A reforma vai na direção certa de flexibilizar a grade de matérias do ensino médio. O fracasso desta etapa de ensino tem dois grandes eixos: subfinanciamento da educação básica do Brasil, é necessário realocar verbas das universidades para a educação pública para crianças de 0-6 anos, com segunda variável o excesso de matérias e conteúdos, defendo enxugamento radical. Por exemplo, como matérias básicas, português e matemática, se o aluno optar por ciências exatas, acrescenta física e química.

A matéria começa com a palavra chave sobre esse assunto: "debate". Depois da m€rd@ pronta, vem o debate.

Interessante, você não disse nada sobre a não participação dos professores na definição do novo ensino médio. Quem definiu essas diretrizes foi em grande parte o setor privado de educação.

Conversa comigo, eu tenho a solução para o ensino no Brasil. Sou professora do ensino médio.

Interessante a autora apresentar uma afirmação no título e, ao final, não sustentá-la com evidências. Em quê, exatamente, o antigo ensino medio era pior do que o atual? Na ausência de escolha por parte dos estudantes? Essa ausência ainda ocorre, os vestibulares e o ENEM ainda pautam vergonhosamente o ensino e tudo nao passa de cortina de fumaça para alguma empresa amiga ganhar muito dinheiro com material apostilado. Mas o que esperar de economistas se imiscuindo em Educação?

Eu não tenho bola de cristal mas podemos arriscar a previsão de que eles dirão que a única forma de garantir os itinerários será por EaD. As empresas de educação estarão à postos! Todo mundo sabia que essa era a intenção desde o início.

As matérias ditas “que não servem pra nada”, são as que ajudam no desenvolvimento cognitivo e na capacidade de pensar. Sem elas teremos mais robôs e menos pessoas.

Uma curiosidade: no Brasil as escolas particulares são tidas como superiores às públicas e em muitos países mais desenvolvidos todas as de ensino básico e médio são públicas e de boa e igual qualidade, inexistindo privadas.

Já que alguns alunos saem da escola errando ao fazer contas, não sabendo ler e interpretar, redigindo incorretamente, ignorando fenômenos físicos e químicos, desconhecendo geografia e história, que de nada servem na vida, tiveram essa brilhante ideia. É isso?

Vc troca história e geografia por um curso de culinária ? Siiiiiiiiiiiimmmmmmm. Eu digo não

Que p* é essa de ensino médio que abole matemática, física e outras disciplinas de um ensino já antes fragilizado? Com a palavra aí especialista. Meu filho está fazendo curso técnico na considerada melhor escola técnica pública do Brasil e pra minha surpresa sem matemática neste semestre, lamentável.

As falhas não foram apenas de implementação, e sim de concepção e da forma autoritária como foi feita, de cima pra baixo sem consultar os atores envolvidos. Tem que revogar já!

Opinar de fora é fácil. Não faltam "especialistas" no país para todos os temas, que não conhecem nada. (Abner Nazaré Cândido)

A solução é a tal bacalhau ir para uma escola secundária e entrar em uma sala de aula e trabalhar nesse desordem e ineficaz novo ensino médio. De resto é só um palpite infeliz de quem não tem ideia do que se passa in loco.

A solução é a tal bacalhau ir para uma escola secundária e entrar em uma sala de aula e trabalhar nesse desordem e ineficaz novo ensino médio. De resto é só um palpite infeliz de quem não tem ideia do que se passa in loco.

A solução é a tal bacalhau ir para uma escola secundária e entrar em uma sala de aula e trabalhar nesse desordem e ineficaz novo ensino médio. De resto é só um palpite infeliz de quem não tem ideia do que se passa in loco.

Temos que ter metas claras para cada escola associadas a objetivos nacionais para todas as escolas, ou nada vai funcionar. O sistema tem que ser "avaliável". Se cada um atirar para um lado, a perda de tempo, de dinheiro e de talentos será maior ainda do que já é. Temos que garantir uma boa "massa" para todo o Brasil (auditável, com metas para o Brasil todo afinadas com o que se faz no mundo todo) e deixar a cobertura e o recheio a critério das vocações e disponibilidades locais.

Olha, está aí certamente o debate do século: como melhorar a educação do nosso país. Muitas propostas e opiniões. Como um simples aluno que já fui, posso dizer que o modelo antigo não formava. Era conteúdo, depois decoreba do conteúdo para a prova, prova, nota, esquecimento total nas férias. E o ciclo se repetia, até a conclusão do ensino médio. Agora, essa reforma não parece ser a solução também, toda desajeitada como está.

Confesso que estou longe desse assunto, e não entendo a razão principal da polêmica (para além de slogans e xingamentos). Educação é aquele tipo de assunto que todos tem opinião. A minha é que deveria voltar o ensino do cálculo diferencial e integral no ensino médio como era no início da república. Fiquei surpreso quando minha mãe me mostrou uma vez um caderno do que ela chamava quinto ano ginasial, com noções de limite e derivada.

A autora estou convidando vc a ir na escola onde meu irmão trabalha, é só dar uma googlada ee professora Maria Bernadete amgartem peres

Enquanto isso nas escolas particulares......

Poi Zé, cara Priscilla, cancelá-la pode não ser boa ideia, mas um interregno maior - com o compromisso de ações concretas pra sua viabilização - deve pagar a pena, não? Porque, capenga por capenga, fiquemos com o mais simples, conservador e já (dis)funcional...

