Hélio Schwartsman > Novo Mais Médicos também joga com a regulação Voltar
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Acho que o que falta no interior não são médicos, mas clÃnicas, laboratórios e hospitais se a pessoa precisar de exames e cirurgias. Hoje qualquer um pode pesquisar na internet seus sintomas e perceber que tem por exemplo uma herpes zoster, o que não era possÃvel há 30 anos. Mas se tem uma apendicite, não basta um médico. É preciso um centro cirúrgico.
É que governos populistas querem deixar sua marquinha, dando apelidos novos a projetos já existentes e solidificados, neste caso de mais médicos, porque não mais SUS. É que o SUS foi obra do movimento pela reforma sanitária no paÃs e confirmado pela Constituinte!
Cençor da foia amanheceu mal umorado hoje. Só para lembrar que existe um projeto de lei de 2013 no senado prevendo serviço social civil obrigatório para profissionais formados na área da saúde. Deve estar em alguma gaveta. Resolveria parte do problema e poderia ser uma oportunidade de aprendizado se houvesse uma tutoria adequada.
O "obrigatório" já evidencia a inconstitucionalidade do projeto.
O exame de validação deveria ser aplicado a todos os médicos formados no Brasil ou no estrangeiro. Não sei se algum cubano chegou a passar neste exame, mas suspeito que muitos médicos aqui formados, sobretudo em faculdades particulares sem nÃvel, também não passariam. Um exame de ordem tipo OAB seria bem vindo. Há em SP, mas não é eliminatório.
Helio, sua esposa tem razão, vc me lembra Bolsonaro falando de vacinas. Soluções definitivas passam por viabilizar o médico nesses locais, e não só salário e carreira profissional, mas também condições mÃnimas, paramédicos, medicamentos, equipamentos, exames complementares... Também a criação desordenada de escolas médicas, muitas sem condições minimas, vai levar a formação de profissionais sem qualificação e será inevitável a criação de exame de suficiência similar a carreira advocatÃcia.
O texto foi removido a pedido do autor.
...ainda em relação ao "mais médicos " a proposta na época era levar profissionais aos rincoes distantes e desassistid do paÃs. Dos aproximadamente 10 mil "médicos " cubanos quase a metade ( pouco menos) foram alocados no estado de SP, o mais rico da federação. Em cidades como Americana, Bauru, Marilia... Coincidentemente o ministro da Saúde, Padilha (PT) foi candidato a governador de SP.. Perdeu. Quem ganhou foi a ditadura cubana, bilhões das nossas economias. Porto Mariel é outra história...
Boto a maior fé, caro Hélio. Existe uma saÃda regulamento-mercadofrênica - reguliberal, melhor dizendo: fez um curso de medicina em universidade pública? Paga sua excelente formação com atendimento na quebrada, pelo tempo equivalente ao de uso do sistema educacional público. Não quer participar da contrapartida? Ok, remunera, a posteriori, sua formação ao Estado: 6O prestações de cinco paws ajudam a pagar o profissional que assumirá seu lugar. Sai até barato pro formando.
Caro Benassi. Existe um projeto de lei do Senado Federal de 2013 que ficou esquecido. Ele prevê exatamente o Serviço Social Civil obrigatório para profissionais de saúde. Engavetado. O motivo?
Os profissionais de linguÃstica podem ser contratados para atuar na moderação da folha, auxiliando os leitores no drible sençurolóide. Por exemplo, no uso de "paws" com dábliu ao invés de Ú - os leitores agradecem, porque não são bloqueados, a o jorná fica tranquilo, pode continuar com essa prática estúpida.
Jose Bonato previsa ter um filho médico..não tem noção nenhua da trajetoria do estudante...e nem dos custos.
Helio tem razão..com essa fortuna de 12ou 13 mil reais será dificil conseguir medicos com CRM ou q têm o Revalida para atuar nos rincões do Brasil. Acho q vem aà o regime de Semi escravidão q tanto agrada Cuba e o PT
Querido Hélio: quando você vai a Nova York fazer uma matéria, você é Meio Jornalista? Ter a audacia em me responder claramente?
