Os rendimentos dos médicos estão bem acima da média nacional. Ninguém vai levar a sua família para residir onde não há um mínimo de estrutura urbana e de lazer, se ganha o suficiente para morar em boas cidades. Uma saída, além do Mais Médicos, estabelecer dois anos de trabalho dos recém formados das faculdades públicas nos municípios carentes. Afinal, todos nós pagamos para eles estudarem.

As entidades como conselho federal ou os conselhos regionais de medicina tem plena consciência deste problema e sabem como resolver . Mas aí entra o corporativismo e barra tudo . Uma solução seria que após termino da graduação iniciariam atendimento nas cidades já cadastrada , permanecendo de 1 a 2 anos neste programa. E vai se renovando com novos profissionais.

Telemedicina nos rincões do Brasil????

O resultado é da situação de distorção de rendas de nosso país, ocupa o 2º lugar em número de faculdades de medicina do mundo, apenas a Índia tem mais, com uma população 6 vezes maior, Lembrando que curso médico em qualquer lugar do mundo é longo e custoso e junto com este programa, já passou da hora O MEC fiscalizar e exigir das faculdades melhorar o nível do ensino, onde muitas formam profissionais com déficit em várias matérias e conhecimentos.

Programa criticado pelas entidades da categoria.Óbvio, aquelas mesmas que não saem de suas lucrativas zonas de conforto , desprezando a saúde das populações carentes.

A folha é defensora do modelo fiscalista da economia. Desde que foi instituído após o golpe na Dilma, através do teto de gastos sociais, precarização dos contratos trabalhistas e confisco da previdência o que aconteceu no país foi que regredimos para 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Naturalmente que o que resolve isso é renda, mesmo porque as consequências relativas à saúde serão bastante severas e vão cobrar o seu preço.