Juliano Spyer > Por W.O., direita terá o apoio de mulheres evangélicas Voltar
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Não entendo essa sanha contra os crentes. Compreendo até que há em nosso meio pessoas indignas de ostentar o nome de cristãos. E não são poucos. O Senhor Jesus já vaticinara: "Muitos são chamados, mas poucos escolhidos." E ainda: "é mister que venham escândalos." Creio que quase todos conhecem a expressão "separar o joio do trigo". Isso consiste unicamente em separar os crentes verdadeiros dos falsos. Mas só no final. Já dizia o sábio Salomão: "Nada de novo debaixo do Sol."
'me explica porque essas coisas que não destroem, não desonram(...) Incomodam tanto?' Ok, o faço: 1 porque há liberdade religiosa e há espaços adequados para adorar sua divindade preferida, vá ao templo!; 2 porque não aplica esse raciocÃnio à s infinitas reprovações que as seitas evangélicas impõem ao seu rebanho e querem na marra impor ao resto da população, como homoafetividade, calças, jogos, etc, tudo que não eh gospel?
A postura caridosa, a sublimidade e a beleza de Michelle Bolsonaro revelam a natureza magnânima e angelical da nossa adorada ex-primeira-dama. A linda tem ideais nobres, infinitamente superiores aos da forma de feminismo mais ruidosa hoje, aquela que na prática fomenta a objetificação sexual das mulheres ao pregar a promiscuidade a elas. Assim, é compreensÃvel o fato de a esposa do anterior chefe do Planalto ter inspirado a serem eleitoras dele cidadãs dignas e trabalhadoras de diversas crenças.
Que mulher estranha. Casada com um misógino.
Natureza angelical? Magnânima? Ideias nobres? Postura caridosa? Tudo muito difÃcil de demonstrar, impossÃvel diria. A criatura apenas coleciona riqueza com os contatos e negócios do marido e aparece em público pra despejar as ideias manjadas queno público evangélico gosta de ouvir. Pelo jeito basta pra muitos. Uma explicação pra essa sua fala eh talvez paixão, dizem que anestesia a razão e o juÃzo.
Michelle é mulher de alma elevada. Nossa queridÃssima ex-primeira-dama jamais será abalada por maledicências como as contidas nas respostas enviesadas aqui dadas ao meu comentário.
Que coisa reacionária! (Abner Nazaré Cândido)
João Paulo. se você não for um tremendo gozador, a coisa tá feia pro teu lado...
É interessante ver como o Spyer pensa que está abafando com seus artiguinhos que não duram um minuto ante a uma avaliação crÃtica. Que espécie de diálogo pode haver com gente que está absolutamente certa de deter toda a verdade? Acolhimento? Só entre os seus, para ou outros é intolerância e perseguição! Pregar no shopping? Com que direito essa gente toma posse de um espaço privado de uso público? Mas qualquer crÃtica é "intolerância religiosa"... Não são fascistas? São bolsonaristas, não são?
Eh por aÃ. O argumento parece sólido mas não eh culpa da esquerda. O que ela pode fazer? Abandonar a luta por emancipação coletiva e igualdade a aderir a fórmulas de salvação individual no meio do caos? Acusará os não resgatados de vÃtimas de sua própria vontade de nao segui-los? Da pra disputar nesse terreno traiçoeiro dos que justificam o horror social com promessas de solução individual? Não entendo o que significaria a esquerda acolher no sentido que a igreja faz
É uma forma de religiosidade popular como a macumba. Com um forte componente emocional. Claro que tem força. Só acho que os templos, igrejas e terreiros não deveriam ser isentas de impostos. Mas é malhar em ferro frio, a isenção é cláusula pétrea da constituição.
Acredito que os ritos afro-brasileiros sejam muito mais sérios e respeitáveis. Não estou comparando Cristo com as Entidades africanas, estou comparando as práticas de um com as de outro. Aliás, me parece que no Neopentecostalismo, Cristo é um convidado não muito ilustre: a figura principal é o Senhor, o Pai, o Deus de Israel, colérico e defensor do "seu povo", nada a ver com o amor de Jesus.
