Samuel Pessoa > Desafios da sociedade e regra fiscal Voltar
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Ou seja, sem crescimento econômico nada feito! Se o governo conseguir produzir essa redução paulatina dos gastos sem asfixiar o crescimento econômico e sem desassistir a polpulacao carente, que é a maioria, diga-se, será um grande feito. Por que razão o colunista e tantos outros da grande mÃdia e o tal mercado bombardeiam tanto o governo? Qual seria a alternativa, deixar nas mãos do Campos Neto? Faca-me o favor! No fundo essa é a velha história do fazer o bolo crescer para depois dividir.
O fato é que o colunista adora o Paulão Guedes. Trouxe a dÃvida pra 18% do PIB e daÃ? O povo fazendo fila pra pegar osso, os ianomâmis sendo dizimados pela fome, subempregos fazendo de conta nas estatÃstica do IBGE, o empobrecimento quase que geral no paÃs, aliás, nem passaporte estavam fazendo no final do ano passado, lembra? E houve grita geral! Olha o termo. É mole?
No fundo a falácia do Pery, que comentou aà embaixo, é aquela mesma de décadas atrás de que precisamos fazer o bolo crescer para depois dividir. Na verdade estão pouco se lixando para o povo, pois sabem que mesmo que o seu modelo funcionasse, e não funciona, levaria décadas de sofrimento e penúria para a ampla maioria enquanto os mesmos de sempre continuariam enriquecendo mais ainda.
Um dia, Carlos, vou viver em um pais em que as pessoas entendem que em um estado perdulario, que gasta mais do que arrecada, as chances de termos pessoas comendo osso sao muito maiores, e os recursos para tira-las de la, incrivelmente menores. Mas preciso de mais caracteres para te explicar. Acredite em mim, uma coisa esta umbilicalmente ligada a outra. Ate o Haddad, que confessou nao saber nada de economia, entendeu. Gostaria que a elite intelectual e financeira brasileira tambem entendesse.
Um dia, Carlos, vou viver em um pais em que as pessoas entendem que em um estado perdulario, que gasta mais do que arrecada, as chances de termos pessoas comendo osso sao muito maiores, e os recursos para tira-las de la, incrivelmente menores. Mas preciso de mais caracteres para te explicar isso. Acredite em mim, uma coisa esta umbilicalmente ligada a outra. Ate o Haddad, que confessou nao saber nada de economia, entendeu. Gostaria que a elite intelectual e financeira brasileira tambem entenda.
Os impostos são muito altos pois o governo gasta muito e mal. A conta fica em grande parte com a classe média.
Os imposturai mesmo tão altos? Afinal, o governo entrega um sistema de saúde universal, um ensino público à esmagadora maioria da população, que mesmo não sendo de excelência, atende a todos os pobres, um sistema de previdência razoável e universal combina com um sistema assistencial robusto, sem falar da infraestrutura e do investimento existente. Poderia sim economizar cortando benesses, isenções e subsÃdios aos ricos que é um gasto imenso.
Esqueceu do povo mais pobre, que é a ampla maioria. Esses pagam proporcionalmente mais impostos até mesmo do que a classe média. Esta pensa que é rica e por isso se alia aos concentradores de renda e despreza os pobres.
Senti falta de incluir no artigo um comentário sobre o efeito da atual taxa de juros na dÃvida pública.
Perfeito! Como controlar a dÃvida pública com taxas de juros tão estratosféricas e que minam os recursos arrecadados canalizando-os para o pagamento do serviço da dÃvida e que, além de tudo, impedem o crescimento econômico e consequentemente o aumento nada arrecadação?
Por isso que economia não é ciência , pois receitas fiscais teóricas não são aplicadas em todos os paÃses ( desenvolvidos desde 08/09) a "explosão da dÃvida" acontece normalmente em paÃses centrais e suas economia seguem com parcimônia e logo sem ajustes brutais( exemplos terrÃveis de america latina a paÃses latinos europeus) nossa dÃvida é toda em moeda fiduciaria nacional assim sendo riqueza de boa parte da elite econômica( poupança).
É difÃcil, mas está mais do que na hora de encarar. Quem não paga imposto tem que pagar e estou falando dos endinheirados. Os demais, já pagamos.
Então pobre vai começar a pagar imposto? Porque pobre não paga imposto de renda, os impostos como ICMS, IPI, PIS/Coffins, ISS, estão embutidos no preço do produtos, portanto, todos pagam. O único imposto que pobre paga que rico não paga é IPTU que o inquilino paga.
Como sempre, a conta será enfiada no fiofó da classe média.
A classe média, como você, ainda não entendeu que não é rica e que ela e os pobres, a ampla maioria, pagam proporcionalmente muito mais impostos do que os poucos ricos. Talvez quando essa elementaridade for compreendida as coisas mudem.
