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A Rua Marconi, perto do antigo Mappin, foi num passado distante a rua dos advogados. O escritório que integro, após resistir por seis décadas, se rendeu. Vai embora do Centro, após contribuir efetivamente com todas as medidas imaginadas para sua recuperação. Enquanto isso, a desordem imobiliária vai destruindo a Vila Madalena, Pinheiros, Butantã, com aqueles espigões tenebrosos. Enfim, não precisaremos mais nos preocupar apenas com o Centro, que terá vários companheiros de infortúnio.
até porque não será "mais uma unidade do sesc" e sim a sede administrativa. já não fosse uma crÃtica completamente bizarra, ainda é equivocada. e tomara que o centro vire um grande sesc, como vc diz, com acesso à cultura, esportes e saúde.
Pior foi há uns tempos que se propunha para todo prédio público sem função criar um Memorial das VÃtimas da Ditadura e a Tortura. Sem verba para manter.
Meu caro, entendo a gênese do comentário, mas acho que está mirando a crÃtica para o ente errado. O Sesc (São Paulo, sobretudo) faz um belo trabalho de acesso à arte e cultura, inclusão e democratização do lazer. O centro tem espaço para isso e muito mais. Cobremos de outras instituições que não dão a cara a tapa.
Discordo completamente. São de fato necessárias "novas medidas públicas para estimular a ocupação", além das que promovam prestação de serviços sociais. Mas, se elas não surgem, não é certamente porque uma instituição como o Sesc esteja fazendo sua parte. Pelo contrário, a instalação de equipamentos culturais é um ótimo começo para a pacificação do centro, que está na base de qualquer outra ocupação, sejam aquelas públicas voltadas à moradia digna como as de iniciativa privada.
O problema do Centro é um caldeirão de fatores: entre eles os imóveis ociosos cujos proprietários são herdeiros ligados à expansão cafeicultora e da e da indústria, além de instituições religiosas; falta de programas por parte da prefeitura para atrair os setores imobiliário, serviços, negócios; problema da falta de segurança pública nas ruas, etc. Acho que o Sesc no prédio do Mappin não seja ruim porque pelo menos mantém o local preservado da degradação que ocupa cada dia mais o nosso Centro.
Ou imóveis da Santa Casa.
Tanta casa sem gente. Tanta gente sem casa! Moro e trabalho no Centro há muitos anos, e o que mais vejo são prédios vazios, se deteriorando e servindo de criadouro para ratos, baratas e morcegos, enquanto muita gente - famÃlias, idosos, crianças - dorme na rua. Que façam um retrofit decente nos prédios vazios e disponibilizem para aluguel social, aquisição via MCMV e outros programas. Não haveria invasão se fosse cumprida a Constituição (Arts 6 e 170 da CF88).
Muito bem!
... Administradores das Lojas Americanas contrataram os escritóriios ricos de assessoria jurÃdica-contábil-financeira-broadcasting para atuarem suas ' Óperas', roteiros, canções e coreografias e figurinos para implementarem o Processo Sagrado ' Passa-Culpas'-PSP-C!... a operação Sesc-Mappin é uma produção nova e criativa e nada inédito de blindar patrimÓnio de empresários donos de escravos. Sesc e outras entidades similares tem como principal objetivo ser barco de resgate deste tipo de náufrago!
O Sesc pertence ao Sistema S, e é financiando pelo governo. Paulo Guedes, ministro da Economia do Governo Bolsonaro queria o fim da mamata do dinheiro do contribuinte favorecendo sindicatos de pelegos.
A FIESP sempre foi sindicato dos industriais e pelegos. Digere o dinheiro do Sistema S a favor dos industriarios e comerciários privando o Estado dos parcos recursos que deveriam ser destinados a população em geral. Praticam corporativismo e o egoismo privando alunos nao filhos de industriarios de vagas no SESI e criam verdadeiras mentiras do uso do dinheiro publico em favor das camadas menos favorecidas.
