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  1. José Cardoso

    A mãe de todas as instabilidades está na propaganda enganosa dos bancos de que é possível combinar liquidez e rentabilidade. O cliente pode retirar seu dinheiro quando quiser, e além disso ganha uma remuneração por ele, já que o banco o empresta a outro. É como alugar um apartamento e poder continuar usando, já que frequentemente o inquilino está fora trabalhando.

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  2. Fernando Alves

    Bem apropriada a comparação. O Lehmann, se for no hospital público, é atendido. O Hélio Schwartzman, se for no INSS quando completar os noventa anos de serviço que a deforma da previdência "que era necessária para salvar o país" pode se aposentar. O dono do mercadinho, se quebrar pela própria irresponsabilidade, recebe na lata dez porcento do PIB do país?

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  3. Marcos Benassi

    Caríssimo, é necessário um contraponto: tal "justiça" só existiria se todas as pessoas partissem de um mesmo patamar de potência - no caso, em relação à própria securitização - coisa que, evidentemente, não ocorre. O freguês do banco, por outro lado, ao botar la5seu depósito, confia na regra do jogo: se está no mercado (regulado) o banco é capaz de se manter em pé, porque lastreado em uma série de regras - pelas quais pagamos as autoridades pra desenhar e fazer cumprir, aliás. [Continua]

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    1. Marcos Benassi

      [cont.] O cliente bancário tem para consigo uma "franquia inversa": o seguro só cobre até um certo limite de seus depósitos, a partir do qual ele está a descoberto. Por outro lado, os bancos ganham fortunas e, nesse mundo ideal que você esboçou, deveriam manter um gigantesco fundo de acudimento mútuo, coisa que fazem em grau muitíssimo menor. Os gestores devem perder seus bens pessoais, isso é minimamente justo. O sistema nasce desigual, a regulação é um "quebra-galho"...

  4. adenor Dias

    No mundo difícil é ser pobre! Ricos quando a crise chega, no máximo deixa de enriquecer por um tempo.

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    1. Wilson Barbosa Soares

      Ou vende um dos 3 iates que possui.

  5. Rives Passos

    Ôh, Hélio....você está falando em Moral com banqueiros? Está falando sério ou é mera retórica, uma vez que 'papel aceita tudo'. Vamos privatizar que resolve. O livre mercado, a mão invisível, e a não regulamentação pela sociedade/Estado é receita certa para o desenvolvimento do capitalismo. Né? Precisamos, sim, desprivatizar Estado. Chega de privatizar lucros e socializar os prejuízos.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahah, Rives, meu caro, a sençura também é injusta: não há negociação, nunca há resposta ou esclarecimento, é um Mistério só. Digamos, então, subversivamente, que são, tanto ela quanto os bancos, uns Milhos da Juta. Vai que nem um quiabo.

    2. Rives Passos

      Bando de f@#$@#p

    3. Rives Passos

      Bando den@#$@#

  6. Cristina Dias

    Sem querer ser rude, mas não seja tolo, seu Hélio. É óbvio que os gestores irresponsáveis e os banqueiros não pagarão por nada nem serão punidos. Não dá para fingir que não sabemos todos como isto acaba sempre. Os gordos lucros permaneceram privados, mas os enormes prejuízos serão todos estatizados. É o lema neoliberal que nunca falha: Estado mínimo para o populacho, Estado máximo para os milionários.

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  7. Alberto A Neto

    Para quem é cinéfilo das crises financeiras globais, há pelo menos DEZ filmes "imperdíveis": Wall Street, The Flaw, Margin Call, Inside Job, Too Big to Fall, Capitalismo - Uma história de amor, A grande aposta, A grande virada, Os últimos dias do Lehman Brothers e Colapse. Bem melhores que os vencedores do Oscar e da Palma de Ouro em 2023. A conclusão de todos eles é uma só. O mundo da finança é dos tubarões brancos SUPER-RICOS. Nós somos as tainhas e anchovas no aquário dos otários.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, meu caro, grato das dicas: vou garimpar aqueles que ainda não assisti. Ou não, porque tenho a (oxímora e ) adorávelmente detestável capacidade de esquecer daquilo que assisti ou li. Se isso é deveras incomodativo em inúmeras situações, permite-me aproveitar como inédito um universo de coisas pelas quais já passei. Toca ir nos Flix da vida.

