Antonio Prata > O grande mistério Voltar
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Antônio Prata é o nosso Rubem Braga contemporâneo. Como são boas as suas crônicas!
Fui ao Japão agora em fevereiro último e todos os hotéis (fiquei em 5 no total) havia mini pastas de dente. Até trouxe umas e usei nos vôos de volta. Eram realmente mini embalagens...foi uma grata surpresa!
Dando risadas - ótimo!
Batata! No primeiro de janeiro, em BrasÃlia, precisei pasta de dente. Não tinha na (in) conveniência do hotel, precisei ir a outra conveniência, num posto de combustÃveis distante três quadras e único comércio aberto nas imediações, onde consegui um tubo após vinte minutos na fila para ingressar no estabelecimento.
Confere! Quando avaliar hotéis daqui para a frente vou mencionar a falta do tubo dental para tirar ponto.
Talvez o Pai Tupã ou a mãe Tonatzin tenham a explicação para este fenômeno transuniversal. Seria porque alguém ouviu, como eu, quando criança, que pasta de dente faz mal e este concenso foi divulgado tipo cloroquina e ivermectina em nossos dias?
Em compensação, nos motéis sempre há um kit de higiene com pasta e escova de dentes. Já sabem, em decorrência das inúmeras possibilidades que o estabelecimento cria em relação ao uso da boca, e se não convém sair pela manhã num hotel 6 estrelas com a boca com gosto de cabo de guarda-chuva, imaginem por outras eventualidades... Penso que o Prata resolveria a situação se hospedando em motéis. Pode ser um pouco constrangedor sair pela manhã do quarto, mas logo se acostuma.
Também tive essa curiosidade. Li por aà que em muitos paÃses a legislação sobre pasta de dentes é restritiva -- caso dos EUA --, o que tornaria o produto mais caro que outros itens oferecidos. E outra razão seria a de que o item creme dental não entra nas principais avaliações de hoteis por sites especializados. Ou seja, o capitalismo não se importa com seu bafo de onça ao acordar.
Ôôô, ma che, Tonico, quedê mistério nisso? É um treco assim Pratividente, Pratinha, o porquê deles não nos fornecerem PratifrÃcio: a impossibilidade de agradar Gregos e Moicanos. Falá pocê, eu tinha imensa dificuldade em comprar dentifrÃcio: aquele monte de gente sorrindo com uma dentarra nÃvea, nada era pra mim. As pasta não proseava co'eu. Até que minha Amada me apresentou a Parodontax, que (a)não anuncia, (b)não promete nádegas, (c)é salgada e (d)é o Hall's preto em pasta. Aà sim, achei bão.
Muito bom! Os hotéis também não têm escova de dentes. Deve ser um complô.
É o item que sempre me esqueço em quase toda viagem. Excelente crônica, ainda mais por ter usado duas palavras que gosto muito: dentifrÃcio e obnubilado. Abraços
Em "O Turista Acidental" há uma cena em que o hotel fornece um tubo de Sensodyne. Mas é ficção.
Nelson , não me recordo desta cena mas o filme é sensacional , dos melhores que já vi. Vale a pena ver de novo.....
É merchã! Deve ter custado uma fortuna pra eles mentirem assim! Hahahah!
Pois é, tomara que algum gerente de hotel leia isto e informe o motivo
Não fabricam em embalagens para Use o dedo indicador e sabonete ou até shampoo
Esta é a segunda crônica do Antonio Prata sobre a pasta de dentes. A crônica é um gênero que trata do cotidiano e a pasta de dentes faz parte do nosso cotidiano. A primeira, escrita alguns anos atrás, o autor se referia a uma pasta que já estava no fim e ele nunca se lembrava de comprar uma nova. Chegou um momento, onde não era possÃvel apertar o tubo, em que ele decide abri-lo com uma faca ou algo assim. Ambas são ótimas.
Ah, eu me lembro dessa crônica. Muito legal.
Droga Raia delivery 24h!
Biscoito com menta não substitui?
Genial Prata! Ainda tem o pior, você traz consigo a pasta, mas esquece o fio dental, que também não tem. Mas pelo menos nesse hotel chique tem a linha colorida pra quebrar o galho.
Ah, não, Octavio, foi dental tem, sim, em muitos, num dispositivo infinito de parede. Ou nuns cartãozinho de propaganda do próprio hotel, que 'bistituiram a cartelinha de fórfi de papelão.
Registro excelente!
Que verve, na veia! Parece um episódio de Além da Imaginação. Se o receio for desperdÃcio, podiam oferecer pequenos tubos, tipo amostra grátis, junto com uma mini escova num kit. Dez reais tava muito bem pago. Quem sabe essa coluna não dê inÃcio a uma revolução? Ninguém sabe por quê, mas por muito tempo não existia cédulas de dois nem de vinte.
Genial. Uma sentença me escapou. Teria o Prata falado que flúor é metal? O Prata é ouro e tanto prata como ouro são metais, mas o flúor não.
Não, José Carlos, ele disse que a ojeriza do hotel ao flúor (pasta de dentes) supera até o amor ao vil metal ( dinheiro).
" Obnubilar: tornar obscuro"... Ler a coluna do Antonio é cultura , sabe-se lá onde ele foi buscar este verbo , meu Deus!!! A propósito , diante de tão grave problema , não poderia o nobre colunista valer -se de pedir a algum outro hóspede emprestado seu tubo de pasta de dentes? A partir de agora , sempre for viajar e o faço regularmente a cada 10 anos, jamais me esquecerei de tá precioso e indispensável item. E tenho dito!!!!
É puro receio que os hotéis têm de alguém ir parar na ambulância, depois de comer feijoada, pudim de leite condensado, manjar de coco e 5 garrafas de Champagne. Para então, ao chegar no Hospital, contar que desconfia da pasta de dentes do estabelecimento que, se não se enganava, já podia estar aberta. E, ao invés de pagar a conta, criar aquela quizumba só pra não pagar: nada! Probleminha involucral.
Na mosca. Voo cancelado e remarcado para o dia seguinte, tive que arranjar um hotel para passar a noite e eu poderia comprar quase qualquer coisa na lojinha vinte e quatro horas - menos pasta de dente.
Por que, meu Deus, por quê?
Ja tinha notado. Nem nas salas VIP vc consegue.
Antônio, talvez você também tenha reparado: de todos os monopólios do mundo, o mais concentrado é o de pasta de dentes. No Brasil só umas três marcas diferentes. As mesmas que você encontra em Buenos Aires, em Havana, em Lima, em Madagascar, em Rey javick etc.
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