Ainda bem que não logrou, Ricardo Barbosa. Quem diz isso talvez nunca tenha pisado no Sesc,ou por desconhecimento da diversidade de atividades culturais promovidas a comerciários e aos não comerciários. Há vida fora da bolha polÃtica rala que não enxerga além da própria ideologia. Não acredito que um novo Sesc seja a melhor alternativa para o prédio, mas definitivamente acreditar que seria o pior dos mundos é virar a cara para o que há de bom em oferta na área de cursos e entretenimento cultural
Trabalhei de 1973 a 1994 na praça Ramos. Fico muito triste ver esta região central sofrer com a degradação crescente. Para nós atualmente é um risco circular por estas ruas outrora famosas. Vai ser muito difÃcil revitalizar o centro de São Paulo. Esta tarefa caberá aos estudiosos do urbanismo.
... O tal SEsc Mappin é a implementação de blindagem de património dos donos das Lojas americanas para não ter estes patrimônios imobiliários na planilha de acerto com credores na ação contra os operadores das lojas americanas. Operadores de broadcasting estão implementando a dança do 'Passa-culpas' e colocando o figurino de ação de utilidade pública na blindagem de patrimônio. Revitalização do Centro Antigo?... Ação tão criativa quanto a produçaõ de DRE's criativos das lojas americanas...
Enquanto o Centro estiver sob poder de cracudos, gangs de bicicleta, gangs a pé, trombadinhas, flanelinhas etc etc etc, esqueçam. A classe média vai optar por pagar mais caro por qualquer alternativa que a deixe bem longe do Centro. Minha última vez lá foi no fim do ano passado e foi traumática. Espero não precisar voltar!!
Morei na Rua Santa Rosa, região do Mercado, de mil novecentos e sessenta e oito até setenta e dois. Aà fui para o ParaÃso chamado Vila Gumercindo. O São VÃtor era decadente. Conhecido como treme treme. Quando a Prefeitura desapropriou,aqui e ali ,alguns criticaram. Só que o prédio era decadente quarenta anos antes. E daqui a pouco, a decadência se instalará na Avenida Paulista e entorno.
Na Paulista é diferente. Tudo que não dá certo vira Drogasil ou Oxxo. Pode reparar bem.
O guarda Luizinho também mostrava um esqueleto humano de plástico para os pedestres apressadinhos e tinham que voltar com ele o trecho atravessado daqueles que desobedeciam as regras de trânsito. Ótimo exemplo do guarda.
Vai virar uma invasão e depois pegar fogo se não colocarem algo no lugar . O edifÃcio Wilton Paes de Andrade foi sede da PolÃcia Federal durante trinta e três anos, virou invasão e derreteu depois de um incêndio.
o SESC eh uma ótima forma de gastar dinheiro do contribuinte SISTEMA S desde a aquisição do prédio, até sua reforma e já possui equipamentos suficientes na região. O CENTRO precisa de renda para voltar a ter vida e prosperidade em toda sua abrangência. Hoje que vai ao Teatro Municipal precisa de escolta ou proteção dos vigilantes locais para poder ir ao estacionamento ou esperar uma condução na hora de ir para casa. O CENTRO não eh um imóvel e sim uma região que precisa ser requalificada.
O Sesc é uma entidade privada.
Após ler o artigo que não apresenta quaisquer "soluções" para o problema e após ler a lista das "soluções" sugeridas nos comentários fica ainda mais forte a ideia de que o Sesc é a melhor solução, a única. Sesc sempre será solução! Bem-vindo, novo Sesc!
forma simplista e paliativa para não se enfrentar o problema real do ABANDONO DO CENTRO pelos poderes MUNICIPAIS.
Excelente artigo. Concordo plenamente com o autor. Precisamos de ideias novas para revitalizar o Centro de São Paulo com URGÊNCIA.
Concordo com o autor da matéria, independente da qualidade do Sesc, precisamos de pessoas no local. Poderiam desenvolver um centro de inovação e incubadora de start ups, com jovens circulando pelo centro, consumindo novos mobiliários urbanos, trazendo bares, restaurantes, agitação para a região.
