Wilson Gomes > Política é inovação que substituiu força bruta para mediar divergências Voltar
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Sim professor, pena que existem dentro da polÃtica polarizada, zonas de escuridão que negam o pluralismo da inovação. Campos de energia nos terminais dos pólos, onde o pensamento e a inteligência pública nem sequer percebe a estafa, o esgotamento de seus acordos polÃticos, sociais e culturais que definem, dividem, travam e excluem parte da sociedade que não compartilha das mesmas ideias. Vem daà a força bruta que não sabe ou não quer mediar as divergências. (Claudia F.)
À medida que o tempo passa o mundo fica mais estranho e os padrões mais complicados. A polÃtica , como a ciência, pereceriam sem o apoio da fé transcendental na verdade e realidade e sem a contÃnua interação entre os fatos e as construções por um lado e as imagens das ideas por outro. A interpenetração do pensamento polÃtico e cientÃfico com o pensamento filosófico.
Blá-blá-blá
A@s colegas que ainda passarem por aqui e não tiverem visto, sugiro a leitura do Jairo Marques de hoje (vão pelo Ãndice de textos do jornal, não sei como está na página da folha. A sençura bloqueia links, mesmo que do próprio jornal - burrrice artificial), tratando do mesmo tema de modo muito afetuoso e tocante.
O problema, senhor Wilson, é que a mentalidade daqueles que fazem truques baratos para ganhar a audiência é igual da rainha de copas. Eles defender abertamente o corte de cabeças "indesejáveis". Calar para seus absurdos, ainda que sejam "apenasmente" provocativos, é mais ou menos como calar-se para aqueles que ameaçam e ameaçam golpear o estado e, quando não são parados, quebram tudo.
Caro Sérgio concordo q não se deve calar diante dos absurdos. Algo deve ser feito, mas de forma inteligente. Se em 2016 quando a figura repugnante, agora na Flórida, tivesse sido devidamente responsabilizada pelo seu discurso (quando enalteceu um torturador) na Câmara - no golpe em Dilma -, talvez não tivéssemos passado por 4 anos de suplÃcio. Por outro lado enalteço aqui a inteligência com q Flávio Dino "agiu" como Kung Fu* (8 de janeiro). *Não é preciso deter a força é mais fácil direcioná-la.
Nós encaramos a divergência quase no mesmo tanto que uma ameaça à vida. Qualquer um já se sentiu assim. O que me inclui, por óbvio. Precisamos nos vigiar e ser mais polÃticos (no bom sentido).
Salve professor e nação faconiana. Você é um poeta, com pés no chão. Sempre bom te ler por aqui.
Esperar avanços na agenda sem propor nada enquanto isso, é ficarmos na tentativa de Lewis Carrol em usar a lógica simbólica para resolver impasses de divergências. Precisamos de propostas não de ceticismo. O ceticismo de tudo é superficial.
Lewis Carrol ,(C.L.Dodgson), interessava-se pelo raciocÃnio lógico em Alice. Em outros livros ele descreve seu método de solução usando a lógica simbólica (um método que, em parte, está agora fora de moda). Se é ingênuo imaginar que todos os segmentos se comprometam a ouvir todos os lados e a conversar entre si, também é ingênuo ser cético de tudo. Isso também é superficial. Como aquele que crê em tudo que lhe dizem é superficial.
Seu Wilson, meu caro, esta discussão civilizatória é necessária e bem-vinda, lembrando-nos do óbvio essencial. Todavia, à queles cuja meta seja o "não esclarecimento recÃproco ... em mexer nas feridas a ponto de obscurecer os debates de temas capitais", a penalização ética, como a perda do mandato, não significa o "cortem-lhe a cabeça" da rainha de copas. Significa o seguimento da regra do jogo: elicitar o ódio não é aceitável como parte da polÃtica democrática, e "as esquerdas" não o fazem.
A disposição para ouvir (o que institui diálogo é a disposição para ouvir, não para falar), e o posicionamento ontológico (o que se considera referencia do real) não são os mesmos nos dois extremos. Tanto a disposição para ouvir, como a capacidade de examinar os fenômenos procurando relações de causa e efeito mais autênticas e melhor embasadas no real têm sido mais caracterÃstica da esquerda como da direita. Portanto o núcleo dos debates (e da recusa deles) não é "ideológico", mas ontológico.
fico a imaginar com minhas runas se o velho habermas seria tão blasé em suas considerações sobre uma "ética do discurso", em face das redes sociais e daquilo que promovem na esfera pública. apenas perguntando, sem a menor maldade.
"Evangélicos conservadores e universitários liberais, p. ex., encontram-se em divergência permanente sobre um número considerável de temas;" Caro Wilson Gomes, há tempos que a extrema direita se alimenta nessa fonte. Foi nesse espaço que a figura que agora se encontra na Flórida construiu o seu discurso. Nikoles, que não é bobo nem nada, segue a mesma cartilha. Onde falta o bom senso e o equilÃbrio os extremos se retroalimentam. Mas quem perde mais é quem não entende o sistema.
A força bruta não tem nada a ver com polÃtica. Os conservadores como Nicoles já enxergaram isso há muito, e é por isso q continuam estimulando essa força no outro lado q infelizmente não percebe q está sendo manipulado, e continua entregando a encomenda. O pior é q neste outro lado encontramos alguns performáticos patrulheiros radicais, q não têm nenhum compromisso com qualquer causa social. Atacam até quem está do seu lado. São os woke fashion q na próxima estação podem até estar do outro lado.
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