Suzana Herculano-Houzel > Quando o cérebro dá ouvidos ao corpo Voltar
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Estado de espÃrito. Algo amplo, pouco estudado. A pessoa dorme, o cérebro desliga. Ao acordar se sente deprimida. O cérebro não lhe diz nada. O que ocorreu durante o sono? O trio alma, corpo, mente era melhor entendido, mas foi posto de lado. Para que nasce o ser humano? A possibilidade de viver deve ser para o aprimoramento espiritual com liberdade, responsabilidade e individualidade, algo distante para a humanidade que ainda não sabe a diferença entre cérebro, mente e alma.
Meu pai tinha pelo menos três órgãos inflamados: fÃgado, coração e rins, isso sem falar nos olhos, nas articulações e no sono. Esses males afetaram seu espÃrito (cérebro), de modo a ficar mais abatido, sem disposição ou alegria para afazeres e prazeres. O infarto foi decisivo para isso, pois sua qualidade de vida foi reduzida drasticamente com a insuficiência cardÃaca. Aprendi algo: só conhecemos uma doença de fato quando nós ou alguém de nossa convivência mais próxima somos por ela acometidos.
Como diria uma cardiologista: tem gente que faz tudo errado e tem complicações; tem gente que faz tudo certo, como meu pai, e ainda assim tem complicações, principalmente na velhice, por isso é bom fazer exames de rotina para detectar eventuais males hereditários (no caso do meu pai, hipertensão, gota e glaucoma) e também microrganismos que eram desconhecidos até bem pouco tempo, como a hepatite C, pela qual papai foi infectado antes de ser descoberto pela ciência.
mens sana in corporem sanun, com licença para erros ortográficos.
Poi Zé, dona Suzana, interessantÃssimo isso! Porque, pela via cognitiva, esse fenômeno já tá muito mais bem estudado: a autopercepção e expectativas influenciam o desempenho, é sabido. E a semelhança dos estados de desamparo emocional/depressão com o desânimo corpóreo trazido por doenças, pode nos levar a ficar meio deprimidos ao sentir o corpo "caÃdo". Mas a exploração da via direta, como a do laser, foi linda!
Ok, mas não pensei no estado inflamatório como resposta à sua pergunta para introduzir o primeiro estudo, mas na segurança energética para combater a infecção. Será que os ratinhos lépidos não se deram bem porque o vÃrus inoculado não exigia assim tanto do organismo? Para mim, seria importante essa resposta. Já à segunda pesquisa, brabo né?, como o corpo se estala pelo menos como reativo e sistêmico, mesmo harmônico, a um estado já conhecido. Depois é que vem o filtro p/ o evento mesmo.
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