“Mas poucas pessoas são capitalistas quando ameaçadas de perder dinheiro que consideravam seguro, e ninguém é melhor que um capitalista para explicar como sua riqueza é essencial para a saúde da economia.”

Os bancos quebram e o capitalismo se expande. Contradição? inevitabilidade?. Vamos esperar o próximo capítulo.

Quando os Bancos estatais quebraram na década de 90 por financiar empresas de grupos políticos, quem assumiu esse rombo foi o poder público: O federal de imediato e o estadual para pagar a longo prazo. Esses bancos foram vedidos para instituições privadas por 2 ou 3% do que valiam, mas para quem sobrou essa conta? Para o povo como de costume.

É por essas e outras que a China está dominando....4 bancos estatais e só...

Pela lógica, os bancos seriam remunerados por guardar dinheiro dos clientes, que supostamente achariam isso mais seguro que em cofres em suas próprias casas e empresas. A ideia brilhante de emprestar grande parte desse dinheiro a juros (dinheiro que os depositantes não estão investindo, apenas guardando) é instável por natureza, mesmo que o credor seja o governo como nesse caso. A decisão de emprestar deve ser do cliente, comprando CDB's, ou títulos de crédito diversos e assumindo os riscos.

Corte de cabelo não é reconhecido como um termo financeiro. Ao menos, os jornais especializados brasileiros não utilizam o termo. Usam o termo em inglês mesmo com uma explicação ("desconto", "deságio da dívida", etc.).

Tem razão na análise do sistema, e na premissa de que o dinheiro dos depositantes deve ter prioridade sobre os demais ativos. Mas, este caso nos leva a outra direção. O banco buscou segurança em títulos da dívida americana, e foi a subida abrupta da taxa de juros que desvalorizou esses papeis, incinerando suas reservas. Este socorro do FED não é uma "assunção de culpa" do formulador da política, que puniu os investidores que decidiram financiar o Estado lá atrás a juros baixos, ou até negativos?

Muito bom. Já aguardando o texto da próxima semana!