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Almir Santos
Sugiro a todos que assistam ao documentário "O Mercado de Notícias", de Jorge Furtado. Muito interessante, instrutivo e divertido. Destaque para o caso do "Picasso no INSS", barrigada protagonizada por esta Folha que levou mais de dez anos para reconhecer o erro.
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Marcos Benassi
Ôôô, grato da dica, Almir.
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José Cardoso
Um dos problemas da objetividade é que ela pode ser tediosa, o que não vende jornal. Por exemplo, cobrir as discussões e votações no congresso todos os dias sobre os mais variados temas. E listar os resultados das votações, com a posição de cada partido e parlamentar. Isso é importante e objetivo, mas um barraco entre eles é mais sensacional. O que por sua vez reforça o estereótipo negativo sobre a instituição.
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João Carmo Vendramim
Interessante discussão que também me ocorreu ao ver as reportagens nas mídias televisivas e escritas sobre a violência (!?) no RGN. Todas as mídias descrevem a violência, a espuma, sem avançar em discutir ou relatar as possíveis causas. As mídias se comportam como se a violência fosse geração espontânea e fazer estúpida a Pessoa
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ROBERTO CEZAR BIANCHINI
Dá mais dinheiro relatar o que o seu público quer ouvir do que a verdade, FoxNews, MSNBC, JP, ... já descobriram isto faz tempo.
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William Rachid
Se o jornalismo conseguir relatar os fatos com menos opiniões ou mostrar os fatos e depois opininar estaria bom.
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Marcos Benassi
Boto a maior fé nessa perspectiva, meu caro; nisso, aproxima-se da postura científica ideal: um olhar que busca identificar as possíveis influências em um fenômeno, que se obriga a considerar vários graus de plausibilidade. Pode até não encontrar nada em um momento, e isso É uma resposta - temporária, sempre. Assim como alguma outra, eventualmente contrária a pressupostos iniciais. O conceito de um trabalho utópico, por definição, é bom. E humilde, necessariamente. Né fácil, não.
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paulo werner
Que tal usar o termo correto: honestidade intelectual!!!
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Marcos Benassi
Em muitos casos, certamente é o correto mesmo, caro Paulo. Em outros, o nome é erro - sem desonestidade alguma.
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Vito Algirdas Sukys
Não há no jornalismo um algoritmo mecânico, inequívoco capaz de produzir, invariavelmente, um único resultado. Talvez a objetividade não necessite de um algoritmo mas não precisamos dizer que as escolhas dos jornalistas são radicalmente subjetivas. Podemos manter o ideal de objetividade, este não requer um algoritmo, para evitar que o jornalismo caia na subjetividade.
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RICARDO BATISTA
Em muitos aspectos as redes sociais tornaram mais valioso o bom jornalismo, e não menos. Não sei como, mas muita gente adoraria viver sob o jugo de um déspota nada esclarecido. Tomara que uma hora as pessoas se sintam saturadas dessas redes de mentiras e desinformação.
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Marcos Benassi
Óia, caro Ricardo, bota "muitos aspectos" nisso: eu já num migüento de tanto ver sectarismo. Não boto no mesmo balaio os reacionários e progressistas - os primeiros, em volume muito maior - mas há de ambos. E me incomoda o gozo com que a bobajada auto-confirmatória é deglutida pelaí, embora ache compreensível - ninguém gosta de ser contrariado, evidente. Mas ao virar regra, dá pobrema.
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Matheus Oliveira
Ótima reportagem! Precisamos de mais jornalismo imparcial, que tragam os fatos, que não fiquem passando pano para Lula, Bolsonaro ou qualquer outro político. A folha de S.Paulo tem surpreendido, acreditávamos que iriam passar pano a todo momento no governo Lula, mas não. Continuem assim, sem cederem a possíveis tentativas de "remuneração proposta pelo governo" a exemplo da Globo q virou uma espécie de estatal para fazer markinting, porque a reputação e a qualidade entram para a história.
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