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Jose Paschoal Pimenta
Sr. colunista, vestibulares de alto nível como Fuvest, Vunesp, Unicamp, Unifesp etc..são concursos e não cobram de seus estudantes "regrinhas bobas de gramática" e sim capacidade de interpretação e boa escrita. A generalização de seu texto é bastante negativa.
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Neli de Faria
No terceiro parágrafo, me recordei da professora do 4º ano primário, Jupira Ferreira Porres,Grupo Escolar Prof Lourenço Filho,Cornélio Procópio,1965, falei : me dê tal coisa. Ela: dê-me, Neli... olhei para a sua cara e pensei: uai, é eu que quero!, tranquei o pensamento e repeti a frase: me dê .Ela: dê-me Neli, e completou a frase com outra que jamais me esqueci:gente culta fala assim...!Nunca aprendi português, mas sempre quis ser culta . Gratidão,Dona Jupira! A língua evolui.
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Gustavo Barakat
Em linhas gerais concordo com tudo que você disse, mas sinceramente senti falta de mais exemplos. Em tempo: sou redator e já fui professor universitário na área.
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MAKOTO SHIMIZU
Adorei o texto! Há muitos chatonildos puristas da língua portuguesa, que acredito ser viva, e incorporar as novas palavras em uso deveria ser visto como natural, evolução, sem que isso implique em extinguir as existentes, que haja inclusão e tolerância, diversidade, em todos os sentidos! Nada pior do que ser agredido por quem se considere patrono da moral e trate como crime usar palavras como "todes"
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Nelson Pedro Silva
Makoto, concordo pleamente. Porém, faço acréscimo: não há nada mais lamentável quem, também, de coloco como patrono de uma nova moral a desconsiderar a norma culta como ultrapassado, velho e outros sentidos aparentados. Sinceramente, não leio placas ou textos escritos 13hrs, fico a me perguntar acerca dos motivos de não ter escrito 13 horas ou 13h. Abraço
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Nelson Pedro Silva
Makoto, concordo pleamente. Porém, faço acréscimo: não há nada mais lamentável quem, também, de coloco como patrono de uma nova moral a desconsiderar a norma culta como ultrapassado, velho e outros sentidos aparentados. Sinceramente, não leio placas ou textos escritos 13hrs, fico a me perguntar acerca dos motivos de não ter escrito 13 horas ou 13h. Abraço
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MARIO LUCIO CAMARGOS
Por kê nãw á uma grafia simplifikada e awternativa para eskrever nesta lingwa?
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João Gaspar Farias
Porque esta grafia com profusão de 'k' e 'w' é reservada para nomear povos originários. Esqueceste do 'y'.
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José Fernando Marques
Concordo com Sérgio Rodrigues, mas acho que lhe faltou - ou faltou a ele - humor na interpretação do desenho com "Te amo!". A resposta da menina já é uma gozação em cima do norma-curtismo.
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Sérgio Rodrigues
Não é. É norma-curtismo na veia. Procure o post.
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Fábio Nascimento
Maravilha, Sérgio. Obrigado.
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Elisabeth Dib Zambon da Silva
Que tempos, que costumes !! Basta a última reforma ortográfica. Convém não exagerar nas concessões a quaisquer modernidades. Caso contrário, teremos que aceitar a novíssima moda do uso indevido do pretérito imperfeito ao invés do pretérito perfeito. Em muitas páginas e telas é um tal de "eu apurava", "eu conversava", "eu falava" , além do uso da palavra simbologia no lugar de simbolismo.( J.Silva )
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Diego Rodrigues
Ja fui um norma-curtista, ate que conheci pessoas das letras na faculdade que me deixaram confuso com acusações de 'gramatiqueiro'. Ué, mas o que eles estudam então, pensei. Não tardei conhecer Marcos Bagno através de uma revista e ao ler seu livro entendi que língua eh viva, não tem dono, está impregnada de preconceitos e outros fatores externos, como históricos, de classe, e eh um terreno de disputa e de dominação. Bom ter uma coluna pra resistir à pataquada dos caçadores de regras.
