Cotidiano > Santos abriga um dos últimos descendentes diretos de africanos escravizados no Brasil Voltar
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Apesar das agruras de viver num paÃs crudelissimo e injusto com seus cidadãos negros, um sorriso..Quanto vigor e quanta resistência!!
História incrÃvel. BelÃssima reportagem. As fotos estão um espetáculo. Parabéns Folha!!!
Daria um abraço, e tomaria uma xÃcara de café conversando sobre plantas que eu amo com essa ilustrÃssima guerreira brasileira!
Que história, meu Deus. Preciso compartilhar.
ELa é simplesmente maravilhosa, mulher forte, guerreira, senhora de si... Lembro de estudar a história dela e da irmã, Inês, para um trabalho de faculdade. Andar pelos chalets do Embaré era incrÃvel... A casa 188 guarda um tesouro nacional. Poucos sabem disso.
Que belo texto. Conhecer nossa história é bom demais. Helena é tesouro nacional
Parece que nem a escravidão e nem a crueldade dos portugueses foi suficiente para acabar com a dignidade e a vontade de viver decentemente dessas pessoas.
Crueldade dos Portugueses e brasileiros. No século XIX os brasileiros já lideravam a importação de gente escravizada.
Que bela história! Pena que depois de o seu pai ter sido escravizado, depois ter trabalhado até os 108 anos de idade, sua filha Helena ter 98 anos e toda esta disposição para o trabalho e vive nessa condição de pobreza, é vergoso para toda a sociedade brasileira saber o quanto são explorados.
Ao Senhor Deus, toda glória pela vida dessa brasileira!
O Deus que apoiou ou a escravidão? Aquele que podia ter mudado a vergonha da escravidão e não fez nada?
Maravilha! Sei que sofreram e ainda sofrem muito. Mas esse vigor eh o vigor da rapaziada: Gonzaguinha.
Além da hedionda história a que submetido seu pai, dona Helena e sua história pessoal está aà para nos lembrar da violência sofrida por milhões de escravizados e seus descendentes. PolÃticas para reparar, ao menos em parte, essas injustiças é o que se exige.
Benza Deus! Saúde para Helena!
Alô, Ministério da Igualdade Racial… alô, Ministério Público… que tal uma reparação histórica pra essa mulher que não pode ser alcançada por nenhum programa de quotas?
É plenamente possÃvel sim que o pai dela fosse escravo, mesmo com leis que na tese acabavam com a escravidão, ela continuou de forma ilegal.
D.a Helena e seu pai merecem toda homenagem, além de alguma seguridade, via uma ação (trabalhista ou não) que algum escritório de advocacia local possa patrocinar.
(...a antropóloga não tem dúvidas em dizer: "Sim, penso que Helena é uma das últimas descendentes diretas de um africano escravizado no Brasil"). Falou o mais óbvio dos óbvios. É claro que depois de 135 anos da libertação é quase impossÃvel ainda encontrar filhos de escravo.
Até porque aconteceram duas coisas muito raras nesse caso. O pai dela ter chegado aos 110 anos já é algo extremamente raro. Mas ter sido pai aos 95, bem, até onde sei, é o único caso do mundo. E ela chegar aos 98. Claro que é menos raro do que chegar aos 110, mas ainda está muito longe de ser comum.
Trabalhou por 50 anos e não tem uma casa digna. Com certeza era trabalho análago ao escravo. Fica a dica para o MP ir atrás da famÃlia empregadora para cobrar uma velhice digna à Dona Helena.
O que é uma casa digna? Onde quer que viva, essa senhora merece todo respeito.
Os escravocratas dirão que a escravidão fez bem aos angolanos, pois viveram bem acima da espectativa de vida de um cidadão livre.
Sinceramente, não sei o que dizer. Ou, sei lá, só um questionamento. Por que deixar uma pessoa com essa idade, ainda que sejam admiráveis o seu vigor fÃsico e a lucidez, sozinha? Reconheço que talvez ela queira ficar na sua humilde casinha, até porque ela tem muita autonomia (considerando a avançada idade). Mas poderiam tentar uma solução para o caso. Fica a dica.
Muito triste, passou 50 anos com uma famÃlia e não teve tempo de ter a própria. É isso o que se fez com pessoas escravizadas - embora ela não tenha sido uma - ficam sem vida própria.
Olha, não vi nada de triste, muito pelo contrário. Demonstra como a força interior supera a necessidade de bens fÃsicos, além é claro do poder da genética que veio do pai. Ela é feliz com pouco, essa é a lição.
Os britânicos bloquearam o tráfico de escravos em 1845. É impossÃvel que o pai dessa senhora tenha vindo escravizado da Ãfrica. Essa saga toda podia colar nos anos 70, hoje não.
Deve investigar se não foi adulterado a data de nascimento do pai da descendente. Com objetivo de burlar a lei Euzébio de Queiroz
Tem gente que sem conhecimento ou atento aos fatos tentam desqualificar uma história, fatos esses registrados em jornais da época e comprovado pela estória de vida e fatores genéticos de longevidade dessa senhora . Sim é fato e verdadeiro.
O doido é o cara ter filhos aos 96 anosÂ… parece esses caras da BÃblia que tinham filhos com 700 anos na boa..
Têm dois pontos a serem considerados: a) após o bloqueio Britânico ainda houve entrada de escravos no Brasil; b) pelo relato ele nasceu em 1830, portanto em 1845 ele já tinha 15 anos de idade..
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