Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Ou seja, sem crescimento econômico nada feito! Se o governo conseguir produzir essa redução paulatina dos gastos sem asfixiar o crescimento econômico e sem desassistir a polpulacao carente, que é a maioria, diga-se, será um grande feito. Por que razão o colunista e tantos outros da grande mídia e o tal mercado bombardeiam tanto o governo? Qual seria a alternativa, deixar nas mãos do Campos Neto? Faca-me o favor! No fundo essa é a velha história do fazer o bolo crescer para depois dividir.

    Responda
  2. Carlos Mello

    O fato é que o colunista adora o Paulão Guedes. Trouxe a dívida pra 18% do PIB e daí? O povo fazendo fila pra pegar osso, os ianomâmis sendo dizimados pela fome, subempregos fazendo de conta nas estatística do IBGE, o empobrecimento quase que geral no país, aliás, nem passaporte estavam fazendo no final do ano passado, lembra? E houve grita geral! Olha o termo. É mole?

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      No fundo a falácia do Pery, que comentou aí embaixo, é aquela mesma de décadas atrás de que precisamos fazer o bolo crescer para depois dividir. Na verdade estão pouco se lixando para o povo, pois sabem que mesmo que o seu modelo funcionasse, e não funciona, levaria décadas de sofrimento e penúria para a ampla maioria enquanto os mesmos de sempre continuariam enriquecendo mais ainda.

    2. Pery Pedro

      Um dia, Carlos, vou viver em um pais em que as pessoas entendem que em um estado perdulario, que gasta mais do que arrecada, as chances de termos pessoas comendo osso sao muito maiores, e os recursos para tira-las de la, incrivelmente menores. Mas preciso de mais caracteres para te explicar. Acredite em mim, uma coisa esta umbilicalmente ligada a outra. Ate o Haddad, que confessou nao saber nada de economia, entendeu. Gostaria que a elite intelectual e financeira brasileira tambem entendesse.

    3. Pery Pedro

      Um dia, Carlos, vou viver em um pais em que as pessoas entendem que em um estado perdulario, que gasta mais do que arrecada, as chances de termos pessoas comendo osso sao muito maiores, e os recursos para tira-las de la, incrivelmente menores. Mas preciso de mais caracteres para te explicar isso. Acredite em mim, uma coisa esta umbilicalmente ligada a outra. Ate o Haddad, que confessou nao saber nada de economia, entendeu. Gostaria que a elite intelectual e financeira brasileira tambem entenda.

  3. LUIZ NUNES

    Os impostos são muito altos pois o governo gasta muito e mal. A conta fica em grande parte com a classe média.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Os imposturai mesmo tão altos? Afinal, o governo entrega um sistema de saúde universal, um ensino público à esmagadora maioria da população, que mesmo não sendo de excelência, atende a todos os pobres, um sistema de previdência razoável e universal combina com um sistema assistencial robusto, sem falar da infraestrutura e do investimento existente. Poderia sim economizar cortando benesses, isenções e subsídios aos ricos que é um gasto imenso.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Esqueceu do povo mais pobre, que é a ampla maioria. Esses pagam proporcionalmente mais impostos até mesmo do que a classe média. Esta pensa que é rica e por isso se alia aos concentradores de renda e despreza os pobres.

  4. Gustavo Oliveira

    Senti falta de incluir no artigo um comentário sobre o efeito da atual taxa de juros na dívida pública.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Perfeito! Como controlar a dívida pública com taxas de juros tão estratosféricas e que minam os recursos arrecadados canalizando-os para o pagamento do serviço da dívida e que, além de tudo, impedem o crescimento econômico e consequentemente o aumento nada arrecadação?

  5. Marcelo Fogaça

    Por isso que economia não é ciência , pois receitas fiscais teóricas não são aplicadas em todos os países ( desenvolvidos desde 08/09) a "explosão da dívida" acontece normalmente em países centrais e suas economia seguem com parcimônia e logo sem ajustes brutais( exemplos terríveis de america latina a países latinos europeus) nossa dívida é toda em moeda fiduciaria nacional assim sendo riqueza de boa parte da elite econômica( poupança).