A questão não é o SESC em si, penso que é melhor um SESC que nada. Não podemos reduzir a área central somente a atuação do Sesc. A verdade é que faltam polÃticas públicas de "REVITALIZAÇÃO" (com R maiúsculo) que faça a região ser ocupada com cultura em geral, esportes, gastronomia, educação, turismo etc e tal.
Douglas, você costuma derrapar muito na sua inquietação em busca de uma solução estrutural para a derrocada do centro. Provavelmente as pessoas a frente desse projeto não são as mesmas responsáveis por repensar as caracterÃsticas urbanas de ocupação do restante do centro. É melhor termos uma unidade do SESC nessa região do que deixar o ponto como reserva de valor de um grupo de acionistas. Voce precisa adotar outra estratégia, se não você parece mais um partidário do quanto pior, melhor!
Se não fosse MUITO caro as desaproprirações, uma solução seria transformar esses espaços em área verde com a implantação de parques, praças, jardins.
As ações de reurbanização do Centro podem acontecer de forma paralela. É sabido que muitos prédios fechados são privados e os proprietários não tem interesse em vendê-los porque esperam uma valorização no bairro para negociação ou estão em testamento, etc. Desta forma, uma unidade do Sesc no Mappin é importante para que a degradação daquele ponto não ocorra. E a continuidade de projetos para reestabelecer o Centro são sempre bem vindas.
não eh essa a realidade e talvez precisasse buscar mais informações
Mappin, Mescla. São Paulo tinha loja Sears?
Sears Onde é hoje o shopping Paulista da praça Osvaldo Cruz
Tinha. Onde é o Shopping West Plaza, na Barra Funda
Sim, na praça Oswaldo Cruz, atual Shopping e na Ãgua Branca, com a primeira escada rolante do paÃs. "Satisfação garantida ou se dinheiro de volta" era o slogan da loja.
Sesc, não! A melhor solução, segundo o nobre articulista, é seguir o exemplo do edifÃcio Wilson Paes de Almeida. Lá, SIM, houve uma ótima conduta do poder público. Sesc, não! Wilson Paes de Almeida, SIM!
Sim, onde hoje é o Shopping Paulista.
Uma mistura de moradia popular com espaço de coworking e ainda aliar ações culturais poderia vingar bem. Sei que o espaço é restrito mas bons urbanistas saberiam fazer o projeto.
Abri o artigo achando que leria alguma proposta criativa, alvo que fosse um "a mais". Pelo visto era só um chilique. Atrair estudantes e empreendedores, tem algo muito errado nessa frase quando a realidade de um paÃs impõe tantos excluÃdos, excluÃdos mesmo, não essas categorias de "gente potencial", precisam de moradia. Não sei se o autor consideraria isso criativo o suficiente pra merecer atenção. Pela escolha de termos, acho que não.
Derruba tudo e construa uma praça
Vai ficar igual à praça da República,cheiro de m erda pra todo lado.
Douglas, qual seria a solução? Uma mágica do Harry Potter? Sim, um Sesc só não faz verão, mas pode ser um bom começo. Anos de abandono público e desmantelo capitalista não serão resolvidos por uma única unidade do Sesc, mas sim, na prática e simbolicamente pode ajudar. Precisamos antes de tudo ter um prefeito, um governador, os que aà estão são espantalhos. Depois inteligência e articulação entre sociedade e poder público. Podemos começar com uma série de debates promovidos pelo Sesc Mappin!
Bom dia, o articulista critica mas não propõe nada como solução e nenhum crédito de confiança é dado a 1 entidade com o histórico de bons serviços do Sesc..aiai!
Sesc, não! A melhor solução, segundo o nobre articulista, é seguir o exemplo do edifÃcio Wilson Paes de Almeida. Lá, SIM, houve uma ótima ação do poder público. Sesc, não! Wilson Paes de Almeida, SIM!
IncrÃvel como o autor fala, fala e não dá 1 sugestão concreta do que deveria ser feito. No máximo fala em medidas de estÃmulo. OK. Quais medidas?
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