fazer o quê?
Cada um vota de acordo com sua cabeça e devemos respeitar. Na minha invisÃvel e irrelevante opinião, o filme é péssimo. Nada a aproveitar. Esse ano foi fraquÃssimo, exceto Nada de Novo no Front, uma obra de arte.
Compreensão e interpretação planas e chatas pelo presente crÃtico jornalista do filme. Algumas obras não são para o entendimento de todos.
Taà uma coisa na qual não deposito um segundo de tempo e atenção.......
gostei mesmo foi de "tár" não haver recebido nenhum prêmio - nem mesmo aquele único que seria merecido, o de cate blanchet, que carrega o filme sozinha.
geraldo, pesquise sobre as maestrinas que já opinaram sobre esse filme. como disse, cate blanchet é única coisa que se salva do filme - de resto, infame.
Não entendi seu raciocÃnio Benjamin, Cate Blanchet fazendo um papel de surda, muda, cega, e, em coma, dá de 7x1 em quase todas as atrizes que ainda atuam.
Fil me detes tável.
Concordo e assino em baixo. Está na Amazon, comecei e parei umas quatros vezes, e, definitivamente não vou até o the end. Quanto à malaia ter ganho como melhor atriz, acho tudo isso de uma hipocrisia danada, membros votantes querendo passar uma imagem de politicamente corretos. Atriz é a Cate Blanchet e, quanto ao Brendan Frazer, acho merecido, é só ver o historico de sua vida.
Filme chato e pedante. E ainda levou 7 Oscars. Prova que a Academia desde que penalizou A Cor Púrpura de Steven Spielberg não dando nenhum prêmio para um dos melhores filmes do século 20, só desce ladeira abaixo. Ano passado a audiência foi pelo tapa do Will Smith em Chris Rock, este ano não teve nada, nem bons filmes.
Até que enfim, Ana, alguém citar A cor púrpura do Spielberg como grande injustiçado. Pena que ninguém com mais de 25 anos nem sabe da existência desse filme, mas, se curioso for, vai procurar pois ele está em um desses streaming aÃ.
Concordando com você em quase tudo, mas não dá para se dizer que Argentina 1985 e Nada de Novo no Front não sejam bons filmes.
Sei não : achei um absurdo esse filme não ter ganho o Framboesa de Ouro...
Análise absolutamente simplista do filme. Essa abordagem "realista" e cartesiana da história não solve a proposta da direção e do roteiro. CrÃtica sofrÃvel, rasa.
Simplista? Pode ser qualquer outra coisa, menos simplista.
Grato por esse artigo, Inácio: você poupou-me um precioso tempo, o qual posso gastá-lo em um bom livro.
Como tudo que è novo tem criticas exacerbadas e Idolatrias apressadas A se ver
Concordo plenamente com você. Parabéns pela lucidez. Esse filmeco nada mais é do que um Tik Tok com duração excessiva. Filme sem noção.Convenhamos que depois do prêmio para La la Land tudo pode se esperar da dita Academia, mas tantas estatuetas para esse filme, é um descalabro.
La La Land não venceu o prêmio.
Descrédito total para a "Academia " Ajudando a vender filmes É bem feito , mas completamente vazio e chato. Aliás , quase só tem filme pra criança ,adolescente , ou adulto com deficit intelectual
Concordo plenamente. Um filme superestimado por parte da crÃtica deslumbrada. História picotada por efeitos Duvido visuais. Duvido que alguém tenha vontade de rever este filme e seu show de bizarrices.
É certamente uma das piores crÃticas que já li. É possÃvel não ser um cinema do seu gosto, mas aà passar para ruim ou irrelevante, é completamente falso. É um filme especial.
É um filme bom apenas para quem tem mau gosto e não entende nada de cinema.
A crÃtica é porque o resenhista queria que o filme abordasse uma coisa e ele aborda outra. Ou seja, uma péssima crÃtica. Muitos filmes ganharam o Oscar sem apresentar qualquer grande questão humana ou da sociedade. Não precisa ser crÃtico para escrever "não gostei do filme, não mereceu", pois em toda premiação há milhões de pessoas que acham a mesma coisa.
TaÃ, gostei da resenha. Seria um filme importante se focasse mesmo o beco sem saÃda em que a sociedade americana pseudodemocrática está metida.
O assunto é a "brasilianização" generalizada do "primeiro mundo". Não faltam estudos acadêmicos sobre o planeta caminhar "a todo vapor ao colapso", na dicção dos anos 90 de Robert Kurz. No Brasil foi Paulo Arantes o primeiro acadêmico a lidar com o assunto. A Folha, no domingo, trouxe sua entrevista na IlustrÃssima, a tratar do assunto. "Tudo" não me parece ter sido a melhor premiação. Butler e Elvis não vencerem o Oscar foi o maior erro crasso da história do cinema. Darin e "85", também!
Sinal dos tempos: você tem um segundo. Tempo esgotado.
O "tema central" seria o "melodrama familiar"? Não acho mesmo. É um filme sobre o poder e as dobras de nossas pequenas e grandes escolhas. Lindo e potente. Nem sequer acho central o metaverso como elemento temático, ele serve como um dispositivo pelo qual sacamos as camadas de nosso desejo e destino. Filmaço.
Que horror! Essa premiação só vem comprovar o baixÃssimo nÃvel a que chegou o cinema atual. Um dos piores filmes que (tentei) assistir em toda a minha vida! Não é à toa que os Netflix-Amazons da vida resolveram reforçar sua programação com produções mais antigas.
À moda de Terry Gilliam? Isso pra mim é elogio, e duvido muito que o filme em questão ainda seja lembrado (muito menos visto) daqui a 50 anos.
concordo.
O filme fala de questões humanas, sociais, racistas, capitalistas, excludentes, amorosas, universais, que se desenvolvem através de uma história familiar. E quem tem filhos sabe como pode ser transformado em inimigo na hora da negação paternal. Poderia ser narrado de forma clássica mas a grande sacada dos Daniels foi se apropriar do contemporâneo, da linguagem web. Ah, e o Inácio tá ficando careta.
Foi um ano com excelentes filmes.... Ao contrário do cinema brasileiro, que insiste em permanecer no purgatório
Uma crÃtica competentÃssima de Inácio Araújo, dessas de ser lida por todo amante ou estudante de sistema. O núcleo da decadencia da classe média, o melodrama, abandonado e esvaziado por bobagens pseudo contemporaneas. Para comreender a profundidade desta crÃtica é necessário assistir ao filme, o que é uma verdadeira provaçao.
Acho um filme de moda, por isso ganhou, mas não emocionou, marcou ou acrescentou. Algo que passa. Bem moderno... LÃquido. Eu não votaria como o melhor.
É um filme estranho, mas n ruim. Me agrada a ideia de como o infinito próprio do multiverso permite uma divindade improvável, antes revoltada, depois indiferente. É legal este argumento. A atmosfera de oriental, de lutas coreografadas, traz algo mais cômico, para mim. Gostei do filme.
Concordo. Achei o filme chatÃssimo e sem fim. Não aguentava maisÂ…. Kkkk
Também achei o filme bem desinteressante
Em regra, esses filmecos americanos são horrorosos tanto qto a breguice da premiação. E brasileiros ainda afetem a esse imperialismo cultural de baixÃssimo nivel
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