Grande bebetto, de volta do sec dezenove

Lula fez muito em cem dias. A esperança de um país menos desigual voltou.

Prezadíssimo Frei Betto, o olhar benevolente não pode ignorar que para analisar o todo é essencial o espírito crítico. (Claudia F.)

Como sempre, Frei Beto analisa muito bem a nossa realidade política, social e econômica ao expor o atual governo Lula e seus desafios.

Lula é igual à democracia: não é perfeito, mas é o melhor que temos.

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Basta citar”mercado” no comentário , que a Fo lha o censura.

Perfeito Frei Beto.Realmente, para avançar ainda mais, necessária se faz a mobilização da sociedade para anular o apetite fisiológico dos parlamentares e do tal mercado,

Parabéns, Betto. Sim, passou por cima dos erros, a maior parte deles de retórica, assim como notou Benassi. Mas a ideia foi ressaltar os acertos. E são muitos. A direção geral do governo está correta. Governo é principalmente para a população pobre, dado que as elites não precisam de auxílio (são as donas do país, não?). Caro Frei, li seu romance "Minas do Ouro". Primoroso.

No balanço geral fica evidente os avanços comparados ao governo anterior, socialmente leproso. O fato do eleitorado brasileiro ter expandido a base da extrema direita dificulta em muito o trabalho do governo Lula, obrigando-o a negociar para além do razoável. Uma preocupação emergencial é combater os crimes ambientais que, aparentemente, por revanchismo, vêm aumentando em quase todos os biomas do país. A intervenção "transversal" no caso dos yanomamis serve de exemplo a ser trilhado.

Ôôô, Frei Betto, caríssimo, no meio de tanto resumo "copo meio vazio", é bom ouvir um mais cheio. Com erros, em sua maioria de retórica, tô mais do que feliz com o Luloverno (a comparação com a barbárie anterior favorece demais, é vero). Todavia, a mistura com uns bugalhos, por conta do butim multipartidário da coalizão eleitoral, traz alguma preocupação; também preocupa aquilo de que o Marcus Melo trata hoje aqui ao lado, a manutenção do negocismo tóxico do legislativo, umbilical até dizer cheg

Muito bem, como biógrafo oficial há décadas, continua fiel ao biografado, eliminando todos os seus possíveis e impossíveis defeitos de sua longa e profícua atuação política. Pena que não pode apodá-lo de mito e nem Deus, pois o primeiro, seria um triste plágio e o segundo feriria seus princípios religiosos e o Livro. Não é?

E Nicarágua? E Venezuela?

E a parte negativa desses 100 dias, que são várias, não serão citadas? - Jornalismo parcial?

Sutor, ne ultra crepidam