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  1. Marcos Benassi

    Brunão, aquilo que o professor Antonio Lavareda escreveu aqui na folha algumas semanas atrás ainda me impressiona pela afiação da análise. Os quatro pontos que ele destrinchou explicam bem esse "empreendedorismo legislabóstico" que nos deixa a ver navios, em termos de Governo, e cifrões, quando se menciona atividade politica. O que seu Lavareda chama de "extrativismo", embora sempre tenha estado presente, agora assume a dianteira da missão legislativa, deformando a política profissional.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Parece excelente o artigo do Lavareda, mas acho que vai ao encontro do que afirmai no comentário abaixo. O umbigo de cada um é sempre a principal motivação, mas instituições bem desenhadas organizam a briga, e dão lugar a um embate democrático.

    2. Marcos Benassi

      Se houver interesse, o excelente artigo do professor da federal de Pernambuco tá aqui: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2023/03/modelo-viciado-leva-a-camara-513-empreendedores-individuais.shtml

  2. Alberto Melis Bianconi

    Eu me pergunto como um jornalista que cobre política pode se surpreender quando vê uma luta mais direta pelo poder. Caro Bruno, é disso que se trata quando se fala em política! Se esta parece rude, a responsabilidade é menos dos contendores e mais de instituições frágeis, mal desenhadas. Aliás, o conjunto das instituições, a miríade de partidos fisiológicos ou uma imprensa mais interessada em derrubar governos do que informar.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Marcos, o interesse público aparece quando o funcionamento das instituições penalizam a briga de foices.

    2. Marcos Benassi

      Caro Alberto, é verdade, a coisa em si não é de espantar um observador acostumado; todavia, cuidar do umbigo virou missão primeira, passou da conta. A briga de foice espantou o tal do "interesse público" da arena: parece que eu vi o coitadinho se escondendo debaixo da arquibancada. Sei não se não tomou algum golpe mortífero...

  3. marilza abrahão

    E o povo? Bom, esse é um mero detalhe! Os eleitores, miseráveis em sua maioria, seguem miseráveis e carentes do essencial que o dinheiro pode proporcionar e só será lembrado nas próximas eleições! Quem é por ele e suas necessidades!?!?!

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  4. José Eduardo de Oliveira

    Disputa pela grana dos otários dos eleitores. E só, ao final, uns esfregam as costas e outras coisas de uns e outros de umas e outras. Mas nunca ficam saciados, tarados eleitos são assim. Os nobres colegas e a nobres colegas, e como isso é sublime. Meu sonho. Mas estou praticando, estou cada dia pior.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Caro José Eduardo, peço licença para usar seu comentário como exemplo. O establishment em 2016 insuflou o antipetismo a ponto de condenar a prática política como um todo. Essa foi a onda que Bolsonaro surfou em 2018.

  5. jose carlos toledo junior

    Será que não daria pars fazer assim: a verba é do executivo que investe em projetos prioritários sob o manto de um plano nacional de desenvolvimento. Assim como a malha rodoviária de interstates americanas. Em cada localidade aparecem os deputados locais na inauguração, como se o projeto fosse deles parlamentares. O deputado aparece e ganha. O governo ganha. O povo ganha

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  6. Diva Negri

    O Congresso parece uma arena de briga!... Briga de cachorro grande! Que o Brasil consiga se salvar!

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    1. Alberto Melis Bianconi

      A política é uma briga, as vezes mais civilizadas, quando se submete a um conjunto mais firme de regras, outras vezes mais crua. Mas não existe política boazinha.

  7. Carlos Augusto Feres

    Mudam os governos, mas os políticos não . O objetivo final é sempre o dinheiro, com a desculpa de realizar obras para as bases... Será que ainda tem gente q acredita?

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