  8. Dilson piccin

    o texto estava indo bem, com um raciocínio bastante verdadeiro e sedutor, porém, no final, talvez por preguiça, o autor deixou de fazer uma ótima e necessária conclusão

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    1. Fernando Alves

      Deve ser narcisista e autoritário pegar os cálculos do movimento do sol e dos planetas e dizer que quem concluiu que o sol e os outros planetas giram em torno da Terra está errado. Em nome da liberdade e da solidariedade, vamos assumir que o heliocentrismo é só uma questão de opinião.

    2. Fabio Campos

      A ótima e necessária conclusão é aquela que você chegou e, além disso, acredita que todas as outras pessoas deveriam chegar também, é isso? Me parece um tanto narcisista ou autoritária essa opinião.

  9. Itamar Perenha

    O comentário de Alberto A Neto é preciso. E o Mercado adora um Estado para bancar "socializar o prejuízo" e privatizar o lucro. Muito pertinente o comentário.

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  10. Itamar Perenha

    Esse tal de "risco moral" com o dinheiro dos outros tem outro nome: crime de gestão temerária e consectários. Na Europa e nos EUA (mais neste último) parece existir um sistema competitivo e, nesse caso, as pessoas, no geral e por tradição, mantém depósitos nos Bancos próximos. Isso explica tantos bancos locais nos Estados Unidos. Aqui são 3 gigantes privados e 2 Bancões Públicos. E aí se criam figuras injurídicas incríveis: prejuízo interno, registrato e a vida vira um inferno sem Desenrola.

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  11. Flavio Ferrando

    Não posso falar da Europa, mas nós EUA as leis de Dodd-Frank act for consumer protect instiuiu uma série de teste que todos os banco com depósitos superiores a US$50B. Nestes testes, verificasse o risco da instituição baseada em vários fatores. Os republicanos junto com Donald J Trump decidiram que bancos de médio porte, até US$200B deveriam ser isentos dos testes devido ao custo. São esses os bancos que abusam do sistema. No Brasil, isso não existe. Mas aqui, a ganância é muito grande.

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  12. Valdir Teixeira da Silva

    No final, quando as coisas apertam, os liberais do topo da pirâmide procuram o Estado para pagar os prejuízos. Para essa classe, sempre terá um Estado paternal. Liberalismo é para os pobres que trabalham, alguém tem custear a farra.

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    1. Flavio Ferrando

      Não é bem assim. Os políticos americanos legalizaram o pagamento de propinas com as leis de reforma eleitoral, assinadas e sansionadas durante o governo de George W Bush. Mas as leis beneficiam ambos os partidos por isso ninguém muda nada. Quem escreveu essas leis foram advogados brilhantes pagos por bilionários. Não é só no Brasil que o pobre é ignorante.

  13. José Antônio

    ´´Os bancos são projetados para quebrar, e eles quebram``(na Folha por Martin Wolf).

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  14. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    ah é bebé ?

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  15. Keller Reis Figueiredo

    Vivemos um Neoliberalismo de Estado no século XXI, socializa os prejuízo e privatiza os lucros. O Estado é o garantidor de todos os riscos.

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  16. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    O problema é que a concepção de que as sociedades sejam um somatório de indivíduos atomizados já ruiu faz tempo, os grandes embates e decisões obedecem outra dinâmica, nesse caldo, as ações dos Estados, que não são mediadores neutros, se orientam em primeiro lugar pelos interesses e comando de classe!

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  17. Vilarino Escobar da Costa

    É o neoliberalismo fracassado que , ao sinal de dor de barriga , corre para se socorrer com o Estado . Sim , o Estado, aquele ente que os liberais querem que esteja o mais distante possível do Mercado...

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  18. Alberto A Neto

    Não há mais risco moral desde 2008. O Tio Sam já consumiu mais de SETE TRILHÕES DE DÓLARES , IGUAIS A SETE VEZES TODO O PIB DO BRASIL, NA ESTATIZAÇÃO DE FATO do sistema financeiro global. SEM FALAR nos gastos dos países da ZONA DO EURO. O fato é que são os bancos centrais os garantidores de última instância das pajelanças quando as vacas acabam no brejo. Vale dizer, os contribuintes pagam não só patos, mas a festa de executivos financeiros e seus bônus. Seguimos firmes e a todo vapor ao colapso!

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    1. Flavio Ferrando

      Na realidade são 9 trilhões em 14 anos. Esse "quantitative easing" ajudou várias empresas e países a se recuperarem da crise de 2008. O FED errou em manter essa política por muito tempo. O presidentes de Bancos Centrais são indicados e aprovados por políticos. Você tem a economia que você elege.