Melhor um modelo antiquado que ensina aos filhos da classe trabalhadora o mesmo que se ensina aos filhos da elite do que um modelo "moderno" que serve para que o pobre saia da escola sem saber nem quem foi d. Pedro I

Quem proporcionou esse NEM para os filhos da classe trabalhadora deveria esta preso pelo crime de notório aparthaide, criado para manter o gigante contingente de estudantes oriundos da escola pública na mais absoluta ignorância , justamente em momento que avançamos na inclusão dos pobres nas estaduais e federais , mas como disse temer ao telefone "tem de manter isso aí viu" !

Revogar a reforma do ensino médio não quer dizer defender o modelo antigo. O debate sobre mudanças no Ensino vem da década passada. A reforma realizada desconsiderou o acúmulo político e teórico existente e realizou mudanças pensadas para promover a formação flexível em consonância com as demandas do mercado. As escolas particulares ficaram liberadas para elevar seu nível tecnicista e as públicas direcionadas para a reprodução de um currículo "trabalhista" com ênfase no setor de serviços.

Uma frase ouvida de um colega de profissão, magistério, há mais de vinte anos atrás, mas que se encaixa perfeitamente nesse NEM aos seus alunos à época "estão roubando o seu futuro, e vocês não estão percebendo". Pelo que eu li sobre essa reforma a coisa é bem pior e querem sutilmente fingindo renovação que os alunos das escolas públicas continuem com baixo nível de educação e cultura, e sirvam para servirem às zelites como subempregados e com salários aviltantes, e sem direitos.

Como professor me incomoda esse corporativismo presente nos comentários. O texto tem coerência e o modelo antigo é desatualizado e está longe da realidade. Ao mesmo tempo, sem preparo e mudanças na estrutura educacional e social, com esse novo modelo, a tendência é piorar, refletindo em um fortalecimento da elitização universitária que já é absurda. Está na hora de apresentarmos soluções e não apenas críticas às mudanças.

Eu acho essa posicionamento defendida de uma ma fé e uma desonestidade tamanhas. Triste pensar a desconexão com a sala de aula real.

Terceiro ano só tem L.Portuguesa, Matemática, Ed.Física e Artes, o resto é enchce ção de lingui ça...Enquanto isso, os filhos dos abas tados estão garantindo vagas na Universidade.

Reduzindo drasticamente a base científica e multiplicando "disciplinas"" descartáveis, o NEM foi reprovado em massa pelos estudantes, angustiados e sentindo que estão sendo conduzidos a lugar nenhum, se mobilizaram para dizer não ao engodo,parabéns, a todos que assumiram a tarefa de lutar contra esse descalabro !

Se faz urgente a revogação, desse "novo ensino médio", que já vêm com todos os vícios da ineficiência dos "especialistas", que jamais pisaram em uma sala de aula de escola pública. A colunista está inclusa nesse conjunto. Mas se fosse bom mesmo, queria é ver os filhos desses "especialistas" matriculados nesse novo ensino médio.

Formar alunos para venderem panos de pratos no semáforo ou brigadeiros em porta de igrejas. Uberização do ensino e catástrofe próxima.

Dei uma olhada em livros atuais do ensino médio. Uma lástima, esvaziaram totalmente o conteúdo, ficou horrível!

A articulista chama "percalços" a divisão entre duas escolas: uma, tecnicista, alinhada aos interesses de um setor produtivo tacanho; a outra, reflexiva, alinhada à uma escola que ensina a pensar, freiriana até. Adivinha a que escola o filho do trabalhador tem acesso?

Dra, a senhora recomenda exatamente o quê diante dessa aberração que estão implantando na Educação Pública? O que tínhamos não era exatamente o ideal, mas ao menos tínhamos disciplinas que proporcionavam aos (as) alunos (as) a chance de se tornar críticos (as) e conhecedores do país onde vivem. Agora? NADA. Preparar sujeitos para não ter nenhuma chance de um trabalho digno. Quantos (as) professores (as) que atuam em sala de aula foram realmente consultados (as)?

O que mais se poderia esperar de uma medida autoritária vinda do golpista chefe do quadrilhão do MDB e sucedido por um ministério da educação chefiado por pessoas sem nenhuma educação e corruptas? Pelo que sabemos está havendo uma deterioração do ensino que já era ruim, com redução da carga horária de disciplinas fundamentais para qualquer formação como português e matemática. Ninguém foi preparado para implantar isso. Como poderia dar certo?

Professores, alunos e livros sem perfil

Aliás, você conhece o projeto SMART da Fundação Lehman. Só uma pergunta, você vem desse projeto?

Minha jovem, o NEM só tem sentido, se estiver inserido numa escola de tempo integral! A tal criatividade potencial das escolas não pode ocorrer sequelando o ensino de disciplinas formativas tão significativas. Por outro lado, há um equívoco em acusar as escolas de serem incapazes de manter os alunos em sala, quando a grande maioria dos alunos de escolas públicas advém das classes trabalhadoras e sofre o assédio violento e cruel da sociedade de consumo.

Há um princípio que orienta a Fundação Lehman, retirar os melhores alunos das classes populares da escola pública filiando-os a algum curso ou escola particular. Formá-los dentro da agenda neoliberal para serem parte da defesa do neoliberalismo. Quanto aos outros alunos estarão desqualificados, despreparados, desorientados, para o mercado de trabalho e sem a consciência sequer do que lhes ocorreu.