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  1. fauzi salmem

    O colunista sabe defender suas convicções, que são as mesmas do jornal. Ele não é pusilânime (covarde como vc o chamou). O Brasil reconhece Donbass como uma região russa, onde se fala o russo, e onde o povo elegeu e declarou sua independência. Ele não aborda essa questão. Tb não fala que a Crimeia sempre foi território russo. A invasão foi causada pela pelo governo ucraniano que estava massacrando o povo russo de Donbass. Lula, assim como a China propõem o mesmo que foi proposto por Kissinger.

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  2. Luiz Candido Borges

    Como previ nesse espaço há cerca de um ano, não se fala mais na expansão da OTAN como causa da guerra, a verdade oficial é que se trata de conquista de territórios pelo Putin, o louco... Quanto à viagem do Lula, gente como o Magnoli tenta reduzi-la a uma tentativa de apoiar uma "paz sino-russa" e não de negociações de alto nível com nosso maior parceiro comercial, quando a guerra será apenas mencionada. É, o Lula 3 não pode dar certo de jeito nenhum, nem que o Bozo ou similar tenha que voltar.

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  3. José Cardoso

    Eu tinha um professor de história no ginásio que costumava dizer que uma derrota tem em geral 2 momentos. Por exemplo: São Paulo perdeu em 30 e depois em 32. A esquerda perdeu em 64 e depois em 68. A Alemanha em 18 e 45. A Rússia perdeu nos anos 90. Estará levando agora a segunda pancada?

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  4. José Bernardo

    A motivação ucraniana nesta guerra é existencial - a mesma que levou os vietnamitas a derrotarem a maior potência militar do planeta. Por ela, vencedores ou derrotados, com ou sem ajuda, lutarão até o final, até o último cidadão. Concordo por inteiro com Demétrio: o Brasil precisa ter o cuidado de não sancionar uma ação imperialista, sob o pretexto da paz a todo custo.

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    1. Luiz Candido Borges

      José Bernardo, os ucranianos não são vietnamitas, não há como esperar que lutem da mesma forma. Isto não é ofensa ou elogio a ninguém. De qualquer forma, não se trata de uma "guerra existencial", pois a Rússia não pretende exterminar o povo ucraniano nem expulsá-lo de suas terras, como Israel faz com os palestinos. A pior coisa que lhes pode acontecer é uma dominação política, não que eu defenda tal proposta, apenas tento compreender os fatos de modo não ideológico.

  5. Hercilio Silva

    O colunista não avalia as consequências da guerra, notadamente na Europa, onde o aumento dos custos de energia, e alta da inflação em geral, reduz o nível de vida e favorece a extrema direita que finge habilmente ser inofensiva. Somha com uma derrota russa humilhante, o que não parece realista. E não avalia que há interesse ocidental em prolongar a guerra. Não há inocentes na praça.

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    1. Luiz Candido Borges

      Hercílio, sua avaliação é correta exceto num ponto: o único país ocidental interessado em prolongar a guerra são os EUA. Os países europeus só perdem e se houvesse uma liderança independente na UE para levar adiante uma proposta de paz, esta já teria acontecido. Mas a mediocridade europeia é um fato consumado, todos seguem os EUA com a desculpa da "luta pela liberdade". E o povo ucraniano morrendo...

  6. eli moura

    fica com o celular do lado, o Celso Amorim e Mauro Vieira vão te ligar para saber se devem ou não assinar. Simplesmente ridiculo.

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  7. Johel Souza Filho

    Excelente texto!

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  8. MARCELO DAWALIBI

    Há uma outra questão, que embora não seja central, tampouco pode ser descurada: a China tem suas próprias ambições expansionistas em Taiwan e vê nesse conflito a possibilidade de se abrir um precedente. Uma espécie de bode na sala.

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  9. joão josé ramos da costa

    Naturalmente o nobre escriba, esqueceu o tratado de yalta

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    1. Peter Janos Wechsler

      Bem observado. O tratado de Yalta previa eleições livres e soberanas para cada país ocupado. Não foi cumprido pela União Soviética que impôs o partido único e o jugo comunista.

  10. Peter Janos Wechsler

    Para ter qualquer chance de opinar sobre a mediação de uma solução do conflito, existem certos requisitos. Conhecimento profundo geográfico e histórico da região incluindo etnias minoritárias. O que houve antes e durante a segunda guerra mundial. A morte por fome imposta por Stalin a milhões de ucranianos e a recepção calorosa das tropas nazistas pelos ucranianos e sua colaboração em genocídio. Será que Lils tem conhecimento suficiente dos detalhes entre outros? Ou se trata de mais uma bravata?

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  11. Marcos Benassi

    No que tange à geopolítica da guerra, me parecem boas as observações: há que se tomar um cuidado disgramento pra não endossar a barbárie putinesca por vias tortas. Como o negócio são "os negócios", torço pela habilidade do pessoal em fazê-los sem virar cachorrinho do Xi, nesse seu percurso de consolidar a China como potência - que o faça sem nossa subalternidade, pelo menos. A conferir.

