Ronaldo Lemos > A intimidade artificial virou o mal do século Voltar

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  1. Fernando Alves

    Acho que também vale ver o outro lado. O quanto as pessoas se mantém interessantes? Quantas pessoas carentes de atenção não tornam as relações pessoais maçantes, repetindo sempre as mesmas bobagens que não interessam a ninguém e cobrando atenção dos outros? Eu mesmo acabei com várias relações por causa disso, pois as pessoas só falavam as mesmas coisas, todos os dias, e eram incapazes de falar sobre qualquer coisa que não fossem suas próprias rotinas. O celular é consequência.

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  2. Fabiana Menezes

    Já estou enviando sua crônica para as gentes de todas as gerações. Maravilhosa . Ainda acho que vai surgir um negócio para desconectar e espaços netless

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  3. Marcos Benassi

    Eu ontem tive uma grata surpresa ao ler uma sessão aqui da folha na qual nunca havia botado os olhos: "nosso estranho amor". Uma graça, uma historieta afetiva divergente da média, uma simpatia. Se eu entendi bem, um ótimo quarteto jornalístico se reveza, trazendo causos. Vou ficar de olho agora.

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    1. Fabiana Menezes

      Então leia o que foi escrito, um dos melhores projetos da FSP

  4. Marcos Benassi

    Xiiiiiii, caríssimo, essa é só a metade visível da história; tem a outra, discreta, que diz respeito aquilo que se passa dentro dos sujeitos. Receber e dar atenção, se relaciona com a presença e o vínculo com o outro: para além da atenção, tem o conteúdo que se dá, relacionado a@ camarada se observar, ter noção dos processos pessoais, de suas pulsões, seus próprios conflitos etc. A qualidade daquilo que se pode oferecer à contraparte, né bolinho não, também deve estar numa decadência de dar dó.

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    1. FRANCISCO DE OLIVEIRA

      A sua intervenção é um excelente complemento ao texto do autor. Obrigado por sua contribuição.

  5. Filipo Studzinski Perotto

    excelente !

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  6. Marcelo Innecco

    Não é nem de longe a experiência que se está tendo em todos os locais. Sem querer ser ou parecer querer ser contraditório, a sociedade, inclusive a americana, está tendo uma enorme possibilidade de ser ver. Isto é extremamente importante. O que incomoda é que as pessoas se veem nas outras, que fazem videos e postam: vídeos que são vistos por familiares, que passam a ter base para questionar a própria relação em casa. O ver-se e filma-se é um meio. Ou seja: se não se quer, basta não fazer uso.

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  7. roberta melissa oliveira sales

    Muito importante está reportagem. Vou pesquisar sobre essa psicóloga. Foi um alerta pra mim e para os ambientes que frequento.

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  8. josé cláudio do nascimento

    O filósofo Bauman disse algo parecido. O uso do celular e das redes sociais estão tornando nossos relacionamentos menos vívidos.

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  9. Jaime Souza

    Terminei dois relacionamentos assim. Em ambos, eu me preocupava com os problemas dos dois, levava toda a relação sobre os meus ombros. Mas os outros viviam para banalidades no smartphone, incapazes de falar sobre quaisquer assuntos sérios e necessários da vida e do cotidiano. Com o passar dos anos, aceitei que tentar se relacionar com pessoas viciadas em redes sociais e ou em games é sufocante e destrutivo, pois são obcecadas por estímulos e fantasias. Todas as responsabilidades restam para nós.

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  10. Amabile Zavattini

    Coisa difícil é se livrar do celular pois é o acessório tudo-em-um. Quem hoje em dia consegue ficar sem o dito cujo, sendo que serve tanto pra lazer quanto trabalho? As fronteiras se misturam.

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  11. Ayer Campos

    A vida imita a arte - no caso, a arte distópica.

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  12. Vitor Lamm Lobato

    Está aí um problema muito sério porém pouco comentado. Nós estamos começando a sentir as consequências da criação da unidade indivíduo-celular.

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