Errou o alvo, prezado Hélio. O foco não era a Isabel. Ao contrário, é correta a fala de Sílvio Almeida que a revogação foi um “grande serviço” à memória da monarca. Parte dos agraciados com a medalhinha da princesa estava mais para sinhô e sinhá do engenho ou capitães do mato. A princesa não merecia estar no peito dessa gente desprezível.

A monarquia no Brasil era constitucional, ou seja, não tinha a iniciativa de criar leis, somente aprovar ou revogar. O Brasil do pai e do avô de Isabel foi o último país no mundo a abolir a escravidão. Quem aprovou a lei foi a Câmara e o Senado, pois economicamente a escravidão era inviável, não tinha mais como comercializar e repor a mortalidade de escravos, que era elevada. Qual é então o mérito de Isabel?

Eles são assim mesmo: miúdos, mesquinhos e demagogos. "Serviço:" A "obra completa" ainda está sendo editada, à venda estão volumes.

Tinha que acabar com medalhas, títulos. Despedicio de dinheiro público. E com o dinheiro economizado, eduque o Povo, principalmente a Esquerda. Não se muda o passado direto do presente...ainda. Quem sabe um dia o Ser Humano conseguirá, aí peço: mande Cabral aportar em outro local. Deixe o atual Brasil para os povos originais. Certamente, estaria aqui. E até quando vai ficar a homenagem ao ditador Tito em São Paulo?

Entre aspas, do BdF 200 anos: “A troca da princesa branca pelo advogado negro é carregada de simbolismos. O movimento negro questiona o papel de "libertadora" atribuído à Isabel pela historiografia tradicional, que ignora toda a luta de negras e negros escravizados pela própria liberdade. Por sua vez, o advogado, escritor e jornalista Luiz Gama, é reconhecido como um dos maiores abolicionistas da história do país. “Deu pra entender? Claro que sim. JK

A Esquerda ama apagar o passado do presente.Por falta de conhecimento Histórico. Em São Paulo, modificou o nome do Minhocão de Costa e Silva para João Goulart, mas, subalternamente manteve o nome do Marechal Tito numa avenida. Talvez a Esquerda não sabe que o Marechal Tito foi um ditador da Iugoslávia,comandou, como todo ditador, com mão de ferro, por quase trinta anos. Será que é homenageado fora da Croácia? A Ditadura,aqui, era militar, mas, os presidentes a termo certo.

O Elio, como branco e italiano do andar de cima, passando pano na Isabel. No fundo acha q libertação dos escravos foi uma concessão aos negros.

O Elio, como branco do andar de cima, passando pano na Isabel. Branco e italiano. Francamente.

Hoje o mercado só tinha abobrinha, nada de chocolate. O Elio foi as compras com o Eremildo e encheu a cesta.

Ok, tbm acho que para reconhecer a luta dos pretos pelo fim da escravidão não é preciso jogar a Princesa na lata do lixo da história. Mas acho engraçado a crítica que o Élio faz como se Luiz Gama e a Princesa estivessem no mesmo patamar de reconhecimento nacional pelo abolicionismo. Não estão! Ainda hoje tem gente que acha que a escravidão acabou por obra dela; a Princesa teve todas as homenagens...por outro lado, quantos conhecem Luiz Gama? Pq a Princesa coadjuvante é ofensivo para os brancos?

Excelente texto! Enaltecer Luiz Gama não exigia tentar apagar Isabel. Ambos foram importantes. É a esquerda mostrando sua faceta bolsonarista e fortalecendo o nós contra eles. Viva Isabel e viva Luiz Gama, é impossível apagar o passado, felizmente.

Acho que o senhor tem razão, sêo Elio, até porque a Bozonéscia vulgarizou completamente as comendas e medalhas da República, concedendo-as a granel e sem rigor algum. Essa da Princesa, sei lá em qual estado de desmoralização se encontrava, mas não precisava ser deletada. Mas aquela do "mérito indigenista", arremessada a um monte de gente ano passado, poderia receber o mesmo tratamento: se é pra cancelar as medalhinhas, façamo-lo com todas as que foram vilipendiadas.

Sinto-me esclarecida e agradecida pelo texto. Achei o ato contra a princesa Isabel uma mesquinharia , mas agora o meu sentimento está subsidiado pelo conhecimento de Elio Gaspari.Obrigada.

Foi mesquinho é desnecessário. Lamentável essa mania de governos que se sucedem apagar a história de acordo com seus interesses. A homenagem a uma grandeza como a de Luiz Gama pode e deve ser festejada de muitos modos. Sem manipular

Excelente! Não é a toa que leio Gaspari a 30 anos

Elio, a referencia ao protagonismo dos negros em seu processo de libertação tem um enorme peso simbólico. Trata-se de evidenciar o fim do regime escravocrata como uma luta por direitos e não como uma mera concessão da elite branca.

No limite do besteirol, seculo XXI decepcionante não conseguimos avançar em nada.. Nem culturalmente muito menos politicamente..

O fato de a nobre princesa ter sancionado a lei abolindo a escravidão de seres humanos, não a faz abolicionista. Apenas seguiu o rito formal da lei. Não partiu dela nenhuma iniciativa contra esse ato monstruoso praticado por seres humanos de coloração branca detidos de caráter pernicioso, sem humanidade, sem moral, sem ética. Portanto, não me surpreendo branco defendendo branquices.

A coluna dominical do Elio Gaspari é essencial e incontornável. Simples assim.