A coluna é muito interessante e aponta erros da parcela progressista do paÃs (nem todos da direita são preconceituosos contra LBTGs pretos e mulheres). Mas ignora totalmente a intolerância e preconceito nessas igrejas que favorecem exclusão e violência. Acolhimento parcial. A exclusão? Cadê esse lado? Porque essa cantoria no supermercado em um paÃs laico onde há judeus, ateus, católicos? Prática religiosa em um paÃs democrático é assunto privado. Nunca imposto e menos ainda atacando outros creds
"Me explica por que coisas como essa, que não desonram, não destroem, não causam guerra, incomodam tanto?" Eu não sei em que planeta vive essa crente. Talvez não conheça Silas Malafaia ou Edir Macedo, talvez não saiba que existam LGBTs e que eles sofrem o dia dia o preconceito e o ódio, talvez não saiba que religiões de origem afro estão sendo demonizadas aos 4 ventos, talvez nunca ouviu falar da intoleância contra ateus, católicos, feministas, indios, muçulmanos e tantos outros..
Ronaldo, não creio que o Antônio Carlos esteja igualando a mulher negra e pobre ao Malafaia. Este é o dominador e aquela, a dominada, a que trabalha duro para pagar o dÃzimo ao milionário. Também não vejo como dialogar com gente que divide o mundo entre nós, o "povo de Deus" e os outros, "os adoradores do Demônio". Só se for para convertê-los... Glória a Deus! (e mais dÃzimos no tesouro da IURD e outras).
Minha primeira reação é essa, também. Mas, em lugar de igualar essa fiel aos Malafaias e Macedos, é fundamental estabelecer o diálogo. Sobre isso, é muito interessante ler o "A criação da classe operária inglesa", de Edward Thompson. Um componente essencial nessa formação foram as confissões protestantes, metodistas, principalmente. Grupos enormes de operários e suas famÃlias também faziam esses avivamentos em parques e florestas. E havia, também, os Malafaias, combatidos pela vanguarda operária
Acho engraçado essa lógica: a sociedade plural deve tolerar e se adaptar ao fundamentalismo evangélico e não o contrário. Pergunto: essa cantoria de louvores em shopping e supermercado, houve aviso prévio aos outros não-evangélicos que só queriam comprar, almoçar ou passear? Houve pagamento de aluguel? Ao menos um pedido de autorização? Os evangélicos aceitariam se quaisquer outros representantes de outra religião começassem a cantar, orar ou fazer proselitismo religioso na cabeça deles?
Está difÃcil: doras , pondés,esse aà é outrosÂ…
“e outros”
O problema não é o pentencostal e sim a miséria. Aonde o estado falha ou entra a bandidagem ou a igreja pentecostal. Povo culto, com vida digna, pode até frequentar suas igrejas, mas estarão sempre de olho no pastor. Nesta miséria intelectual, miséria social o que reesta para quem nada tem? Apelar para Deus e ver o inferno tomar conta.
Que a extrema direita adotou o evangélicos, já sabemos. A dúvida é se os evangélicos, não seus pastores, adotaram a direita ou a extrema direita. Mas é sua escolha, e a esquerda que chore na cama, que é lugar quente. Quanto as cantorias em locais públicos, abomino essa invasão da mesma maneira que se fossem pop, sertanejo, axé. Ou eles gostariam de almoçar ouvindo a gente cantar grindcore?
Em lugar nenhum a gente vê Mozart ou Pixinguinha sendo tocado no último volume! É só gospel, sertanejo sofrência, piseiro, funk e daà pra baixo...
No dia que as igrejas pagarem impostos, acaba esta adoração, porque as igrejas acabam!
“…pega o assassino e faz missionário; pega o missionário e faz senador”!! Isso diz muito sobre nossa atual conjuntura polÃtico social, caro senhor. Fazer apologia a esta deturpação, já é demais. O Estado é laico e precisa continuar permanecendo assim.
Bingo, Flavia, sou também da sua turma.
