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Em uma entrevista (e olha que foi apenas uma entrevista), Muniz Sodré fundamentou o seu conceito de uma maneira muito mais complexa e contundente do que os dois autores acima tentaram juntos. Eles precisaram distorcer muito a coisa dita por Muniz Sodré para poderem contestá-lo. Isso não é legal.
Pelo contrário.
Os autores leram mal a entrevista do Muniz Sodré (ou viram apenas o que lhes era conveniente), aferrados que estão ao conceito convencional de racismo estrutural. Sodré dá um passo adiante, mas reconhecer isso significaria abrir mão de uma concepção sobre a qual eles (os autores) talvez tenham construÃdo seu lugar de discurso no debate em torno do racismo no paÃs. Limitação ou má-fé?
Que bom que o Muniz Sodré questionou o conceito de racismo estrutural. Isso obriga os teóricos do racismo estrutural a argumentarem a favor da tese. Muito mais salutar do que simplesmente aceitar o conceito como uma obviedade. Foi mais ou menos o que aconteceu com a ideia de ''lugar de fala'', que as pessoas usavam a torto e a direito até pouco tempo atrás, e que serviu para muito excesso e confusão com a própria ideia original.
O texto acima não me convenceu de que o racismo no Brasil seja estrutural, pois a nossa Constituição afirma que o racismo em todas as formas é crime inafiançável, todavia o racismo existe, e não é só contra afrodescendentes, mas também descrimina nordestinos, judeus, japoneses, venezuelanos e pobres principalmente etc.
Sodré tem razão, que no Brasil tem racismo isso está claro, daà inferir que o mesmo é estrutural a distância é colossal, importamos dos EUA sob patrocÃnio da Fundação Ford, conceitos e nomenclaturas estranhas á nossa história, só explicaveis no contexto da pós modernidade que ignora o real e absolutiza a subjetividade para caber numa realidade fictÃcia!
Acadêmicos, doutores da Universidade de Santa Catarina, Estado que mais apresenta manifestações racistas e nazistas do Brasil, por isso devem ser versados no "racismo estrutural". Muniz Sodré jamais negou a expressão "racismo estrutural", como deixa claro na entrevista, e no ensaio de fôlego, que vocês não leram; quiçá compraram o livro. Mas atualmente a ideia é polemizar, ganhar likes e a simpatia das minorias(?) Identitárias.As minorias Identitárias, com seu autoritarismo, elegeram Bolsonaro.
Na sociedade, muito antes de virarem leis ou regras formais, as estruturas sociais nascem de forma natural. Por exemplo: a segregação racial na Ãfrica do Sul já existia, no âmbito social, muito antes de ser lei formal. A lei foi apenas o reconhecimento do estado ao que já acontecia.
Excelente artigo. Utilizou as teorias desenvolvidas por Marx, Émile e Weber muita o bem e respondeu com bons argumentos o artigo de Muniz Sodré.Racismo está na estrutura da sociedade brasileira. Outro ponto:Verificar gente que não ler Marx e vem falar de marxismo cultural, só rindo mesmo.
Concordo com Muniz Sodré sobre as crÃticas positivas ao conceito de racismo estrutural. Me parece antes de mais nada, uma teoria de marketig, quase comercial. Muito do que o movimento negro brasileiro pensa é cópia das ideias, teorias e práticas dos americanos. Criticam, criticam os EUA e copiam só o que lhes interessa.
A única polÃtica existente no Brasil contemporâneo, polÃtica racial de migração em massa para reformas trabalhistas, polÃticas e principalmente étnicas, todas as cidades favoráveis foram destruÃdas e transformadas em campo de refugiados
Marx? Sério? Não somente derrapam em uma liturgia que põe em dúvida a sociologia como ciência comp subsidiam o discurso bossonarista de marxismo cultural. Talvez um dia, quem sabe, parem com o copy paste fácil e busquem uma análise honesta que não atrelada à ideologias (vide Einstein, uma solução com compromisso não é válida). Pelo menos em dois anos só teremos o CHAT GPT para criticar, não é inteligente, mas é estrutural.
É óbvio que o racismo no Brasil é estrutural, porque se não for podemos começar a desmontar todos o sistema de cotas. Não precisamos de cotas para algo que não existe.
Só no Brasil: dois brancos tentando ensinar sobre racismo a um intelectual negro.
Então não poderia existir ginecologista masculino!
Perdão, mas a critica do artigo a Sodré foi desleal. No mÃnimo, injusta. Na falta de argumentos, de elementos consistentes, os autores desviaram léguas de distância só com o intuito de desqualificar uma reflexão polÃtica bem fundamentada que Sodré produziu.
Excepcional observação ! Tentam desqualificar com proselitismo polÃtico e teses ideológicas.
O conceito de estrutural tomado por Muniz Sodré não é nenhum dos tres citados acima. Ele advem de Claude Levi-strauss, em Antropologia I. Ele se refere a fatores fixos e invariantes numa dada sociedade, no caso uma estrututa. O racismo para ser estrutural precisa sim de uma modulagem ordenada e disposta sistematicamente. Sodré esta certo. Foi até gentil com o conceito de racismo estrutural, por não invalidar seu uso polÃtico.
Ótimo artigo - respondeu muito bem tanto o artigo publicado anteriormente quanto as dúvidas que surgiram por conta dele.
Cansei desse debate!
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