Ruy Castro > O combo gordífero Voltar
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Se acontecer, não deve ser isso a aumentar a obesidade. As feijoadas já são um tremendo combo.
Ruy, carÃssimo, eu não tem circulado pela cidade, de modo ver o que é que o pessoal anda comendo - ou melhor, come andando. Mas estou impressionado com sua notÃcia, já que hambúrguer custa mais caro do que um PF direitinho ou um bifê mais humilde. Na terra de Sam, com MacGrude por um dólar, vá lá; a cinco dólar, sei não. Será que o compósito problemático não é o geral citidiano? Comida ruim na rua + macarrão e guloseimas em casa - exercÃcio + todo o resto industrializado? O fato é que engordamos
Esse picadinho da foto está com uma cara ótima.
Putz, olhei o prato, tão simpático, e salivei! Zero novidade, também o cão de Pavlov o faria, mas que tá uma belezura, tá! Hahahahah!
Lembrar que o Japão é o primeiro lugar do mundo onde pais educam crianças a comerem saudável, levam marmitinha com comida decoradinha pra escola. Outros paÃses asiáticos fazem o mesmo. Recusam comer lixo saboroso made in ocidente, comer sem mastigar direito, sem prestar atenção ao que come. Filhos mal educados vem de pais mau educados e escolas idem. Brasil, pais de obesos e de famintos. Paradoxal.
Justa Lerda, meu caro, num feliz perÃodo da minha vida trabalhava em uma empresa que tinha, em suas proximidades, um bifê Japa. Putz, nunca comi tão bem. E virei personagem do lugar: o carequinha que sentava num canto e comia de olho fechado. E, óbvio, levava o dobro do tempo dos demais fregueses. Aliás, uma ou outra vez parecia até suspeito em McDonald's: o que é que esse cara tá fazendo comendo devagar e de olho fechado? Subversivo e comunista, decerto. Hahahah!
Há não muito antigamente, até meados dos anos 60 e 70 no interior as pessoas ainda iam almoçar em casa, depois passaram a comer na rua, a princÃpio ainda se comia arroz com feijão, bife, ovo frito e salada, mas hoje o que se vê, ou melhor, o que se come é só porcaria frita, gordurosa e ultraprocessados; e aà os obesos vão aparecendo.
O cardápio do que se come hoje por aÃ, seguindo a linha do tempo do cachorro amarrado com linguiça e do bife acebolado a cavalo, tudo tem a ver com a "Lei do Próximo Congresso", do Doutor Ulysses. O "Senhor Constituinte", quando se lhe reclamava da qualidade polÃtica dos parlamentares, serenamente, ao seu estilo, respondia com irônica lhaneza: "Se você acha esse Congresso ruim, espere até o próximo". Além da trÃade obesa, há outro combo a caminho prometido aos consumidores: picanha e cerveja.
O feijão tropeiro é comido e deliciado a anos nas arquibancadas do Mineirão.
Não há nada que não possa ser feito no que se refere à gastronomia. Basta verificar que alguns comem buchada de bode e juram que gostaram para angariar alguns votos. Enfim, o fato é que aquele que começar a produzir nosso PF (arroz, feijão, bife e salada - algumas vezes complementado por ovo frito e/ou batata frita) que seja comÃvel em pé, andando ou dentro de um vagão do Metrô, ficará milionário.
Hahahahah, coleguinhas, apreciadores de duas delÃcias: pão com ovo e Tulipa Ruiz! Hahahah! Em tempo: a Tulipa será irmã da Estrela, e ambas filhas do saboroso e nutritivo Paulo Leminski?
RAFAEL VICENTE FERREIRA Não sou parente da Tulipa, mas também sou um admirador. Pão com ovo é muito bom!!!
Caro Miguel Ruiz, obrigado pelas considerações sobre meus comentários. A sua pedida é muito legal também. Na emergência, o ovo frito também cai bem dentro de um pão francês. Aliás o ovo cai bem em qualquer situação, menos quando arremessado na cabeça da gente. Aproveito para perguntar: você é parente da Tulipa Ruiz? Sou fã daquela menina, e o que ela consegue fazer com a voz. Original!
Caro Ruy mais um ótimo artigo de sua lavra,sem esquecer que comer errado implica em menos saúde, menos longevidade mais gastos com saúde primaria e enriquecimento dos laboratórios farmacêuticos,ou seja isso é progresso aonde?
os mexicanos aprenderam a fazer comida de rua contendo feijão, dá prá enrolar em vários tipos de panqueca de milho, com carnes e gororóba de bacate. mutcho rico...
Nesse caso, os baianos deram-nos o acarajé...
Castro ouvi sobre esse lance do querido Feijão outro dia na Rádio UFMG. Sou analógico convicto, não tenho rede ou zap, ouço rádio e como feijão, meu bife e o ovo frito é luxo. Não consigo aceitar q alguns restaurantes ofereçam refeições como bife à parmegiana, arroz, fritas sem o feijão. Aqui em BH passei a pedir no lugar q vou aos domingos à parte. Me entenderam e passaram a incluir no meu prato o feijão bagão. E sem cobrar adicional. Aà feliz bebo as originais "é muito bom pra ficar pensando".
Já que você trouxe o Chico Science pra prosa, ô Rafael, leva uma Frenéticas de troco, pô: "Feijão, tem gosto de festa, é melhor e mal não faz..." Hahahahaha!
Ah! Quer saber o nome do Bar? À Granel, no Coração EucarÃstico. Vou logo avisando, eu não sou sócio!
Outra coisa, o pessoal pede o cachorro quente, colocam o mundo dentro do pão (batata palha, maionese, vinagrete etc etc), depois cai tudo no chão, não cabe, e lambuza a mão, quem agradece é o cão de rua q fica só esperando a refeição. O hotdog de vez em quando é legal. É bom como depois de um show, como foi o caso quando fui com meu irmão mais velho no show da banda O Terço (77), nunca esqueço, está no meu imaginário, o hot à moda antiga (salsicha, ketchup, mostarda e pronto) e uma coca ks.
O local onde costumo almoçar tem, às quintas-feiras, como prato principal, arroz com legumes, macarrão a bolonhesa e carne assada. Eu peço para trocarem por macarrão alho e óleo, feijão e ovos fritos. Para mim, um manjar dos deuses. (No mais, concordo com tudo o que você escreveu nas duas postagens.)
Brasileiro come mal e se veste pior ainda. Havaiana, bermudão e boné deviam ser proibidos.
No artigo, fica evidente que comer bem ou mal é questão de saúde do indivÃduo e de saúde pública. Já vestir Havaianas, bermudas e bonés, é questão de opinião. Não faz mal a ninguém, exceto pelo preconceito de alguns que acreditam que terno e gravata tornam as pessoas melhores e mais dignas.
Bom é terno gravata no calor. Sem contar o colete e o sapato apertado.
Tudo isso já está tornando-se proibitivo: as sandálias havaianas estão pela hora da morte, um bermudão (de boa qualidade) está custando uma fortuna. E um boné está "incomprável".
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