    Responda
  6. Vera Maria da Costa Dias

    É difícil, mas está mais do que na hora de encarar. Quem não paga imposto tem que pagar e estou falando dos endinheirados. Os demais, já pagamos.

    Responda
    1. Flavio Ferrando

      Então pobre vai começar a pagar imposto? Porque pobre não paga imposto de renda, os impostos como ICMS, IPI, PIS/Coffins, ISS, estão embutidos no preço do produtos, portanto, todos pagam. O único imposto que pobre paga que rico não paga é IPTU que o inquilino paga.

  7. Luiz Lima

    Como sempre, a conta será enfiada no fiofó da classe média.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      A classe média, como você, ainda não entendeu que não é rica e que ela e os pobres, a ampla maioria, pagam proporcionalmente muito mais impostos do que os poucos ricos. Talvez quando essa elementaridade for compreendida as coisas mudem.

  8. Rafael Lopes

    Samuca, escreveram nesta folha antes da reforma da previdência que, assim que esta fosse aprovada, entrariam mais de 100bi de doletas de investimentos no país. Cadê? To esperando até agora.

    Responda
  9. Benedito Claudio Pacifico

    Se o estado brasileiro não fosse paternalistas com os seus cidadãos de primeira categoria bastaria fazer uma reforma da previdência e colocar todos nas regras e teto do INSS, acabar com as mordomias do legislativo , tipo 25 funcionários, auxílios, moradias , etc , demitir um bando de apadrinhados políticos em centenas de cabides de emprego , fazer uma reforma administrativa , etc , sobraria dinheiro para o 3stado investir , mas a covardia de todos e o statu quo tornar isto uma utopia.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Tens razão em parte, existe mesmo essa casta de privilegiados que respondem por boa parte dos gastos, mas se esqueceu dos subsídios, isenções e benesses que o estado concede aos mais ricos, além do fato de que estes pagam proporcionalmente muito menos impostos do que pobres e classe média.

  10. Clovis Deitos

    O que o Brasil precisa, além de acabar com os supersálarios do judiciário e dos militares, e cobrar imposto dos sonegadores e dos ricos que não pagam. O resto é balela.

    Responda
  11. eli moura

    Cadê o prêmio igNobel pra este cara, ele sabe tudo. Uma testa desta e o SP precisando de gols. Ceni leia os colunistas de economia da folha

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Pois é, talvez essa receita sirva para clubes de futebol endividados, mas estes podem deixar de ganhar títulos e até quebrar que ninguém morre ou passa fome.

  12. Benedicto Ismael Dutra

    Desafio ou sabotagem dos ineptos, que querem burlar a matemática até algemar o Estado pelo tamanho da dívida em confronto com as receitas insuficientes para cobrir todos os custos, alguns extravagantes e inúteis.

    Responda
  13. paulo werner

    Há dez anos Samuel fala em dívida explosiva e continuamos rondando os 70% do PIB. Terrorismo! Se a estabilização do déficit for mais lenta e com isso salvarmos vidas e dermos dignidade a outros tantos, Samuel pode levar seu terrorismo pro travesseiro. Ainda tem coragem de dizer q a retração das despesas feita pelo Guedes foi positiva; vendeu ativos, matou gente, destruiu instituições e matou projetos…Tem gente atrás desses números, Samuel! Tem 300 anos d escravidão nesse passado (futuro)!

    Responda
    1. Flavio Ferrando

      Onde foram liberados trilhões? Vc precisa dizer. Nos EUA, os 11 trilhões utilizados nos últimos 15 não gerou inflação porque de 2008 a 2021 todos os recursos foram destinados a empresas e bancos. Essas empresas utilizaram os recursos para recompra de ações, que não gera consumo nem investimentos. Somente 1 trilhão foi utilizado com pessoas físicas, que geram consumo, em 2022. A inflação saiu da meta por problema triplo, logística, prod ind. chinesa e falta de mão de obra qualificada.

