Lygia Maria > Que feminismo queremos? Voltar

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  1. marcio tulio viana

    Boas colocações, como sempre

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  2. José Eduardo de Oliveira

    nunca sabemos ao certo se a regente de fato fez o que alegam que ela fez...parei de ler aqui. ou a Senhora não assistiu ao filme integralmente ou sei-lá-o-quê quer argumentar. tem todo o direito. ainda bem que se trata de uma obra de ficção...

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  3. Juliana Martins

    Vivemos num tempo tão difícil de dialogar que mesmo uma coluna como esta imagino tenha sido desafiador escrever.

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  4. Carina Siqueira

    O feminismo que eu quero é igualdade de gênero no trabalho, na sociedade, zero violência doméstica. Mas que ainda tenha homens que consigam ter ereção, lidem com da autonomia da mulher feminista, e principalmente deixem velhos dilemas nos séculos passado.

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    1. Daniel Clemente

      provavelmente morreremos sem ver isso acontecer.

  5. Márcia Meireles

    O feminismo que queremos é o que conseguiu e segue conseguindo avanços para as mulheres desde o direito ao voto.

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  6. José Roberto Franco Reis

    Nas relações eróticas há de fato jogos de poder e cada relação estabelece suas escolhas. No entanto tais jogos de poder precisam ser absolutamente consensuais, do contrário aquilo que em tese apimenta a relação erótica se torna opressão, violência e subaternidade indesejada e massacrante.

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  7. claudia siqueira

    É uma reflexão interessante, principalmente quando percebemos que, até o momento em que escrevo, o único comentário de mulheres aqui foi para atacar, silenciar. Aliado a isso, a maioria de comentários de homens respondendo sobre "que tipo de feminismo" eles querem... Muito a refletir mesmo....

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  8. Carolina Dias Aidar

    O feminismo que queremos é aquele em que nosso corpo possa ser respeitado, que o não seja não sempre e que parem de nós matar... Simples, Doutora!

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    1. claudia siqueira

      Leia o texto, reflita, depois comente... sugestão.

  9. Marcos Benassi

    Lygia, prezada, meteu a mão num enorme e denso balaio, hein? Fico tentado a discutir sobre uma chefa brilhante e destruidora que tive, mas como o espaço é pequeno, aposto em coisa mais operacional: dia desses, nesta folha, uma reportagem duvidosa esculhambou um produtor de café. À parte a possibilidade dele ter mesmo usado mão-de-obra ilegal, era tanto buraco no texto e na ação do MPT que me espantei. Os colegas que comentaram, crucificaram. Um outro e eu, duvidamos. Estarreci.

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  10. André Jalles Monteiro

    Creio que precisamos de espaços de fala com equidade. Urge a necessidade de nos entendermos enquanto espécie. Temos que aprender a respeitar as falas, principalmente as que contrariam a nossa forma de compreensão do mundo. Dentro de limites, lógico.

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  11. joão moreira

    Como a personagem do filme, a senhora deveria ser cancelada por ter contado o final.

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    1. Priscilla Martinelli

      Não é real não. Também pensei que era, mas li uma reportagem que esclareceu isso

    2. claudia siqueira

      Vc tá ligado que é uma história real né...?

  12. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Cara Lygia, curti muito sua coluna e vou tentar ver o filme, assim q der. "Que feminismo queremos?" Tentarei (com um medinho de ter meu pescoço decepado): Olha, o feminismo q gostaria é aquele de homens e mulheres conscientes de seu papel na sociedade (abomino a palavra poder nas relações afetivas, não cabe) e de q somos importantes uns para os outros, respeitando direitos uns dos outros e buscando juntos sempre a equidade de gênero. Mas também cientes de q não existe culpado(a).

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  13. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Estamos há séculos abrigados no guarda-chuva do capitalismo q é sim o DNA do machismo, racismo e demais ismos e preconceitos. Temos a sociedade inteira q ao longo de décadas foi subjetivada pela cultura, cinema e grande mídia q impregnou as mentes com imaginários viciantes e distorcidos de beleza (estéticos, sexos, sucessos, modelos), padrões q retroalimentam demandas do capitalismo. Portanto, temos de nos entender e saber q nem todo outro e nem a maioria, é o inimigo. Talvez a minoria.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, meu caro, creio que é essencial compreender profundamente nossa adesão, gozosa ou não, ao espírito cultural que nos conforma: somos, sempre, portadores do modelo mental da época. Que, evidentemente, tem variações entre grupos, assim como entre pessoas - mais ou menos esclarecid@s, mais ou menos relutantes em relação à autocrítica, variadamente ativos em sua luta em favor da compreensão e mudança. É, creio, o sentido profundo de utopia, que pode manter-nos em busca de civilidade.

  14. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Já que não podemos nos livrar do verdadeiro inimigo, que é o capitalismo, a quem infelizmente estamos todos irremediavelmente submetidos. Ele sim, detém o poder, e não permite nos livrar. Então, que venha um Feminismo que entenda que ainda... "somos quem podemos ser". Mas vamos melhorando, sem que ninguém precise marcar, estigmatizar, lacrar ou cancelar ninguém.

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  15. Jaime Souza

    Lygia, eu ia ver o filme hoje. Você contou tudo no primeiro parágrafo!

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    1. joão moreira

      Percebi isso também. Muito chato isso. Faltou avisar...faltou respeito pelo leitor.

  16. Valter Junior

    O filme problematiza duas questões bastante interessantes: 1. O caráter do autor é relevante para a avaliação da obra? 2. A máxima de que o poder corrompe independe do gênero?

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    1. Marcos Benassi

      Sua primeira questão, prezado, anda muito na berlinda, particularmente com os russos, ultimamente, e com relação aos Bozofrênicos, no último quadriênio. Nenhuma dessas duas que aponto dizem respeito, diretamente, ao "caráter", é verdade, mas ao menos tangenciam-no, na dimensão civilizacional. Mas não é questão nova: lembremo-nos do Nelson Rodrigues e seu reacionarismo, contrastado com sua obra genial. Ou o compositor Elomar Figueira de Melo, Portento, Bozolóide convicto: admiro sem restrições.

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