A reportagem está certíssima: A Argentina, infelizmente, desde a década de 1950, segue numa trajetória de declínio econômico e social acelerado; é um livro aberto sobre o que não devemos seguir politicamente. É um país que já teve seu tempo de glória, mas dorme imerso numa "bolha" de sonhos do passado alimentado por políticos populistas que levam o país à ruína. É uma pena.

A pobreza na Argentina atingiu 50% da população em 1989, durante o governo de Raul Alffonsín, que foi deposto devido à hiperinflação que atingiu o país e em 2001 a pobreza chegou a atingir 58% da população, durante o governo de Fernando de la Rúa. Tanto Alffonsín, como De la Rúa eram governos liberais.

Apesar da crise, a Argentina tem um PIB per capta de US 10.700, enquanto o do Brasil é de US 7.500. A Argentina tem o segundo Índice de Desenvolvimento Humano da América do Sul, atrás apenas do Chile e no ranking mundial está 40 posições acima do Brasil. Quem sabe, se melhorarmos, conseguiremos alcançar o padrão argentino.

(Cont). Em dezembro houve outras revoltas sociais na Argentina, como em 2001, portanto, a direita, o mercado, a oposição esperavam que a difícil situação econômica nas festas de final de ano fizerem eclodir a situação. Mas a alegria pela obtenção da Copa do Mundo iria conspirar contra esse plano.

Se na Argentina não houvesse gasto público com políticas compensatórias como a Asignación universal por hijo (uma espécie de bolsa família com valores mais altos) e outros planos sociais, o percentual de pobreza seria pior. Por ser ano eleitoral, a oposição e o " mercado" estão querendo gerar hiperinflação e promover uma revolta social (como já aconteceu em governos anteriores (Alfonsín, p.e). Imaginem: esses setores não queriam que Argentina vencesse a copa do mundo porque queriam a revolta.

O editorial omite o empréstimo que o ex-presidente Macri (direita) fez com o FMI do qual a Argentina será refém por décadas. Foi outorgado para ele se reeleger, o que não aconteceu e, foi usado para enriquecimento de seus ministros. A Folha sugere que a não adoção de políticas neoliberais causa os problemas atuais do pais, quando foi a adoção dessas políticas que o causa. Que a impunidade do Macri nesse endividamento seja um alerta para não deixar impunes os responsáveis de desmandos aqui.

Engraçado , investir em saúde, educação, bolsa família, farmácia popular, minha casa minha vida, incomoda muito nossa classe dominante. É histórico. Siga em frente Presidente Lula.

Infelizmente, de o país ficar nas mãos dos políticos é o que seremos. Não existe um político, Lula incluso que não queira umas pedaladas fiscais.

Verdade. Ainda bem que agora temos Lula como presidente, que em seu segundo governo nos fez grau de investimento e não mais o genocida perdulário & larápio. Não é mesmo, Folha?

Ué, seria uma coincidência aquele governo ser de esquerda e este nosso, que caminha para o abismo com os mesmos erros dos hermanos??

Conclusão: populismo de esquerda e ou direita é tudo igual!

A conclusão enviesada desse editorial já vem com 4 anos de atraso

A conclusão enviesada desse editorial já vem com 4 anos de atraso

Não adianta avisos. O petismo insiste na repetição dos seus erros e ainda cópia os dos outros. O não eleito, descondenado, junto com o stf, é uma ameaça.

Triste esta situação, quando no passado foi uma das nações mais ricas do mundo, hoje com escolhas erradas sem objetivo de combater os sérios problemas econômicos que afetam a vida dos cidadãos, padece de uma política séria e necessária para tirar o país deste pântano que se encontra.

Eu entendo que o Brasil é desigual e injusto, que precisamos investir no social. Mas a esquerda tem que parar de achar que não devemos ter regra e sim gastar a torto e direito. O Governo Dilma está aí para quem quiser ver.

“ Você pode não respeitar as regras básicas da economia,mas ela não fará o mesmo por você “

Meu avô me contava que no início do século passado quando você queria dizer que alguém era rico, o chamava de "argentino".Hoje ver o país nesta situação é muito triste sem considerar que é um mercado grande para nossos produtos

Além do populismo (independentemente do espectro), da irresponsabilidade, do oportunismo eleitoral, a corrupção também entra na conta desse estrago para ambos os países. E como alguém escreve num comentário anterior, quem elege esse tipo de governo é o povo. Então…

A prosperidade argentina da primeira metade do século estava excessivamente baseada no mercado externo. Além do mais a riqueza era superconcentrada no Pampa argentino, posto que a área extrapampeana era exageradamente pobre. Quanto ao "populismo" fantasma de todos os liberais, vale lembrar que é uma população que reivindica muito mais do que a nossa tão marcada pela escravidão e ensinada a orar por seus governantes.

Entendi. Para não nos transformarmos em uma Argentina, nós colocamos 125 milhões de brasileiros em insegurança alimentar e 33 milhões com fome. Destruímos a pouca indústria que temos é vamos viver de exportação de agronegócio e extrativismo, como na colônia. Acabamos com as nossas universidades, com a pesquisa e vamos importar tudo. Enquanto isso, abarrotamos os bolsos dos acumuladores gananciosos, afinal já não há mais jatinhos e iates para pronta entrega no Brasil. Pobre fora do orçamento.

Gostaria que o Brasil não se transformasse em Argentina. Governos populistas o fizeram.

É do fazer aquela Letra que a coisa melhora