Ilustrada > Livros com raiz indígena se espalham e põem em debate a mediação dos brancos Voltar
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Lembro da primeira vez que li o Munduruku, aos 6 anos de idade. Era o conto A Roupa Nova da Mulher Velha. Fiquei fascinado instantaneamente e, anos mais tarde, tive a honra de trabalhar com a reserva Pataxó da jaqueira, na Costa do Descobrimento, apoiando a causa indÃgena com dinheiro mesmo, não só com palavras. Literatura promove cidadania, pois nos dá acesso ao interior do outro - e percebemos que lá é tão mágico e caleidoscópico como é dentro de nós. Daniel, muito obrigado por isso!
É um mito o "bom selvagem" de Rousseau, adotado pelos intelectuais para os indÃgenas do Brasil. Em qualquer cultura ao redor do planeta há homens bons e maus, em maior ou menor grau. A violência também está presente na cultura indÃgena sul-americana. A cultura da guerra para conquistar aldeias vizinhas e raptar suas mulheres ”(pela biologia, com as devidas ressalvas, até se explica para evitar os efeitos nefastos da endogamia)... Sem falar no canibalismo. O repúdio à eugenia vale para todos.
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