Mario Sergio Conti > Aos 70 anos e uns 120 filmes, Isabelle Huppert impõe sua imagem ao cinema Voltar
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Ótima análise, como de hábito. Mas não são quatro séculos, mas quatro décadas. O que já é muito tempo.
A é crônica é excelente: " todos os gatos são ratos, e não caçam a si mesmos" “acalantam na calada da cama a cláusula pétrea se a farinha é pouca meu pirão primeiro”, “ Isabelle nunca foi uma vaca...” E outras pertinências. Então, Mário, não seja "arisco" como a Isabelle Huppert; escreva mais, muito mais.
'A dramaturgia nasceu no circo, roçou o teatro, raspou o rádio e empacou na TV'. Verdade. Mas este é um braço do rio. Há um afluente que vem dos romances publicados em capÃtulos nos jornais, que viraram as novelas do rádio e da TV.
Sim, Cardoso, mas infelizmente, segundo a ótima resenhista Isabela Boscov, nunca tivemos no Brasil um filme que abordasse com dignidade nossa literatura, principalmente Machado de Assis. (cf: Entrevistas, com Costa Pinto, 2023). Enigma ou mistério: por que nosso cinema não vai pra frente, como acontece com o argentino, irlandês, até mesmo o coreano do sul e chinês?
Ah, vero, do rádio pra tv também houve uma correnteza, não só de dramaturgia, mas de humor e jornalismo, caro Jose. E era de boa qualidade.
Ah, Conti, cê é fino demais pro meu bico, sô - talvez minha velha mãe seja capaz dessa prosa, ou meu pppoornógrafo de estimação, Roldan-Roldan, que são cinéfilos. Todavia, uma tangente me pega: ontem, no Spotify, ouvi por horas a "rádio" da Cida Moreira. Jesus da Goiabada Múltipla, como é intérprete Grandiosa! Na mistureba de Chicos, Sambas e outros, que portento: nada insosso, tudo deliciosamente peculiar, mesmo que já conhecido. Essa, né Vvvaaca não: raposa, dribla o ouvinte e vai, longe...
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