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Fabrício Schweitzer
E seguimos sem conduzir nossos/as estudantes ao pensamento crítico sobre os mais variados e cotidianos discursos sociais. A Análise Crítica de Discurso tem muito a contribuir, inclusive ensinando norma culta ( não sendo este o seu principal objetivo, certamente). É lamentável que estudantes do ensino médio não sejam, em geral, capazes de ler, interpretar e argumentar criticamente.
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Eulalia Moreno
Salve Noel Rosa: (...) Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês. Tudo aquilo que o malandro pronuncia. Com voz macia é brasileiro, já passou de português(...). Tupi or not Tupi, já bradavam os modernistas de 22.Desde o advento do internetês, a Língua Portuguesa transformou-se em grunhidos e emojis. É fato.
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NILVA MARIA DE JESUS DE JESUS
Sérgio, como você é inteligente! Que artigo sensacional! Parabéns! Concordo plenamente com você. Com tanta destruição, poluição, retrocessos,violência, desamor, caos; por que preservar a língua? Vamos aproveitar também e pregar o nudismo, pra quê roupa ? Para quê tantas convenções? Pra quê regras, né Sergio? Para mostrar o nosso retrocesso, qualquer dialeto serve. Não somos mais tão racionais e responsáveis mesmo. Que pena.
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Diego Rodrigues
Receio que a Sra. Tenha feito uma interpretação equivocada. Sem regras não há língua, cada um fala a sua e ninguém se entende. Mas que regras são essas? Quem as define? Daonde são tiradas? Quanto tempo devem durar? E mais importante, a que propósito servem? Melhorar o entendimento da língua? Sua estética? Simplifica-la? 'Complexifica-la'?
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Alcides Castro
D. Jesus, acho que vosmecê não entendeu o texto.
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Carla C Oliveira
Muito bom!
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Até sei que zeugma é a elipse do verbo (rs), mas me parece nome de agente terrorista: agenteZeugma: já preparou as explosões?
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Marcos Benassi
Eita, sô, é capaz mêmo da gente sifú, mas não sei não: dá tanto trabalho essa decoreba que sou capaz de apostar que o cagaregrismo gramaticório tem esse milhão de seguidores e ninguém mais. E é chato pacaramba. Meu método desmetódico, tampouco creio ter muitos adeptos: a leitura furiosa de qualquer coisa que caia nas mãos, desde criança. A língua continuará a sobreviver e a mutar, coronaviva, que nem um vírus, cantava Laurie Anderson. As estátuas de sal, que fiquem a enfeitar seu caminho.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Ei Benassi, essa norma sua é bem interessante. Essa eu curto bastante. Dá mais trabalho para entender, mas como eu não curto GPS mesmo. Aquilo que facilita... complica. Valeu por relembrar Laurie Anderson.
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Ernesto Dias Junior
Devo ser muito burrinho. Fiquei sem saber o que é a tal norma curta.
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Ernesto Dias Junior
Marcão, rapaiiiz, e eu que vivo implicando com quem não sabe usar crase, e fico pluto quando jornalista não aprende números ordinais? "Estou aqui no 97 DP...".Mas me consolo com o Bucci no Estadão de hoje que me fez ir ao gúgou procurar "escópico". E viva a língua portuguesa.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
O autor está brincando também com o R do nosso Interiorrrr do centro-sul, que troca l por r. Norma-curta é exatamente a imposição de regras que ninguém usa no cotidiano.
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Marcos Benassi
Uai, caro Arnesto, "curta" é aquela que tem curtura, muita curtura. Mai tem, de pareia, arcance curto, e cheira que nem curtume. E que, de tanto cagá regra, num curte nada, senão o que escapa das nádega...
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Francisco Blazquez
O cartum pode não ser irônico, mas é uma piada! Piadas devem ser analisadas por sua pragmática, não devem ser levadas a sério, a própria situação do cartum só é verossímil se ele for aceito como piada, como meme. Até porque até coloquialmente o sujeito é quase obrigatório em PB, seria Eu te Amo. É um recurso, só isso. O objetivo é apenas reforçar um ponto da norma culta, que deve ser sim usado em textos formais.
