Bruno Gualano > Atletas trans sob o olhar da ciência Voltar
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Numa suposta competição de carros de rua, após acertar o carro eu dispenso o time da Ferrari. Quando os outros competidores reclamarem eu falo que não tenho mais o suporte, então sou igual a eles. Não cola, né? Por que deveria colar com mulheres trans que formaram seus corpos como homens?
Bruno, prezado, não será hora de uma discussão aberta sobre a utilização da quÃmica como um elemento competitivo no esporte de máximo rendimento? Até porque, sejamos Claros, sempre esteve aà como fenômeno de "trapaça", cada vez mais difÃcil de se detectar. Pode ser hora de assumir que o esporte extremamente competitivo não tem nada que ver com saúde, muito que ver com dinheiro, e que talvez o que haja de igualitário seja a competição também no nÃvel da farmacopéia. A ver e discutir.
Professor Bruno apresenta dúvidas e investigações cientÃficas, trazendo a desafiadora questão para o legÃtimo debate. Uma contribuição adequada e precisa, que serve como ponto de partida para as necessárias e importantes discussões sobre a questão.
Sobre a nadadora americana Lia Thomas, ela continua com os órgãos masculinos intactos, então pode ser bastante estranho tomar banho e trocar de roupa na frente das outras meninas e mais bizarro, ela dizer que se sente atraÃda por mulheres.
Saindo do aspecto cientÃfico, olhando o esporte como entretenimento, que envolve compra de ingressos e outros, que cada um fique na sua ou que criem uma categoria especÃfica para pessoas trans.
É muito simples resolver esta questão. Basta criar uma competição exclusivamente trans. Logo vai surgir alguém criticando a modalidade e apontando injustiças, pois, homens trans não poderão competir com mulheres trans...
"Em sociedades tomadas pelas violências da transfobia –modalidade inglória na qual o Brasil ocupa o topo do pódio–, a disputa das mulheres trans parece ser menos por medalha do que por visibilidade." Final perfeito, basta olhar a qualidade dos comentários.
Quando ainda era homem, a nadadora trans Lia Thomas competia no time masculino de natação da Universidade da Pensilvânia e, mesmo com 1,85m de altura, não ganhava nada. Mas quando passou a disputar com mulheres biológicas, virou uma campeã. Numa competição de nado livre, bateu a segunda colocada com uma diferença de 38 segundos, diferença absurda em competições de natação. Basta fazer uma busca da imagem dela para entender por que não dá para mulheres trans competirem com mulheres biológicas.
Pois é, qual a viabilidade de uma competição dessa?
Aparenta-se que tem muita gente se aproveitando do discurso do preconceito para aplicar o golpe do estelionato de gênero nas atletas femininas. Me parece canalhice um homem biológico, desejar competir em um esporte de força com uma mulher.
Já temos alguns exemplos de mulheres trans com desempenho superior ao de mulheres cis em atividades esportivas, chegando até a ganharem competições. Entretanto desconheço relatos de homens trans vencendo homens cis em grandes competições esportivas ou em relatos da mÃdia. Talvez esse fato seja relevante, caso não seja mera desinformação de minha parte.
Também gostaria de saber.
Não é. É o fato e é a ciência. E o fato é: sex0 feminino e masculino tem diferenças fÃsicas e de condicionamento fÃsico. Homens tem vantagens sob mulheres em treino, em hipertrofia, em força. E nisso a biologia e o fato de que homens trans (mulheres biológicas) não vencem homens não deixa mentir.
Nada obstante a inafastável proteção dos direitos humanos das pessoas trans, é óbvia para o senso comum que o caso do(a)s atletas trans tende a desmoralizar o movimento e a tese da 'construção social do gênero': 'modus in rebus', galera... uma trans em competições atléticas competitivas sempre tenderá a exalar algo como picaretagem e covardia.
Ôôô, carÃssimo, "modus in rebus" foi lindo, agradeço a lição de latim - não fôra o gugol, eu acharia que era admoestação, tipo "comportem-se aà nesse rebu!", coisa meio grosseira, né? Peço que considere a alternativa de liberar a farmacopéia, Ayer: sempre tem uma boa porcentagem de gente engolindo aditivos, muito maior do que de gente trans competindo. Uai, libera os bagúio pros mano e pras mina, competirão em pé e útero de igualdade.
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E jumento segue jumento...
Realmente, é mexer num vespeiro. O corpo humano, como o de qualquer ser vivo, está tão interligado e inter-relacionado que não dá para a medicina modificá-lo e colocá-lo rigorosamente em paridade e no mesmo grau de igualdade de alguém com sexo biológico de nascimento. É mais fácil mudar o modo de pensar do que a biologia e o fenótipo, o que ocorre não poucas vezes. Isso até mesmo um leigo em medicina ou biologia entende. Já dizia o aforismo latino: "Forma dat esse rei".
Foi exatamente isso que eu quis dizer, Dulce. Vali-me de um eufemismo quando afirmei que é mais fácil mudar o fenótipo do que o genótipo. Na verdade, é impossÃvel mudar o genótipo. Mais fácil ainda é mudar a identidade de gênero do que o fenótipo, posto que depende do modo de pensar da pessoa, que é fluido, termo que é empregado em pautas identitárias apenas quando convém.
O genótipo é impossÃvel de ser alterado.
Errata: onde se lê "fenótipo" leia-se "genótipo".
Quero muito que o autor responda, se não faz diferença o corpo e atributos fÃsicos dos sexos, sobre homens que se autodeclaram mulheres e vão direto para o pódio feminino em esportes, o 1° lugar, enquanto homens trans hormonizados nunca estão neste lugar na liga masculina. Será por que eles são mulheres biológicas = sexo feminino e as diferenças são reais e irreparáveis?
Por cima, ainda espalha desinformação e fake news falando sobre o Brasil supostamente ser o paÃs mais "transfóbico" com informações já desmentidas da famosa Antra que tira suas declarações diretamente do CPTK. Vai falar mais o que? A tal expectativa de vida de 35 anos deles? Abra mão de ser conformista assim e enxergue com a realidade. Escrever artigo com mentiras e subjetivização é coisa séria.
O autor acertou na mosca! Mais se fala e menos se entende. A ciência também não está a fim de mexer nesse vespeiro ideológico e tem outras prioridades. Mas a verdade é que atletas trans não tem tantas vantagens como alguns alardeiam. Os resultados falam por si só.
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