    2. Flavio Ferrando

      Onde foram liberados trilhões? Vc precisa dizer. Nos EUA, os 11 trilhões utilizados nos últimos 15 não gerou inflação porque de 2008 a 2021 todos os recursos foram destinados a empresas e bancos. Essas empresas utilizaram os recursos para recompra de ações, que não gera consumo nem investimentos. Somente 1 trilhão foi utilizado com pessoas físicas, que geram consumo, em 2022. A inflação saiu da meta por problema triplo, logística, prod ind. chinesa e falta de mão de obra qualificada.

    3. Flavio Ferrando

      Trilhões onde? Se nós EUA, não geram inflação porque fora usados nas bases erradas. Dos 11 trilhões emitidos pelo FED de 2008 a 2022, somente 1 trilhão foi usado na população geral, outros 10 trilhões foram dados para empresas que utilizaram os recursos para recompra de suas próprias ações o que causa o aumento destas ações e aumenta o ganho dos investidores. São esses os trilhões dos quais você está falando? Mesmo assim esse 1 trilhão só causou inflação devido a logista e produção ind. Chinesa.

    4. paulo werner

      Com todo respeito, mas seu raciocínio é um tanto genérico e retirado de manual e omite que hj tais premissas estão submetidas a um debate acadêmico. Vc teria de explicar pq trilhões não geraram inflação em 2008. Mas p nosso caso de hj, acho q vc tbm teria dificuldades de mostrar q a inflação q enfrentamos é de demanda (base monetária descolada). Sugiro observar a situação das cadeias de produção pós covid e suas implicações inflacionárias (até hj portos não voltaram ao fluxo regular) e a Guerra.

    5. Flavio Ferrando

      O que gera inflação e a expansão da base monetária. Se a base monetária cresce mais que o PIB, existe uma quantidade maior de moeda para comprar uma qtd menor de produtos o que gera um aumento geral de preços, Inflação! Aumento real de salário baseado no crescimento do PIB é OK, mas indexação, ou seja repasse da inflação passada para os salários aumenta a inflação. E esse é o problema para as classes menos previlegiadas. Toda boa ação é punida.

    6. paulo werner

      Flávio, espero que vc seja jovem e tenha muito tempo pra estudar. Propor um meta de inflação rigorosa e um horizonte curto de correção condena milhares de brasileiros (em sua imensa maioria negros) à morte e à indignidade (lenha pra cozinhar, px), uma vez q enfrentamento dos desequilíbrios sociais demanda muitos recursos e não deveria ser chamados de gastança. Corte social é tbm e fundamentalmente racial (debate já superado entre os pesquisadores).

    7. Flavio Ferrando

      Qual a relevância da escravidão na discussão de superávit primário? Não ouvi ninguém propondo a volta da escravidão para aumentar o superávit primário.

  14. Dalmo de Souza Amorim Junior

    Esqueça a polarização “bem contra o mal” e enxergue a Economia como uma conta de pai de família. Quem gasta mais do que ganha ficará, em algum momento, com uma dívida impagável, e precisará vender estatais, terras etc. Bom exemplo: a Rússia insolvente, que vendeu o Alaska aos EUA para pagar dívidas. Esse é o único entreguismo: o do caloteiro por falta de capacidade de pagamento.

    Responda
    1. Dalmo de Souza Amorim Junior

      O simplismo torna os problemas mais visíveis os olhos leigos e as soluções mais óbvias ao homem comum.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Comparar um país com uma família é de um simplismo atroz.

  15. Alberto A Neto

    "As leis são teias de aranha pelas quais as moscas grandes passam e as pequenas ficam presas". (Balzac). Sabe-se que o autor de 'A Comédia Humana' inspirou-se no ateniense Sólon, que por sua vez parafraseara o autor original: o filósofo Anarcásis, nascido na antiga Cíti; famoso pela franqueza e sinceridade em tratar de "A vida como ela é" à moda de Nelson Rodrigues. Os SUPER-RICOS já arrebentaram a "regra fiscal" faz tempo; seus gastos tributários são faraônicos. Chega, portanto, de lero-leros!