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Nelson de Paula
Acho que a moça quis ouvir o sujeito da oração, uma declaração exige a primeira pessoa.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Te curto muito Sérgio Rodrigues, ou curto-te muito Sérgio Rodrigues? Sei lá, mas sei que você está sempre fazendo uns golaços ao estilo dos grandes craques que o futebol brasileiro já teve um dia. Mas voltando para a norma curta, esta eu não curto. Certa vez enviei uma crônica para uma colega de faculdade já mais graduada que eu e especialista em análise sintática. Minha intenção era que ela curtisse o texto. Mas ela me ligou dizendo de uma crase, meio que me esculhambando. Sigo...
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Perguntei: e o que mais você viu? Curtiu o texto? O conceito? A ideia? Ela não disse nada. Acho que é porque a norma encurta a capacidade de enxergar o que realmente importa no texto, e portanto impede que a pessoa curta ou reflita sobre ideias.
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Francisco Blazquez
Ou não Às vezes o silêncio é uma resposta caridosa. Costumo usar com os amigos.
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Sérgio Rodrigues
Esclarecimento importante: o cartum (reproduzido apenas parcialmente na ilustração acima) nada tem de irônico. Trata-se de uma lição internética que sustenta Amo-te como a única forma correta, conforme afirmo na coluna.
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Marcos Benassi
Tôrrico e Tôlôko, a dupla caipirotrágica que mora atrás de meu pâncreas - não à toa, peguei diabete - tem resposta na ponta da viola: Essa moça tão vistosa. Mar sabe que tá marsã. Dispensano a cantada. Do moço de tez louçã. É capaz de virá Tia. Sem sabê o que é amá. Deus que tenha compaixão. E ajude a expurgá. O demônio que encostô. E num pára de gorá. Os amor dessa mocinha. Que periga sorterá. Deus que ajuuuude essa moça... Pra que ela possa casááá!!
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Thiago dos Santos Molina
Como de diz no bom Bainês contemporâneo: Me deixe, vu!
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RICARDO BATISTA
Mais uma aula do professor Sérgio Rodrigues, inclusive de bom senso. Não sei se o cartum estava sendo irônico, mas se uma moça dissesse isso pra mim, eu responderia : também não te amo-te mais. E arremataria com o bordão do Tião Macalé : Ih, nojenta!
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Marcos Benassi
Não tem amo-te mais de jeito maneira, respectiva e conversivelmente! Vade retro, demônia cagaregrista! Hahahahah!
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Fabiana Passos de Melo
Ainda que não se use, acho importante conhecer algumas dessas normas que o autor supõe desnecessárias. E, brasileira que sou, continuo satisfeita de dizer que sou falante de língua portuguesa ao invés de brasileiro. Como já escreveu um certo Guimarães Rosa, toleima...só isso. Refiro-me a essa mania de querer desqualificar nossos vínculos com Portugal.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Os vínculos continuarão existindo e não a existir. Um dia brinquei com um colega português dizendo que ainda vamos colonizar aquele país e ele respondeu: "Já culunizam Vanderlei. Em minha cidad metad da pupulação é brasiléira". Recordemos que a cidade deles é uma daquelas minúsculas vilas portuguesas.
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gelson francisco da costa
Em que parte do texto ele disse isso? Releia o segundo parágrafo.
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Telma Saraiva
Não seria "amo-lhe", já que usamos a terceira pessoa do singular? Vixe...."amo-lhe" não dá, não.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Não. Afinal só se pode usar o tu.
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Wilerson Bessa
Obrigado, Sérgio Rodrigues! Que prazer ler esse texto! Vou mostrar à minha filha de 15 anos e esperar que ela retenha a lição vida acadêmica afora.
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Francisco Blazquez
No caso do cartum, acho que o autor do artigo passa ridículo por não entender a piada,logo ele que fala de interpretação de texto.
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Marcos Benassi
Né piada não, Francisco, é seríssimo: a moçoila acaba de perder um pretê sincero. É tragédia da boa.
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Francisco Blazquez
Sr. Daniel, muito profunda e substanciada sua observação, obrigado pela importante contribuição para a discussão do assunto.
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Daniel Barbosa
Quem passa ridículo és tu, leitor desatento!
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