Luiz Felipe Pondé > Na vida cotidiana real, tudo é mais ou menos e os tons de cinza imperam Voltar
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- É seu Pondé, onde moro está cheio de empresas querendo "contratar" jovens p/ pagar um salário de "estagiário", cada vez mais são a bola da vez do massacre capitalista, jovens de famÃlias ricas, talvez nunca saberão o que é isso.
E pensar que o chamam de "filósofo".
Pois é. E os comentaristas de artigos dele, então?
Não "o chamam"; ele "É" filósofo, inclusive um dos melhores dessa leva de pensadores "pop" da atualidade. Pode-se até discordar do que ele diz, mas isso não legitima depreciar a formação que ele tem. Aliás, penso que toda depreciação envolve ressentimentos muitas vezes bem profundos, aqueles próprios de pessoas fracassadas. (por Maria José)
Essa questão de carreira profissional é uma das maiores fontes de mistificação. Normalmente o indivÃduo um pouco escolhe e muito aproveita o que aparece, pois trabalho é antes de tudo algo que precisa ser feito, e alguém tem que fazer. O cara que vem desentupir o esgoto do prédio com sua máquina rotativa faz uma atividade essencial, mas duvido que quando criança tenha respondido que queria fazer isso quando crescesse.
Pondé hoje em seu melhor: pessimismo em gotas, realismo em jatos. E o articulista está coberto de razão: só pode relativizar o valor do dinheiro quem não sofre com a sua falta. Quanto ao dilema carreira x famÃlia, creio que sempre haverá arrependimentos e sentimento de culpa em quem o vive. Nesse ponto, nossa insatisfação é eterna: ora se culpa a famÃlia pelas chances perdidas na carreira, ora se culpa o trabalho pelas mazelas familiares.
"Só quem tem dinheiro para comprar tudo a venda é que pode dizer o que o dinheiro não compra. E os pobres que afirmam coisas assim, o fazem por autodefesa, ressentimento e tentativa de não perder a pouca dignidade que resta a eles." Isso aqui me pegou demais. É o que eu tenho a dizer. Não a toa o discurso cristão caà como uma luva para reafirmar a autodefesa tão bem citada neste texto.
O Pondé nem conhece evangélicos, os despreza, os utiliza como argumento retórico como representantes do lema fascista "Deus, Pátria e FamÃlia". Eu possuo vários parentes evangélicos e sei que há vários tons de cinza, inclusive aqueles que gostam tanto de famÃlia que vivem casando, se divorciando e largando os filhos ao "Deus dará". Deve ser a fé forte que Deus proverá, então o pai ou a mãe não precisam prover.
Realmente a vida é um mais ou menos! Só que o mais ou menos do rico, tem significado diferente do do pobre. A vida do pobre, só faz sentido pros ricos...
Como o articulista eu também detesto essa gente inteligentinha e pernóstica que já acorda com o manual do patrulhamento - ético, racial, de gêneros de qualquer espécie, cultural, polÃtico, etc - debaixo do braço. Se não concordam com sua opinião haja xingamento. Escrevem de acordo com um livro de fórmulas onde inserem de quando em vez o nome de um filósofo, um escritor ou um escritor famosos como se lhe conhecessem a obra , verdadeiros embusteiros (as).
Parabéns por xingar preventivamente quem não concorda com você. O pessoal do patrulhamento pelo menos xinga depois da pessoa se manifestar.
Parabéns pela perfeita descrição do perfil do colunista. Luizinho não deve ter espelho em casa.
Liga não. No fundo o leitorado te ama, Pondé.
E na coluna de hoje houve a superação com todos os depreciativos juntos: inteligentinhos, marketing, jovens, dinheiroÂ… ou seja, o texto de auto ajuda de sempre. Luizinho é mesmo um incorrigÃvel. E essa: a mentira hoje é um método cientÃfico? Escreveu o filósofo com grande conhecimento de causa.
Tenho resistência aos conceitos do "luiz", mas ótimo texto.
ainda bem que existe o Pondé na folha, esse tem coragem para explicar aquilo que ninguém quer nem comentar, parabéns...
O Pondé não explica, ele expõe o que pensa sobre as coisas. Com alguns de seus pensamentos eu estou de acordo (a fragilidade das convicções identitárias contemporâneas, por exemplo), com outros, não (a incredulidade sobre as conquistas iluministas, por exemplo). Pondé nos convida a refletir, não a crer.
