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Não faço parte da lista dos "supremáveis" divulgada pela imprensa. Não estou chateado com os jornalistas, muito menos com os ministros do STF. Continuo estudando, lendo os artigos do Professor Lenio, um dia quem sabe....Mágoas só geram desgastes e depressão.
O texto de Conrado pareceu a mim uma crÃtica ao jornalismo atual mais que ao uso ou abuso do sigilo de fonte, do "off". É a falta de conteúdo. Um jornalismo sem conteúdo, que se pauta por fofoca, não informação. Reflexão, então, nem pensar. Nesse ponto, sim, é uma crÃtica aos jornalistas, pois testemunha de "ouvi dizer" nunca foi prova de nada.
As virtudes do prof. Conrado, superam qualquer deslize. Jornalistas a gente não usa, jornalistas a gente ouve, lê e vê seus trabalhos!
O jornalismo vem contribuindo para um "perdão geral ao Bozo", sim, mas pela via de pecados menores diante da responsabilidade das mortes de mais de 700mil de Covid-19, negando vacina ou levando a bandeira do charlatanismo. A fome, doenças e mortes dos indÃgenas, me parecem mais "responsabilidade do Bozo" do que ficar falando das joias dos árabes. A imprensa dos EUA também cai nesse ardil. Triste imprensa e juizes.
os constitucionalistas brasileiros piram com a vaga a ser aberta no Supremo, espero que Lula nomeie uma jurista negra, nada de seu advogado pessoal ou galerinha que vai repetir a trajetória do Barroso.
Apesar das crÃticas do autor, vimos nos últimos tempos um excesso de vazamentos que pôs em dúvida até se muitos dos processos em curso eram realmente sigilosos. Tivemos tempos ruins em que parecia ter acabado com a inocência até prova em contrário.
"O homem é dono do que cala e escravo do que fala. Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo". S. Freud, EpÃgrafe do 'Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana'. Talvez Erich Fromm tenha tirado de Freud e atribuÃdo a Espinosa.
Bom esclarecimento, agradeço.
1.1Há vários problemas de interpretação aqui.O artigo do Conrado Hubner, implica em um dilema (ético e moral) entre a garantia constitucional de sigilo à fonte e o que ele chama de integridade jornalÃstica.A existência do trade off não implica em uma escolha binária. Portanto, não há um ataque.Por isso ele diz que o sigilo de fonte é direito constitucional para proteger tanto a fonte quanto o jornalista na apuração.Entretanto,esse direito não pode servir para ferir a integridade das informações
1.2Logo,a densidade normativa e ética importa para o funcionamento das instituições. Portanto,é possÃvel cometer um crime dentro da lei (e.g. aumentos acima do teto),ou ainda, é possÃvel achacar/intimidar jornalistas, advogados(etc),considerando-se a liberdade de expressão para contar meias verdades. O subdesenvolvimento que estamos reproduz esse tipo de coisa. Por óbvio, vivemos em um arremedo de Estado Democrático de Direito (sic). Sim, temos delinquentes (cia) dentro e fora dos Tribunais.
Seu Lênio, PrezadÃssimo, pareceu-me que o senhor levou mais a ferro e fogo do que o próprio autor do texto que crÃtica. Eu, talvez por uma incompetência jurÃdica, que enevoe as consequências últimas do raciocÃnio Hübneriano, não vi grande coisa: uma crÃtica averba ao "off como método", prática-mor, constante, e que se mescla toxicamente com os escambos de espaço e prestÃgio. Não vi crÃtica constitucional, senão à maneira como se comporta certo jornalismo.
A julgar pelo texto, e com base na frase atribuÃda ao filósofo, o que se disse de Conrado diz mais sobre Streck.
Ótimo! Streck não nos convence de seu julgamento e revela cinismo, ao querer que fossem apontados os ministros do STF que falam demais fora do processo (tanto em "off" quanto em "on"). Mas a sÃntese irônica de Antonio Mateo diz tudo.
Pois é.... "quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo"
Há um escorregão lógico no artigo que seria bom notar, pois é comum. Do fato de saber que alguém fez isto ou aquilo não se segue que eu saiba quem fez. O caso citado é tÃpico. Posso ter boas evidências de que magistrados passam com frequência informações sigilosas à imprensa, sem ser capaz de dizer quem são esses magistrados num especÃfico. Parabéns ao professor Hübner pela coragem de ter ido até onde foi e pela absoluta clareza com que se expressou.
Streck sentiu o strike! Até pedregulhos na Galileia sabem que Streck está no páreo das togas no Jóquei do STF. Máxima concessa vênia, Lênio não é um quadrúpede solÃpede qualquer; nada disso! Vale a Teoria do Medalhão do Cosme Velho:"Poupe teus semelhantes de toda imensa polêmica, tu dizes simplesmente: – Antes das leis, reformemos os costumes! Essa frase sintética, transparente, lÃmpida, tirada ao pecúlio comum, resolve mais depressa o problema, entra pelos espÃritos como um jorro súbito de sol"
Exatamente, Alberto. Lênio é inteligente, mas abusou dos falsos paralelos. Watergate não foi um caso de fontes do Supremo ou do Judiciário, para ficar em um exemplo. E não há aplicação da Navalha de Occam ao texto do Conrado. A crÃtica sobre a tagarelice anônima de integrantes do Supremo (e outras cortes) é mais do que devida. Ou seja, Lênio sentiu. E muito.
Ja estou ansioso pra ler a treplica
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