Sou evangélico há 50 anos, dos tempos que éramos apenas 11% no Brasil. Sou pastor há 32 anos, mas nunca vi a igreja evangélica tão intolerante, depois que adotou o bolsonarismo como fé. Hoje negar a divindade de Cristo, um dogma inegociável na igrejas evangélicas de outrora, não é tão grave como dizer que não apoia ou não gosta de Bolsonaro. Ou suzer aue vita em Lula. O censo vai mostrar o número de "desigrejados" por causa dessa fusão de Bolsonaro e evangélicos.
Para com isso, cara. Que acolhimento é esse que discrimina quem não pensa e age como eles? Acolhem o povo LGBT? Me poupe, mocinho. A propósito: a palavra é "nocaute" garoto. De nada.
Muito bem lembrado. Eu não entendi bem o tÃtulo do artigo até você explicar. O Spyer provou mais uma vez que é um evangélico raiz: confunde Confúcio com Pafúncio e KO (Knock Out) com WO...
Igrejas não deveriam tratar de polÃtica, principalmente uma igreja que é isenta de impostos. O problema, nobre escriba, não são as mulheres que acolhem, mas os pastores alucinados por poder polÃtico e dinheiro. Tem algo bem podre aÃ.
Não creio que quem vá ao shopping esteja a fim de escutar cânticos evangélicos. Que cantem em suas igrejas.
Sim , são muito acolhedores ,acolheram o capitalismo mais selvagem,o facismo, o bozzo,o negacionismo,a homofobia,etc.
Hahahahah, no'zóio!
O problema é tratar todo joio como trigo e todo trigo como joio. Generalizações minam o diálogo e, sem ele, é impossÃvel resolver problemas. Afastam propositalmente pessoas de bom senso, que serviriam de ponte e reduziriam tensões, quiça, ajudando a alcançar pontos comuns. Os últimos anos vêm sendo uma mostra do quão intolerantes podem ser até aqueles que advogam tolerância. Resultado? Uma mesa farta para o Estado, especialmente a fração não eleita, e manipuladores de plantão.
Uai, carÃssimo, pareceu-me que esta é uma discussão de cunho civilizacional: por que "a esquerda", tão civilizada, não aceita a crentada? Tô supersimplificando? Sei não, mas se os neopentecostais se aliam à direita mais bárbara, estão abdicando da civilização. Por questões pontuais, como aborto, sustentam a ação polÃtica mais selvagem da paróquia. Se por "intelectualizada" entender-se "com mÃnima congruência", não vejo problema em rejeitar essa religiosidade tortuosa, não. [Continua]
Marcos, reuniu bem: : fazer do pecador um pregador, é questão privada do grupo; fazê-lo Senador, opa!, é questão pública e do poder de Estado, coisa bastante distinta. Num contexto de Estado Laico - que, creio, é unanimidade BÃpede e histórica - ultrapassa-se certa fronteira.
Amigo Benassi, não me manifestei sobre o teor do artigo. Sequer tomo partido. Fui genérico, impessoal e abstrato: ative-me à réplica ao comentário logo abaixo do meu, que exigia conhecimentos extrabÃblicos dos crentes. Estendi-me na questão dos idiomas apenas para mostrar a incoerência do comentarista, quando cobra saberes dos cristãos (supérfluos e desnecessários), quando a ele lhe falta. Simples assim.
[continuação] De qualquer modo, o argumento do escritor é meio capenga: fazer do pecador um pregador, é questão privada do grupo; fazê-lo Senador, opa!, é questão pública e do poder de Estado, coisa bastante distinta. Num contexto de Estado Laico - que, creio, é unanimidade BÃpede e histórica - ultrapassa-se certa fronteira. Enfim, vou ler a entrevista da antropóloga. O post do escritor, por curioso, tentarei ler - mas não uso drogas pesadas como o Insta, por questão de fé.
Saber em que idioma a BÃblia foi escrita no original não salva, isto é, não leva ninguém ao céu. Tampouco conhecer a geografia da Terra Santa torna alguém santo. O que leva o crente ao céu é o amor, no qual está inclusa a caridade, conjugado com a obediência aos demais mandamentos. Aliás, não é idioma e sim idiomas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e alguns trechos em aramaico. O Novo Testamento foi redigido em grego koiné.