Querido Hélio. O termo correto ao se referir a um profissional formado no exterior independente do paÃs ou profissão é "profissional não regulamentado", logo, neste caso: "Médico não regulamentado" no Brasil. Uma questão estritamente administrativa. E nada técnica. O Senhor como profissional redator e distribuidor de informação deveria considerar o melhor uso da lÃngua portuguesa e sua literalidade. Afinal jornalista fiel e imparcial é justo e mais responsável.
Hélio, chamar de "meio médicos" é desrespeitoso e generaliza má qualidade a esses profissionais. Conheci alguns deles, ótimos e com formação mais abrangente do que oferecido em faculdades brasileiras. Um processo de validação é necessário, mas é imprescindÃvel que ele não assegure apenas "reserva de mercado". Se garantir excelência é o objetivo do CRM, que apliquem algo como prova da OAB aos médicos formados no Brasil assegurando a mesma "qualidade" exigida dos formados no exterior!
Não sou médico, todavia, quem for médico formado por qualquer faculdade de medicina no BR em qualquer região mundo, deve ser aceito sem pestanejar, já brasileiros formados em paÃses do exterior, é vergonhoso que seja impedido de atuar paÃs. isto aà cheira algo muito podre, é a infame reserva de mercado.Conheço diversos médicos formados à s expensas do erário, exemplo do FIES que jamais topariam ficar uma semana num dos inúmeros grotões deste Brasil!
Salários maiores para médicos que atendam à areas mais distantes é uma excelente opção. Sou médica e concordo com o programa, mas acredito que, se forem formados no exterior (brasileiros ou estrangeiros) devam ter a validação. O CRM se opõe drasticamente ao programa. É interessante pois não se opõem a abertura de "trocentas" escolas médicas, sem nenhuma condição! Péssimas escolas, sem hospital-escola, sem estrutura.
Lucia, prezada, a se julgar pela média das posições do cfm em relação à questões candentes como a cloroquina e os extratos de marofa, a perspectiva oficial vai de mal a pior...
Caro Hélio não considero apropriado falar em “meio médicos”. Em geral cursaram excelentes Faculdades em outros paÃses e saÃram capacitados para o exercÃcio da medicina. Não ter feito o Revalida não os tornam menos médicos. Ademais os médicos do mais médicos são acompanhados por uma supervisão acadêmica ofertada pelo MEC durante todo o perÃodo de duração do contrato. Sugiro que verifique no CREMESP os resultados dos exames realizados para médicos brasileiros recém formados.
Acho que há um equÃvoco no penúltimo parágrafo. De acordo com a notÃcia publicada pela Folha , por ocasião do relançamento do programa, "os médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência na seleção".
"Parte das vagas" não justifica o choro corporativista dos médicos.
Caro Hélio, o problema em se admitir profissionais menos qualificados nos “rincões” sem poderem contar com a devida estrutura e com o devido suporte de colegas mais experientes, traduz-se na institucionalizaço de uma medicina de segunda categoria. Uma soluço para “inglês “ ver. Uma simples diarréia pode ser o prelúdio de algo muito mais sério. Apendicites, infartos dentre outros diagnósticos precisam de uma rede de atendimento primário, hospitais e sistema pré hospitalar integrado.
É preferÃvel ter meio atendimento do que nenhum. E nem sempre estar num hospital estruturado é sinônimo de bom atendimento.
Poi Zé Rafael, há sentido nesse argumento. Todavia, os diagnósticos superficiais/parciais são regra corrente na medicina: ouvir relatos de vias-crucis para identificação de uma doença é bastante frequente. E, digamos, se é pra morrer de alguma coisa diferente lá na frente, bem, se eu puder não ficar KHagando mole até lá, prefiro...
Você preferiria ser atendido por um médico formado na Universidade de Havana, mas sem a validação (quase é impossÃvel) ou um formado na Uniesquina na modalidade pagou-passou?
Treze mil reais tá mais que bom.
É Bonato, onde vc achou que 13 mil reais para um médico tah mais que bom! Isto é o salário de um sargento de milÃcias em qualquer Estado do Brasil!
Como você diz, é marido de médica. Todos mercenários. O salário de 13 mil reais mais ajuda está muito bem pago.
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