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Reinaldo da Silva
Eis aí neste artigo a forma mais perversa da ideologia neoliberal do mercado financeiro: avaliar o humano como capital. A única perspectiva de análise é enxergar no humano a produtividade, a lucratividade, os ganhos do investimento do capital financeiro. Pouco importa o estado mental dos trabalhadores, o nível de satisfação das condições materiais em que vivem, o que lhes pode ser oferecido para o futuro etc.
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Marcelo Magalhães
Excelente comentário, os acumuladores gananciosos serão beneficiados pelo produto do trabalhador semelhante a escravo, já que não há outra forma de subsistência. A única saída é aceitar sobras como entregador, ou motorista de aplicativo.
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Leandro Piva
Gostaria que a Cecília escrevesse artigo comentando se e como a produtividade do trabalho é influenciada por políticas de redução da formalização, de benefícios e remunerações; e se tais políticas podem criar uma ilusão de aumento da produtividade do trabalho.
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Marcos Benassi
Cecília, minha cara, consideremos que, quaisquer as condições, o "capital humano" sempre requer investimentos: ou o fazemos ou nos mantemos patinando no mesmo lugar. Pode haver mais lucro, pode haver a facilitação de negociações salariais, mas iguaizinhos em termos daquilo que o trabalho produz. Ou se investe nas pessoas, ou ficaremos na base da produção agrícola com sementes e máquinas importadas. Não é o caso, né? Com tanto célebro bom pelaqui...
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Marcelo Magalhães
O golpe na Dilma determinou um teto de gastos sociais, a precarização dos contratos trabalhistas e o confisco da previdência do pobre. Naturalmente isso não prepara mão de obra de lugar nenhum. Mas o neoclássico melhoram a produtividade diminuindo as remunerações. E como passamos a ter 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 33 milhões com fome, o trabalhador aceita qualquer emprego por migalhas para poder comer. Essa é a tecnologia implementada pelo golpe. Retorno à escravidão.
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Marcos Benassi
Hahahahah, é "tecnologia (anti)social".
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