Joel, meu caro, isso tudo pra mim é javanês, com exceção da regra simples que você enunciou: seguir os Mandamentos. Donde concluo que tá faltando consistência às mulheres que cairão no colo da direita fratricida - e não infiro motivações, apenas observo: é um caminho torto, e dificilmente alinhado aos preceitos cristãos.
Virou pa-lha-ça-da ! Essa turma sequer respeita a BÃblia . leiam Efésios, cap. quatro, verso cinco e confiram ! Grande parte só usa a BÃblia para carregar debaixo do braço . Se perguntarmos a elas em que idioma a BÃblia foi escrita no original , a grande maioria não saberá . Se dermos a elas um mapa mundi e pedirmos para identificar onde ficam os lugares citados na BÃblia, encontrarão ?? .
Esse uso do espaço público para impor um posicionamento religioso a todos os que lá estão presentes não me parece adequado.
Perguntado se batizaria o presidente Lula, o "pastor" valadão disse que o faria... mas que o seguraria um bom tempo embaixo d'água. Preciso comentar mais?
Esse daÃ, caro Tadeu, tá mais pra Jesse do que pra André. E pode ser tanto Jesse James quanto Valadão, tá valendo.
O presidente Lula já foi batizado . Só existe um batismo . Favor ler a BÃblia - Efésios cap. quatro, verso cinco - Essa pa-lha-ça-da de batismo no rio Jordão, Tiete, Pinheiros, Amazonas e Piraporinha é ridÃcula !
Não há problema algum nos cultos. Mas sejamos francos, houve e ainda há agressividade nos cultos, nos acampamentos rezavam pela guerra civil. Não eram essas mulheres que cita, eram lideranças de igrejas. Esses são o problema, lideranças dispostas a mandar matar os infiéis. Tinha deles entre os presos no 8 de janeiro. Michelle é sÃmbolo? Aà abusou.
Juliano, considero suas analises mas espero vc comentar a adesão dos evangelicos ao fascismo discarado, o que explica mais de 1,5 milhao de votos ao Nikolas e outros. Insistir nessa ideia de evangelicos como vitimas da esquerda dce lacradora é fácil e até comodo. Entendo sim o que o Anderson França diz, concordo, mas o tecido social está destruÃdo, o evangelico nao quer diversidade, ele quer legislar.
O colunista, terrivelmente evangélico, defende mais uma vez a pregação, ou seria tentativa de conversão, dos evangélicos em lugares públicos. Não, pregar, bater tambor, rezar missa, tem que ser nos lugares destinados a isso, igrejas, terreiros, roças de candomblés, lugares públicos, como shopping, trens, metrôs e afins tem outras destinações. Vergonha é manter este colunista fazendo essa "antropologia do ódio"
Religião que acolhe , mas não transforma. Exemplos temos muitos. A começar pelos membros da bancada evangélica. O que move esse movimento é o dinheiro. E esse articulista é porta voz da ala conservadora dos evangélicos.
A indústria pesada, bilionária (em dólares) de esmagamento de consciências e fabricação de alienados usa as religiões como materia prima para a enganação e opressão.
Tão onesta. Tão kristã.
A Alemanha nazista começou assim e culminou num desastre. Esse moralismo fascista ignorado e até aplaudido pelas autoridades cresce no Brasil, dado a miséria e baixa formação escolar. Nazistas fascistas agiram assim. Em nome de Deus o homem faz loucuras.
O advogado Mike Godwin formulou em 1990 a chamada Lei de Godwin, que critica a banalização de analogias nazistas, uma espécie de preguiça intelectual de quem compara o opositor ao Fuehrer: "Conforme uma discussão online se prolonga, a probabilidade de uma comparação envolvendo nazistas ou Hitler se aproxima de um".
Muito correto, Sr. Cardeal.
Análise boa para ser lida somente pela "esquerda intelectualizada".
Concordo com o autor em dialogar com os evangélicos., mas esses louvores em shoppings não são espontâneos, como querem fazer crer. A parte mais destacada dos pastores, mais midiática, sempre se identifica com o bolsonarismo; estranhamente eu diria, pois prega abertamente em favor da execução dos adversários, da volta da ditadura e da tortura, do descaso com a pobreza, a miséria, a pandemia e o trabalho escravo.
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