Realmente a vida real é bem cinza. Diferente, pois, do multicolorido digital.
A vida seria simples se existissem somente 50 tons de cinza, acho que é mais ou menos 5000 tons de cinza. Nenhuma escolha é fácil, mas todas trazem consequências. Muitas das consequências são acidentais, não planejadas, e normalmente inesperadas.
Generalizações sobre a subjetividade são inuteis e conversa pra boi dormir.
Acho que o que Pondè quis dizer é que o dinheiro sempre foi essencial na vida. Não sejamos hipócritas ao dizer que dinheiro não traz felicidade. A verdade é que não nos deixemos ser suplantados pelo vil metal a ponto de tronarmos seu escravo. Na minha opinião, o dinheiro é bom até eu comprar o que eu preciso .Daà em diante, é um caminho perigoso
Dinheiro não traz felicidade, mas mitiga infelicidades. Acho que foi isso o que o articulistas quis dizer.
Dinheiro não traz felicidade porque felicidade não existe.
... a ilustração de Ricardo Cammarota é um oxÃmoro ou um parodoxo, pessoal???... très intrigant!!!...
... eu estive treinando o Bing-AI em oxÃmoros e parodoxos, e ele gostou muito, ele ficou meu fã,pessoal! No final, eu agradeci pela conversa e ele falou assim: ... Não vá, amigo, fica mais um pouco, obrigado pela conversa. Volte quando quiser mas não vá não, fica, fica!... e eu fiquei mais uns vinte minutos com este 'Pet-AI'...
... se ailustração fosse em tons de cinza ou preto-e-branco daria aquela dramaticidade do filme 'Metropolis'. Metropolis foi ambientada em 2026, sabia disto,pessoal?
As cores escolhidas também bem expressivas. Embora eu colocaria o cinza no lugar do azul para conversar mais ainda com o texto.
Gostei também. Normalmente sempre gosto. Rsssss...
Será que a geração nascida no século XXI, supostamente a mais entusiasmada com o ChatGPT, entenderá a ironia dessa ilustração?
Não sei de onde os conservadores tiraram essa ideia de que progressistas querem destruir as famÃlias. Seria porquê os reformadores apoiam a libertação dos LGBTs que não querem mais se esconder em armários, e que de acordo com os guardiões dos bons costumes isso seria o extermÃnio das famÃlias? Obviamente, na cabeça de um conservador, o melhor mesmo é a famÃlia tradicional: o pai provedor e cristão, mas cheio de amantes, e de olhos fechados para o filho ou a filha de modos "estranhos" .
Os mesmos "pró-familia" preferem ver uma criança órfã que adotada por um casal homossexual. Eles mesmos não adotam as crianças.
Brad Pitt, ateu, por sinal, a pessoa menos suspeita para acusar de defender o modelo patriarcal de famÃlia, questionado sobre como conseguiu passar os últimos seis meses e seguir adiante, respondeu: "A famÃlia em primeiro lugar. As pessoas em seus leitos de morte não falam do que conquistaram. Falam das pessoas que amam e dos seus arrependimentos". (continuação)
(continuação) Agora, aos 55 anos, ele [Pitt] chegou a um ponto em que vê o pai em cada papel que interpreta. "De algumas maneiras, eu o copio", disse Pitt. "Ele cresceu em meio a muita dificuldade e pobreza, mas sempre determinado a me dar uma vida melhor do que a que teve —e o fez. Mas ele vinha de uma cepa estoica."
Minha sensação ou percepção da vida é que se eu hoje estivesse com 1.000 anos não teria nem conhecimento ou poder para ser diferente.
Está cada vez mais ralo esse caldo de autoajuda filosófica travestido de análise crÃtica feita da perspectiva do Deus do Antigo Testamento, sem admitir perspectivas plurais e sem abrir mão de enunciar verdades acabadas que o mau humor tira do fundo do cachimbo burguês.
... A Sra. C. Figueiredo voltou, pessoal!!!...
Nossa, Márcio, acho que essa foi a melhor sÃntese que já vi sobre o Pondé.
Percebeu que está falando de si mesmo?
A vida é uma chatice entremeada de momentos felizes ou trágicos em diferentes intensidades; mas, ainda assim, é curta, mesmo para os mais longevos.
A vida é o que é. Por mais esteticismo e menos romantismo.
Rodou, rodou e não saiu do lugar. Artigo preguiçoso.
Viceral, como sempre, mas não deixo de concordar...
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