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  12. Eduardo Elói

    Lula não vai à China por causa da Ucrânia. Vai à China, porque ela é o principal parceiro comercial do Brasil. Bozo passou 4 anos hostilizado a China. Lula vai, principalmente pra consertar esses erros. A preocupação com a Ucrânia é um dos temas.

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  13. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    O Demetrio poderia demonstrar a imparcialidade de sua análise se abordasse a invasão do Iraque pelos EUA e aliados europeus, que causou a morte de mais de 200 mil civis, o nascimento do ISIS, a destruição do país e as condições miseráveis em que passou a viver a sua população. Por que ninguém sancionou os EUA e demais invasores. Por que o TPI não decretou a prisão do Bush? E o pobre Iêmen invadido pela Arábia Saudita com apoio inclusive militar dos EUA e silêncio mundial?

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    1. Luiz Candido Borges

      Perfeito, faltou apenas mencionar as ações de Israel, que faz muito pior há gerações.

  14. osmar pavani peres

    O Demétrio superficial como sempre. Deveria voltar ser professor em Caucaia. Seria, talvez mais útil. Como analista político sempre se deixa levar por suas preferencias ideológicas.

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  15. WAGNER SOUSa

    Demétrio Magnoli ignora por completo o expansionismo da OTAN que teve como consequência a reação russa. Ignora o golpe da praça Maidan e o tratamento hostil às populações russófonas pelo governo de Zelensky. Ignora o comportamento de EUA e Reino Unido que boicotaram qualquer acordo e incentivaram a guerra. Ignora a tradição da diplomacia brasileira de não agir a reboque dos EUA e de seguir as decisões referendadas pela ONU.

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    1. Luiz Candido Borges

      Wilhelm, você inverte a ordem dos fatos. As ex-republicas soviéticas nem deveriam ter sido aceitas na OTAN porque houve o compromisso de não aceitá-las quando da dissolução da URRS. A Ucrânia era a última e a mais importante, pois colocaria os mísseis americanos a 100km de Moscou e tornaria Sebastopol uma base naval americana. Também sou contra a invasão, mas não é honesto dizer que se trata de uma guerra de conquista territorial provocada por um louco, uma versão muito cômoda para Washington.

    2. WILHELM NORDMANN

      Você ignora por completo a realidade no leste europeu e só reproduz o que Putin pensa. Realidade é que os povos do leste europeu quase obrigaram a OTAN a aceitá-los. A invasão imperialista a Ucrânia comprova que estava certos. Quem ainda repete o palavreado do autocrata não acordou para realidade, vive na bolha.

  16. WILHELM NORDMANN

    Concordo de modo geral com a análise aqui apresentada. No meu ver falta considerar devidamente a contribuição imediata que a guerra da ao Brasil: proporciona um boom de comodoties inesperado que auxilia muito o governo Lula. Ele procura prolongar o conflito em função disso. Por isso dá força ao Putin que está já contra parede. Não considera o preço a pagar no longo prazo: o de ter dado apoio a a guerra colonial de um ditador imperialista. Político não pensa no longo prazo mas no mandato dele.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Sem pé nem cabeça

  17. Alberto A Neto

    "A imparcialidade só merece a nossa gargalhada".(Nelson Rodrigues)

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Bem agora que completamos 20 anos da invasão do Iraque com a morte de mais de 200 mil civis e a destruição do país, sem decreto de prisão do TPI para o Bush e sem sanções internacionais ao invasor. Nem vou falar da guerra da Arábia Saudita ao pobre Iêmen, com bilhões em armamentos fornecidos pelos EUA.

  18. João Vergílio Gallerani Cuter

    O Brasil vem se equilibrando numa posição ambígua, que lhe garante espaço para negociar seus interesses de ambos os lados. Parece razoável. Talvez seja um erro, mas isso teria que ser mostrado do ponto de vista dos interesses nacionais, e não a partir de uma defesa abstrata do Bem, ou coisa que o valha. O Itamaraty não é centro acadêmico. Não faz moções de protesto. Constrói posições estratégicas para uma nação. É nesses termos que tem que ser avaliado, me parece.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Perfeito! Além de ser nossa tradição diplomática andar nessa corda bamba para se manter independente e não alinhado tendo em mente os interesses nacionais. É complexo mas até hoje conseguimos nos equilibrar razoavelmente bem.

  19. PAULO CURY

    a única coisa que interessa ao mundo em relação ao brasil é que continuemos produzindo commodities a preço baixo, no resto somos irrelevantes, até no futebol, alguém com poder de decidir alguma coisa na ordem mundial vai ouvir celso amorim e mauro vieira? só na cabeça do lula

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Pergunte aos EUA se é irrelevante que o Brasil se alinhe mais com os interesses chineses. Por que será que EUA e Europa se preocuparam tanto que o Brasil não caísse nos braços da extrema direita internacional?