    Responda
  16. Milton Vargas

    A expectativa é de que Haddad/Tebet ( e equipes) se mantenham firmes com o compromisso da estabilidade e tenham o suporte do Congresso. Por seu turno, Lula tem de apoiar e convencer seus seguidores e a população que um rigor maior agora certamente trará benefícios contundentes a partir de 2025, ou até antes, considerando que os agentes (interno/externos) ao vislumbrarem melhorias, serão eficazes em trazer o futuro a valor presente.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Pelo jeito o Flávio te Ferrando acha só não haverá estelionato eleitoral se o Bozo vencer e trouxer de volta o Paulo AÍ-5 Guedes.

    2. Flavio Ferrando

      O problema é que 2025 está muito próximo para corrigir a lambança fiscal entre 2006 a 2022. O melhor mesmo teria não ter aprontando a lambança em primeiro lugar. Existem muitas coisas para serem corrigidas no Brasil, e não existe muito tempos para fazê-las corretamente. Teremos um novo estelionato eleitoral.

  17. José Cardoso

    Acho que a situação é pior. Os ganhos de receita com petróleo aparentemente supõem que os atuais preços internacionais permaneçam elevados. Basta um acordo de paz na Ucrânia nos próximos anos, além do crescimento de fontes alternativas, para tornar essa perspectiva no mínimo incerta.

    Responda
  18. RILER BARBOSA SCARPATI

    Como dialogar com alguém q defende legado positivo de Guedes/Bolsonaro? Desde q leio o colunista (2014), cenário de "dívida pública explosiva" está desenhado e não se realiza, tudo isso depois de 6 anos de reformas liberais. Ou seja, essa fala só serve pra justificar todas as medidas de arrocho tomadas e deixar intocados os setores q menos pagam impostos.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Alguém explica aí para alguns, porque eu não tenho essa competência, que quem tem problemas para controlar os gastos não é propriamente o Estado mas a sociedade. Afinal, quem se apropria do Estado em benefício dos seus interesses? Quem decide eleger as pessoas que tomarão as decisões? Nessa dicotomia fica parecendo sempre que tudo é uma questão de reduzir, ou eliminar, o estado, como se isso impedisse que alguns poucos dele se apropriem e resolveria todos os problemas, em particular o da miséria

    2. Flavio Ferrando

      A economia do Estado é diferente da economia do indivíduo. É uma falácia achar que o estado tem que pagar uma dívida que é maior que o tamanho da economia. Nenhuma casa pode emitir títulos da dívida, o Estado pode. O estado tem sua dívida aumentada cada vez que um emprego é gerado, cada vez que uma criança nasce, etc. O que tem e que gastar bem. O Estado brasileiro é péssimo para gastar.

    3. paulo werner

      Riler, li o título e pensei a mesma coisa. Os numeristas não tem sensibilidade histórica. Um Estado que abandonou parte significativa da população naturalmente vai passar por uma ou duas décadas de aumento de dívida pra buscar a estabilização social. Mas os numeristas de mão lisa só ficaram mais histéricos nos últimos anos. Nunca vi um deles comemorando fim da mortalidade infantil, por exemplo.

    4. Dalmo de Souza Amorim Junior

      Esqueça a polarização “bem contra o mal” e enxergue a Economia como uma conta de pai de família. Quem gasta mais do que ganha ficará, em algum momento, com uma dívida impagável, e precisará vender estatais, terras etc. Bom exemplo: a Rússia insolvente, que vendeu o Alaska aos EUA para pagar dívidas. Esse é o único entreguismo: o do caloteiro por falta de capacidade de pagamento.

    5. Daverson Furlan

      Riler, nesses anos só não explodiu porque houve reforma da previdência (insuficiente, mas já ajudou a frear a ladeira abaixo que nos encontrávamos) e a segurada que Guedes deu nos gastos com servidores. Teria sido melhor não fosse a pandemia, que exigiu gastos extraordinários. No entanto, a cultura brasileira (partidos, governantes, castas beneficiárias de bebesses governamentais, etc.) não pensa equilíbrio fiscal como regra pétrea para desenvolvimento da nação. Por isso vivemos assim.