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  1. Jove Bernardes

    "Talvez tenha passado da hora de responsabilizar o Estado por essa violação de direitos humanos." De 2019 pra cá, um homem sem vontade, planejamento, visão, moral, empatia e coração foi cavalgado por quem lhe segurava as rédeas e desmontou todo o aparato fiscal trabalhista que desbaratava maracutaias deste jaez. Havia problemas, sempre houve. Mas a coisa funcionava. Agora, voltou a funcionar. Parece coincidência, Ana? Culpa do Estado?

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  2. RAYMUNDO DE LIMA

    Ainda existe trabalho escravo no Brasil contemporâneo porque é sustentado a mentalidade escravagista em patrões, empresários, e até parte da população branca. Estes estão se lixando, ou usam o majando mecanismo da dissonância cognitiva(Festinger) ou mesmo a moral cínica(Zizek).

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  3. José Cardoso

    Não há trabalho escravo. Há violação de leis trabalhistas, o que já é grave o suficiente. Ninguém é comprado ou vendido, e nem consta como ativo no balanço das empresas.

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    1. José Cardoso

      Quando havia escravidão nas Américas no século 19, as condições do trabalho livre nas minas e fábricas europeias era terrível. Daí todo o movimento operário, e a pressão da opinião pública que geraram as lei trabalhistas. Condições desumanas de trabalho não precisam de escravidão. Esta tem outro regime jurídico que não está mais presente entre nós. O que é é, e o que não é não é.

    2. Jove Bernardes

      Você já soube em detalhes o que se anda descobrindo ali pelo sul do país em termos de exploração de mão de obra, de tratamento indigno, de humilhação e violência de toda ordem (ou deveria ter sabido, já que até comenta e faz julgamentos), mas pelo só fato de não haver - ainda! - gente sendo comprada e vendida como mercadoria, não há trabalho escravo, José? Que herda de má vontade, hein, José?

    3. RAYMUNDO DE LIMA

      Interpretação tosca ou simples opinião. Há trabalho escravo, sim, no Brasil. P/favor, consulte dicionários, legislação brasileira, e a da OIT. Para o escravizado qual é a diferença de não ser comprado mas ao chegar ao local ser refém dos capangas-patrão-empresa?

  4. Marcos Benassi

    Ana, caríssima, não te desdigo: capaz de ser o momento de enquadrar o Estado, para que faça o que tem que fazer com as pessoas. Com isso, quero tanto dizer da dignidade básica assegurada em carta Magna, quanto ao impedimento da ocorrência da escravidão contemporânea e sua punição. Todavia, acabamos de ser incapazes de enquadrar o Fujuello e o Bozo, assassinos de concidadãos por incúria, inclusive premiando-os - o primeiro, com mandato, o segundo com gorda aposentadoria. Tá difícil.

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  5. Flavio Ferrando

    Infelizmente as leis brasileiras são escritas por políticos eleitos pelo povo brasileiro. Nós temos leis muito bonitas, mas sem que os governantes tenham a intensão de aplica-las. É muito fácil culpar os empresários sem culpar aqueles que deveriam aplicar as leis. O loteamento do Estado por interesses políticos dificulta a fiscalização. Não duvido que os fiscais tenham a intensão de aplicar as leis, mas a enormidade do país e a falta de apoio dos líderes das agencias fiscalizadoras inviabiliza.

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  6. Gustavo Arantes BOTELHO

    Pertinente o conteúdo da coluna, mas seria menos superficial se a autora se inteirasse de quem são as entidades públicas responsáveis pelo combate ao trabalho escravo e dos resultados obtidos, apesar dos seguidos cortes orçamentários e sucateamento estrutural. A Auditoria-Fiscal do Trabalho, principal eixo do sistema de combate à mazela em questão, sequer é mencionada…

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    1. Flavio Ferrando

      Os funcionários dos orgãos de fiscalização estão de parabéns. Eles durante décadas fazem das tripas coração para fazer um bom trabalho. São combatidos pelos próprios chefes, normamlmente politicamente indicados para os cargos que ocupam. Orçamentos achatados pelos políticos que elegemos para nos representar. Funcionários públicos de carreira são fundamentais para o funcionamento das estruturas do Estado.

  7. Gustavo Arantes BOTELHO

    Pertinente o conteúdo da coluna, mas seria menos superficial se a autora se inteirasse de quem são as entidades públicas responsáveis pelo combate ao trabalho escravo e dos resultados obtidos, apesar dos seguidos cortes orçamentários e sucateamento estrutural. A Auditoria-Fiscal do Trabalho, principal eixo do sistema de combate à mazela em questão, sequer é mencionada…

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  8. Cleomar Ribeiro

    ... a legislação é concebida por 'pets' de Donos de Escravos e operada pelos denominados Escravos/Donos-de-Escravos ( '2 em 1'). Estes '2 em 1' são os operadores de linha de frente e possuem perfis variados dentro da cadeia produtiva do Sistema de Escravidão-SE. E todos operam no invisível, ninguém sabe, viu , ouviu, falou ou fala. O Estado já é responsável e o que falta são os humanos para executar e corrigir a leis existentes e criar o regramento perfeito para enfrentar os operadores de SE's.

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