Ronaldo Lemos > Harari e o medo das Inteligências Artificiais Voltar

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  1. Benedicto Ismael Dutra

    Num mundo repleto de ódios, que possa ajudar a ampliar a paz duradoura para que não se torne altamente destrutiva nas mãos de homens desalmados.

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  2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "A palavra mais importante na definição é o termo "agentes", isto é, ferramentas que deveriam agir no nosso interesse." Errado. Agente implica autonomia, não agir em interesse de outrem. O problema todo é: se os modelos de IA forem autônomos, não há como saber o que pode surgir se eles realmente se tornarem sencientes. Porém, do jeito que está agora, a intenção dos que os criaram parece ser o que Wolfram escreveu. Tudo será automatizado. Quero ver quem irá consumir, e pagar, o que será produzido

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  3. Antonio Neto

    Excelente análise. No fim das contas, é preciso pensar sobre o futuro do pensamento. Se tudo puder ser extraído de um super bigdata programático, de base heurística, o processo de pensar tende a se atrofiar. Que efeitos isso pode ter?

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  4. Alberto Melis Bianconi

    A IA compartilha com a humana a ausência do disconfiómetro (os humanos, uma parte pelo menos, em grau bastante baixo, possuem). Falam qualquer coisa gramaticalmente correta, consistente ou não com a realidade. A "conversa" humana produziu a civilização mas, como as antigas lâmpadas incandescentes, produzem muito mais calor, confusão. Se não soubermos dizer se a fala vem de um humano ou de IA, desconfio que a confusão cresce exponencialmente.

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  5. Fernando Alves

    Por enquanto o debate dessas IAs está no nível da bobagem, do tipo "uma IA consegue passar num vestibular". É óbvio que, tendo acesso a informações, a máquina supera o homem em processar informações existentes, como faz no xadrez há décadas. A questão mais importante do Chatgpt e congêneres é o uso doloso pelos desenvolvedores. Eles podem manipular à vontade os algoritmos, e já o fazem em questões éticas e morais.

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  6. Décio Ceballos

    IAs são parceiros para elaborar ideias segundos após delineadas, por inteligências não artificiais. Infelizmente, esses IAs não participam ainda de fóruns com múltiplos participantes. Vieram como mais um valor econômico, possível de provar que para maximizar o desenvolvimento da economia e riquezas da humanidade. Positivo porque poderemos construir jogos do tipo ganha-ganha, ao contrário das mudanças climáticas com seu inexorável perde-perde possível demonstrar pelos mesmos teoremas econômicos.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Desconfio que já participem desses foros, com um humano servindo de intermediário para postar as ideias da IA. Quem conhece xadrez sabe que nas plataformas online muita gente trapaceia usando os bots desenvolvidos especialmente para o jogo, como o stockfish, a Leela Zero...

  7. Marcos Benassi

    Eu tô mais na onda do Wolfram, caríssimo Ronaldo: vanguardista, genial e sóbrio essa avaliação tem um componente de realidade bastante consubstanciado. O Harari é também sujeito genial, e seus argumentos são de se considerar com muito cuidado, porque de fundo amplo; todavia, prefiro olhar pela perspectiva do factível à do alarmismo: alguém lá consegue impedir este desenvolvimento? Toca regular de modo ferrenho e informado. Ademais, creio que uma dimensão da "agência" é superestimada [continua]

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Caro Marcos, como é que você regula algo cujos desdobramentos da ação você não conhece?

    2. Marcos Benassi

      [continuação] superestimada, no sentido de "intencionalidade" do termo: a ficção científica coloca as inteligências artificiais como tendo essa característica, com suas ações expressando "desejos de máquina". 2OO1, Matrix e tantos outros, opõem máquinas e humanos. Tenho mais medo dos humanos que se opõe a outros humanos, em benefício próprio, utilizando-se dos programas de computador para concretizar seus intentos. Essa agência, perfeitamente humana, me é muito mais apavorante.

  8. Henrique Mello

    Conversamos conosco (“consciência “) pela linguagem que nos foi passada. E se até essa linguagem for transmitida desde o nascimento pela IA?

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  9. W Ponciano

    4 colunistas da Folha escreverem sobre IA nos últimos dias - cada um dentro do seu quadrado, uns jocosos, outro técnico, outro mais no aspecto das interação humana. Mas fato que (quase) todos levantaram preocupações (apenas o de humor tirou sarro do bicho). Enfim: apertem os cintos, teremos emoção! E uma pequena sugestao: sempre vejo falando da IA mas nunca vi uma reportagem com os desenvolvedores do chatgpt por exemplo. E aí? Como está essa turma? Tem compromisso ético?

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    1. Marcos Benassi

      Prezado Ponciano, só vi dois desses artigos, e o do Pratinha nem me pareceu bem humorado, pelo contrário. Quanto à questão ética, esse pessoal tem exatamente o mesmo compromisso ético que as empresas para as quais eles trabalham. Observacionalmente, acabo crendo que é a ética da grana no próprio bolso, que serve a um por cento da humanidade...

  10. paulo werner

    Não é difícil perceber que o jogo virou. Até ontem o trabalho era ensinar nossa linguagem à máquina, agora a recomendação é que aprendamos a lidar com o “pensamento computacional”. Sem um regramento internacional, aos moldes do que se fez com a tecnologia nuclear, a coisa desanda.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, Paulo e Vilarino, boas observações. Na verdade, nem sabemos como se constituem as funções cognitivas superiores dos humanos, como pensamento e memória; há teorias muito diversas sobre sua estruturação e funcionamento. Lembro que na verdade essas "inteligências" não pensam exatamente, e sim, realizam tarefas. Quanto a menção da energia nuclear, Paulo, tinha acabado de pensar algo análogo, pelo potencial que tem a IA.

    2. Vilarino Escobar da Costa

      Interessante a expressão que você uilizou : "pensamento computacional " . Cabe bem uma reflexão atenta , pois por certo carrega implicações profundas , para o bem ou para i mal...

  11. Maria Lopes

    A coluna de hoje de Antônio Prata dá uma visão complementar e até mais grave. Vale a pena ler.

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    1. Marcos Benassi

      Virgem Santa, cara Maria, o Pratinha tá Pratônito com a coisa. Como eu jocosei por lá, pensar na chance de10% de destruição humana por parte da IA, nem é tão apavorante: nós mesmos damos conta dessa tarefa, fácil, sem ajuda alguma inteligência artificial. Nossa burrrice naturalíssima é perfeitamente suficiente para tanto...

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