Mantenho a coerência pois boicotei os 2. Tudo bem que jamais pretendi ir ao lolapalooza. Continuarei a boicotar tudo que EU SOUBER que utiliza trabalho escravo. É bem simples isso.

Quem toma vinho olhando o preço não quer saber como foi feito. Vale também para o hamburguer. By the way: continuo procurando um hamburguer de qualidade.

Ótimas reflexões, Marcos Nogueira! É muito importante pensarmos sobre nosso papel e impacto como consumidores. Quando há a opção de escolha, claro, ao comprarmos um produto estamos validando mais que o produto em si. Já coloquei a hamburgueria no meu roteiro quando for a SP novamente.

Eu estou boicotando o lulapaluza. Nem comprei ingressos. Quanto ao hamburger que me desculpem os vegetarianos, mas carne é fundamental.

A realidade social exige alguma hipocrisia para seguir em frente. Não acho que o festival deveria ser cancelado ou que as pessoas deveriam boicotá-lo, como também não acho que as vinícolas deveriam ser fechadas ou seus produtos boicotados. O que acho é que o ruído deveria ser igual. É assim que se leva a providências para: 1- compensar os explorados 2- prevenir recorrência 3- dar exemplo Mas… o RS é bolsonarista. O Lolla é cool.

Estão todos se divertindo. E o pessoal que trabalham nos blocos carnavalescos, A Lei das Domésticas que fez 10 a nos, de cada quatro domesticas , três não tem registro em carteira. Isso está enraizado no Pa ís inteiro.

Precisa ver se isso acontece só neste festival. Cadê o Ministério Público? Uma investigação séria talvez identifique uma prática generalizada. SP tem eventos grandes o ano inteiro.

Pra mim parece mais uma marca sem expressão querendo lacrar e, com isso, ganhar seus 15 minutos de fama. Considerando que foram parar na Folha, deve estar funcionando.

Sem hipocrisia e conveniência o mundo fica um paradão só.

Colunista coerente e corajoso, excelente texto.

A percepção sobre o valor humano é muito relativo no Brasil, é questionável quando convém. Como há diversos patrocinadores, que são recorrentes nos meios de comunicação, a grande imprensa resolve não alardear, tal como fez a Folha, tratando o assunto em coluna de crítico culinário.

Óia, os cabras têm coragem, Marcão, mas nem me espanta tanto. Veganismo me parece uma opção que tem um cunho político forte: "Minha alimentação não bota pilha no sofrimento de animais." A mim, o cheiro mais forte é de escolha política, senão bastava não comer carne, não? Maneirar no leite pra não dar muito muco. Então, acho que é coerente. Apenas generalizo a crítica: trabalhei uns anos, como técnico de som, peão high-tech. Esse esquema semi-escravo é institucionalizado nas funções mais toscas.

Vamos lá guerreiros do teclado: estamos esperando os TikToks de vocês rasgando os seus ingressos e ficando em casa, às vezes fazer a coisa certa dói.

Então é por isto que a notícia mal saiu na Rede Globo.

Sabendo que o Lolla é reincidente, então precisa de ação preventiva via MP do trabalho e órgãos fiscalizadores como Ministério do trabalho e Vigilância sanitária.

Marcão a difícil tarefa de compreender essas questões, trocentos anos de escravidão e ainda não aprendeu...

Se estabeleceram um padrão, o que faz o Ministério Público do Trabalho que não enquadra a organização do festival ? Como tantas empresas, contratam tanta gente para trabalhos em regime análogo à escravidão, sem que as autoridades consigam se antecipar, fiscalizar e quando for o caso, punir exemplarmente. Como e por quê ainda temos tantas pessoas suscetíveis (talvez não seja a palavra correta) à este tipo de "contratação" ?

é a esquerda lolla pagando de descolada nas redes por puro marketing pessoal e dançando em lugares montados por pessoas escravizadas, são tão bestiais quanto os bolsonaristas.

Ótimos apontamentos. De fato, já é figurinha carimbada há tempos no Lolla o trabalho escravo, mas é muito confortável para a galera "politizada e desconstruída" ignorar.

É caro chará, melhor ser um pouquinho hipócrita e não levar o prejuízo, do que ser meio chatinho e estragar o festival. Depois, a gente espera alguém do lado oposto das nossas idéias dar um vacilo, e caímos de pau lada encima, pra aliviar a consciência, né mesmo? Marcão, o Brasil tá fácil não!!!

O sanduba vegano fez bater fome aqui, mas estou muito longe da Augusta.

Boa.