Ilustríssima > Maioria no Brasil valoriza mais intenção que resultado em questões éticas Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Penso que haveria uma terceira opção - e não por eu seja bariatricamente avantajado -,mas ela nunca é posta em discussão porque anula, por assim dizer, os exercÃcios mentais que as engendram: s/ a alavanca, quem sabe se poderia chamar a atenção dos cinco e salvar o dorminhoco, não? S/ o obeso, o autor do comportamento ético poderia se jogar ele mesmo, levando ao extremo a responsabilidade ética, não? E ética não isso, também: ser responsável por suas ações?
Discussão um tanto burocrática da moral, buscando comparar coisas de natureza distinta. Há uma sabedoria, que vem da humildade, na posição deontológica: poucas vezes conhecemos com antecedência o resultado de nossas ações. O não reconhecimento desse fato costuma justamente acompanhar as elites, para as quais a massa é sempre manipulável por populistas.
Minha paixão platônica pelo Hélio Schwartsman tem mais de uma década e só cresce. Filosofia como tem que ser.
A referência feita à deputada Nicole, no final, encerrou o artigo com ainda mais classe.
Excelente exposição e a ligação com a atualidade. Só corrigir o primeiro gráfico, creio que esteja com as legendas trocadas.
Sinceramente “ O dever de ser honesto com todos, por exemplo, nos obrigaria a revelar a um assassino o paradeiro de sua vÃtima.“ , alguém falou o que afronta nossa inteligência .
Acho os resultados de pesquisas como esta muito interessantes. No entanto, apesar de que os resultados são capazes de indicar um comportamento geral dos participantes, a forma como as questões são formuladas necessariamente deixam de fora detalhes que são, em minha opinião, essenciais no mundo real. Nos casos das situações de trens desgovernados, por exemplo, informação sobre a responsabilidade dos envolvidos é essencial.
Afinal, alguém que escolhe dormir nos trilhos de um trem tem responsabilidades diferentes das de alguém que escolhe andar por um passarela acima destes trilhos.
Tentar classificar as pessoas gera resultados interessantÃssimo. Uma observação notável aqui, decorre do "se identificar" em contraposição ao "agir como" determinado conjunto de preceitos éticos. No trecho "a legitimação do confronto é mais comum nas pessoas que se identificam com a moral kantiana", isso é latente: aqui os que se identificam com a moral kantiana, agem como os consequencialistas. Seria de grande valia uma continuação desse belo texto acrescida da perspectiva das virtudes.
Prezado Rubem: obrigado pela interação em meu comentário. Olha, eu não falava do sentido monetário de economia, mas precisamente em relação à s normas e dosimetrias, até pela relação com ordenamento jurÃdico de Bentham. Existe a economia da cultura (em arte), a economia da linguagem (em semiologia e filologia), a economia da informação(em múltiplas áreas), e assim vai. O texto peca violentamente pelo reducionismo e pelo simplismo: ignora definições, contextos, neurobiologia, behaviorismo e etc.
Tem um erro fundamental aÃ. O utilitarismo não é uma postura positiva, mas situacional e econômica. O exemplo de matar uma pessoa para retirar os órgãos e salvar outras cinco foi simplesmente bizarro e sem relação alguma com o escopo de Bentham. Não existe simetria possÃvel com a deontologia, pois não existe um imperativo utilitarista. Portanto, nenhum utilitarista é um tirano louco. Diferente dos imbecis religiosos - que dormem com a cabeça em paz no travesseiro - que estão no time de lá.
Jaime, o exemplo reflete bem o extremo do utilitarismo como maximização da felicidade. Talvez fosse necessário colocar algumas premissas para evitar dúvidas. A visão do utilitarismo como algo da economia, se deve a esta o ter adotado por facilidade de aplicação e modelagem, além, é claro, da própria fundamentação moral. Mas não podemos esquecer que ele nasce com Bentham, que era jurista, e é aperfeiçoado por Mill com uma perspectiva que vai muito além da econômica, em uma visão de justiça ampla.
Um texto aliando filosofia e estatÃsticas reais do paÃs! Termos em mãos esse tipo de dados parece incrivelmente útil na interpretação e compreensão do nosso cenário. Achei muito interessante as correlações trazidas entre as correntes filosóficas e as percepções de um mundo aprazÃvel.
Alvaro Machado Dias e Hélio Schwartsman conseguiram nesse texto explicar muito do que é o Brasil unindo pontos fundamentais: pesquisa, análise de dados, filosofia e comportamento. Abordagem importante sobre um assunto tão presente e cada vez menos discutido.
A ciência da filosofia e o Brasil para além do certo e o errado. Achei simplesmente brilhante.
Em outras palavras, Hitler era Kantiano; Stalin e Mao, consequencialistas.
Como prescreve a matéria, no limite, ambas "filosofias" levam a situações absurdas ...
Poderia explicar? O princÃpio dos outros dois não seria a revolução comunista?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustríssima > Maioria no Brasil valoriza mais intenção que resultado em questões éticas Voltar
Comente este texto