Samuca, escreveram nesta folha antes da reforma da previdência que, assim que esta fosse aprovada, entrariam mais de 100bi de doletas de investimentos no paÃs. Cadê? To esperando até agora.
Se o estado brasileiro não fosse paternalistas com os seus cidadãos de primeira categoria bastaria fazer uma reforma da previdência e colocar todos nas regras e teto do INSS, acabar com as mordomias do legislativo , tipo 25 funcionários, auxÃlios, moradias , etc , demitir um bando de apadrinhados polÃticos em centenas de cabides de emprego , fazer uma reforma administrativa , etc , sobraria dinheiro para o 3stado investir , mas a covardia de todos e o statu quo tornar isto uma utopia.
Tens razão em parte, existe mesmo essa casta de privilegiados que respondem por boa parte dos gastos, mas se esqueceu dos subsÃdios, isenções e benesses que o estado concede aos mais ricos, além do fato de que estes pagam proporcionalmente muito menos impostos do que pobres e classe média.
O que o Brasil precisa, além de acabar com os supersálarios do judiciário e dos militares, e cobrar imposto dos sonegadores e dos ricos que não pagam. O resto é balela.
Cadê o prêmio igNobel pra este cara, ele sabe tudo. Uma testa desta e o SP precisando de gols. Ceni leia os colunistas de economia da folha
Pois é, talvez essa receita sirva para clubes de futebol endividados, mas estes podem deixar de ganhar tÃtulos e até quebrar que ninguém morre ou passa fome.
Desafio ou sabotagem dos ineptos, que querem burlar a matemática até algemar o Estado pelo tamanho da dÃvida em confronto com as receitas insuficientes para cobrir todos os custos, alguns extravagantes e inúteis.
Há dez anos Samuel fala em dÃvida explosiva e continuamos rondando os 70% do PIB. Terrorismo! Se a estabilização do déficit for mais lenta e com isso salvarmos vidas e dermos dignidade a outros tantos, Samuel pode levar seu terrorismo pro travesseiro. Ainda tem coragem de dizer q a retração das despesas feita pelo Guedes foi positiva; vendeu ativos, matou gente, destruiu instituições e matou projetosÂ…Tem gente atrás desses números, Samuel! Tem 300 anos d escravidão nesse passado (futuro)!
Onde foram liberados trilhões? Vc precisa dizer. Nos EUA, os 11 trilhões utilizados nos últimos 15 não gerou inflação porque de 2008 a 2021 todos os recursos foram destinados a empresas e bancos. Essas empresas utilizaram os recursos para recompra de ações, que não gera consumo nem investimentos. Somente 1 trilhão foi utilizado com pessoas fÃsicas, que geram consumo, em 2022. A inflação saiu da meta por problema triplo, logÃstica, prod ind. chinesa e falta de mão de obra qualificada.
Trilhões onde? Se nós EUA, não geram inflação porque fora usados nas bases erradas. Dos 11 trilhões emitidos pelo FED de 2008 a 2022, somente 1 trilhão foi usado na população geral, outros 10 trilhões foram dados para empresas que utilizaram os recursos para recompra de suas próprias ações o que causa o aumento destas ações e aumenta o ganho dos investidores. São esses os trilhões dos quais você está falando? Mesmo assim esse 1 trilhão só causou inflação devido a logista e produção ind. Chinesa.
Com todo respeito, mas seu raciocÃnio é um tanto genérico e retirado de manual e omite que hj tais premissas estão submetidas a um debate acadêmico. Vc teria de explicar pq trilhões não geraram inflação em 2008. Mas p nosso caso de hj, acho q vc tbm teria dificuldades de mostrar q a inflação q enfrentamos é de demanda (base monetária descolada). Sugiro observar a situação das cadeias de produção pós covid e suas implicações inflacionárias (até hj portos não voltaram ao fluxo regular) e a Guerra.
O que gera inflação e a expansão da base monetária. Se a base monetária cresce mais que o PIB, existe uma quantidade maior de moeda para comprar uma qtd menor de produtos o que gera um aumento geral de preços, Inflação! Aumento real de salário baseado no crescimento do PIB é OK, mas indexação, ou seja repasse da inflação passada para os salários aumenta a inflação. E esse é o problema para as classes menos previlegiadas. Toda boa ação é punida.
Flávio, espero que vc seja jovem e tenha muito tempo pra estudar. Propor um meta de inflação rigorosa e um horizonte curto de correção condena milhares de brasileiros (em sua imensa maioria negros) à morte e à indignidade (lenha pra cozinhar, px), uma vez q enfrentamento dos desequilÃbrios sociais demanda muitos recursos e não deveria ser chamados de gastança. Corte social é tbm e fundamentalmente racial (debate já superado entre os pesquisadores).
Qual a relevância da escravidão na discussão de superávit primário? Não ouvi ninguém propondo a volta da escravidão para aumentar o superávit primário.
Esqueça a polarização “bem contra o mal” e enxergue a Economia como uma conta de pai de famÃlia. Quem gasta mais do que ganha ficará, em algum momento, com uma dÃvida impagável, e precisará vender estatais, terras etc. Bom exemplo: a Rússia insolvente, que vendeu o Alaska aos EUA para pagar dÃvidas. Esse é o único entreguismo: o do caloteiro por falta de capacidade de pagamento.
O simplismo torna os problemas mais visÃveis os olhos leigos e as soluções mais óbvias ao homem comum.
Comparar um paÃs com uma famÃlia é de um simplismo atroz.
"As leis são teias de aranha pelas quais as moscas grandes passam e as pequenas ficam presas". (Balzac). Sabe-se que o autor de 'A Comédia Humana' inspirou-se no ateniense Sólon, que por sua vez parafraseara o autor original: o filósofo Anarcásis, nascido na antiga CÃti; famoso pela franqueza e sinceridade em tratar de "A vida como ela é" à moda de Nelson Rodrigues. Os SUPER-RICOS já arrebentaram a "regra fiscal" faz tempo; seus gastos tributários são faraônicos. Chega, portanto, de lero-leros!
A expectativa é de que Haddad/Tebet ( e equipes) se mantenham firmes com o compromisso da estabilidade e tenham o suporte do Congresso. Por seu turno, Lula tem de apoiar e convencer seus seguidores e a população que um rigor maior agora certamente trará benefÃcios contundentes a partir de 2025, ou até antes, considerando que os agentes (interno/externos) ao vislumbrarem melhorias, serão eficazes em trazer o futuro a valor presente.
Pelo jeito o Flávio te Ferrando acha só não haverá estelionato eleitoral se o Bozo vencer e trouxer de volta o Paulo AÃ-5 Guedes.
O problema é que 2025 está muito próximo para corrigir a lambança fiscal entre 2006 a 2022. O melhor mesmo teria não ter aprontando a lambança em primeiro lugar. Existem muitas coisas para serem corrigidas no Brasil, e não existe muito tempos para fazê-las corretamente. Teremos um novo estelionato eleitoral.
Acho que a situação é pior. Os ganhos de receita com petróleo aparentemente supõem que os atuais preços internacionais permaneçam elevados. Basta um acordo de paz na Ucrânia nos próximos anos, além do crescimento de fontes alternativas, para tornar essa perspectiva no mÃnimo incerta.
Como dialogar com alguém q defende legado positivo de Guedes/Bolsonaro? Desde q leio o colunista (2014), cenário de "dÃvida pública explosiva" está desenhado e não se realiza, tudo isso depois de 6 anos de reformas liberais. Ou seja, essa fala só serve pra justificar todas as medidas de arrocho tomadas e deixar intocados os setores q menos pagam impostos.
Alguém explica aà para alguns, porque eu não tenho essa competência, que quem tem problemas para controlar os gastos não é propriamente o Estado mas a sociedade. Afinal, quem se apropria do Estado em benefÃcio dos seus interesses? Quem decide eleger as pessoas que tomarão as decisões? Nessa dicotomia fica parecendo sempre que tudo é uma questão de reduzir, ou eliminar, o estado, como se isso impedisse que alguns poucos dele se apropriem e resolveria todos os problemas, em particular o da miséria
A economia do Estado é diferente da economia do indivÃduo. É uma falácia achar que o estado tem que pagar uma dÃvida que é maior que o tamanho da economia. Nenhuma casa pode emitir tÃtulos da dÃvida, o Estado pode. O estado tem sua dÃvida aumentada cada vez que um emprego é gerado, cada vez que uma criança nasce, etc. O que tem e que gastar bem. O Estado brasileiro é péssimo para gastar.
Riler, li o tÃtulo e pensei a mesma coisa. Os numeristas não tem sensibilidade histórica. Um Estado que abandonou parte significativa da população naturalmente vai passar por uma ou duas décadas de aumento de dÃvida pra buscar a estabilização social. Mas os numeristas de mão lisa só ficaram mais histéricos nos últimos anos. Nunca vi um deles comemorando fim da mortalidade infantil, por exemplo.
Riler, nesses anos só não explodiu porque houve reforma da previdência (insuficiente, mas já ajudou a frear a ladeira abaixo que nos encontrávamos) e a segurada que Guedes deu nos gastos com servidores. Teria sido melhor não fosse a pandemia, que exigiu gastos extraordinários. No entanto, a cultura brasileira (partidos, governantes, castas beneficiárias de bebesses governamentais, etc.) não pensa equilÃbrio fiscal como regra pétrea para desenvolvimento da nação. Por isso vivemos assim.
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